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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Petrobras
O maior problema da Petrobras, a defasagem do preço dos combustíveis, ficou sem uma explicação convincente da presidente da estatal durante a audiência pública no Senado. Aliás, o assunto foi pouco perguntado pelos senadores, que se concentraram mais no caso da compra da refinaria de Pasadena (EUA). Graça Foster, com uma terminologia excessivamente técnica, apresentou-se como uma indecifrável expositora, que tentou nos convencer que é normal uma empresa vender seus produtos abaixo do custo. Quanto à queda de valor de mercado das ações, é consequência da irresponsável política governamental de conter a inflação com artificialismos.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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O caso de Gesio Rangel de Andrade ("Estatal puniu gerente que se opôs à fraude, afirma viúva", "Poder", ontem), engenheiro da estatal que permaneceu na geladeira por se opor a superfaturamento no gasoduto Urucu-Manaus, é típico. Os honestos acabam escarnecidos. Sofre a empresa, o mercado de capitais, os trabalhadores que investiram seu precioso FGTS numa empresa em que acreditavam. Sofre também o Brasil. Ao governo, só resta tentar ocultar a verdade.
AMADEU GARRIDO (São Paulo, SP)

José Dirceu
Fiquei decepcionado ao ler a coluna "A Dirceu o que é de Dirceu" ("Opinião", ontem), de Eliane Cantanhêde, a quem sempre admirei. Não é pelo fato de defender José Dirceu, mas nunca vi antes a jornalista dedicar uma coluna inteira em defesa de um "injustiçado". Ou não existem injustiçados em nosso sistema carcerário? Se a defesa tivesse sido feita por Paulo Coelho ou por José de Abreu, por exemplo, até entendo, mas por Eliane Cantanhêde? Nem Lula nem o PT defendem José Dirceu. Que decepção!
EDSON SANT'ANNA, corretor de seguros (São Paulo, SP)

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O senhor José Dirceu, político experientíssimo e sagaz, cabeça pensante do PT, com advogado constituído e igualmente experiente, não precisa da intervenção --nem de jornalistas-- para ter seus pleitos judiciais apreciados. As várias ocorrências, envolvendo o réu nominado, talvez expliquem por que ainda não está cumprindo sua pena no regime semiaberto. O tempo da Justiça não é o tempo da notícia.
ANA LÚCIA AMARAL, procuradora regional da República aposentada (São Paulo, SP)

Israel e Palestina
O senhor Beni Sutiak (Painel do Leitor, ontem) não é coerente ao comparar --de maneira irônica-- os países que formavam a antiga Iugoslávia com o território palestino. A necessidade justa do povo judeu de um território nunca poderia significar a expulsão do povo palestino, já residente há séculos no local. Aceitar as coisas como estão é aceitar a falência do discurso e da relação entre humanos, além de prolongar infinitamente o problema.
ANTÔNIO VINÍCIUS FERNANDES (Santos, SP)

Greve da PM na Bahia
A Bahia passa por um momento difícil com a greve da Polícia Militar. Muitos ataques a lojistas e a pessoas comuns têm acontecido em shoppings e avenidas, principalmente na capital. Tudo isso demonstra a incompetência e a falta de compromisso do nosso governo em cuidar da sua população, além da forma descompromissada com que age com os anseios do seu povo. Aqui, sentimos falta de um chefe de Estado que olhe por nós, sem se esconder, como tem acontecido.
LEONARDO RIBEIRO FRAGA LIMA (Salvador, BA)

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É irônico que o governo do PT na Bahia tenha solicitado ajuda do Exército para conter saques em supermercados depois de decretada a greve da Polícia Militar baiana. O PT é que deveria ser contido por saquear o patrimônio público por meio do aparelhamento do Estado, como se vê no atual imbróglio da Petrobras.
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO, advogado (Belo Horizonte, MG)

Salários na USP
A carreira de um professor em uma universidade estadual paulista pauta-se por uma progressão composta de seis etapas em que o docente avança mediante a defesa de teses e concursos até atingir o cargo de professor titular. Acrescenta-se a isso o que ele incorpora legalmente ao seu salário de funcionário público, além de receber abono de permanência ("USP pagou acima do teto para reitor e outros 166 professores, diz tribunal", "Cotidiano", 16/4). É um salário, portanto, que aumenta em decorrência da sua atividade na universidade. Não questiono que a lei deva mudar, mas esclareço que altos salários são decorrentes de atividades desenvolvidas legalmente, e não por mazelas ou favorecimentos.
FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA, professor da Unesp (Rio Claro, SP)

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Quem é ou foi docente de uma universidade pública sabe da constante luta pela valorização profissional e para mostrar à sociedade a importância da geração e da aplicação do conhecimento. Uma notícia sobre os salários de professores da USP acima do teto constitucional é desalentadora, apesar das justificativas apresentadas. Nos momentos de paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho, somos todos solidários, não sem o constrangimento de conviver com esses casos. Enquanto alguns ultrapassaram o teto, muitos perderam o chão.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Violência nas estradas
Ao ler o editorial "Mão dupla nas estradas" ("Opinião", ontem), lembrei-me de quando comecei a ver caminhões bitrem, com até 30 metros de comprimento, rodando em estradas de mão dupla. Na época, eu me perguntava: quem seriam os "gênios" do governo federal responsáveis por esse absurdo? Se já era perigoso ultrapassar carretas com as estradas e os carros que tínhamos, que tal veículos com quase o dobro do tamanho? O resultado não poderia ser outro.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)


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