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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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José Dirceu
"O tempo da Justiça não é o tempo da notícia", escreveu ontem nesta seção a procuradora da República aposentada Ana Lúcia Amaral. Mas o tempo da Justiça no Brasil deixa muito a desejar, é lerdo em seu caminho repleto de casuísmos e incoerências. Não tenho a menor simpatia por Dirceu, mas o seu caso ilustra bem como nosso Judiciário deixa muito a desejar e chega a ser anacrônico em algumas ocasiões.
Alfredo Sternheim, diretor e roteirista de cinema (São Paulo, SP)

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Sou um advogado iniciante e nunca votei no PT. Mas também entendo que o STF decidiu no julgamento dos embargos infringentes que Dirceu não era chefe de quadrilha. O ex-deputado teria direito a passar a Páscoa com a família. De fato, Joaquim Barbosa está transformando-o em vítima.
Wilson R. Rosilho Júnior (Campo Grande, MS)

Petrobras
A impressão que tenho é que fomos roubados e ainda estamos tendo nossa inteligência desprestigiada. Os depoimentos dos presidentes da Petrobras, a atual e o anterior, são de uma desfaçatez que nos faz indagar se não existe Ministério Público e polícia em nosso desafortunado país.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Novo juiz do TRE-SP
O texto sobre Alberto Toron informa que ele foi advogado do ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP), dos ex-juízes Nicolau dos Santos Neto e João Carlos da Rocha Mattos, do ex-executivo de empresa ligada ao escândalo de cartel em São Paulo e foi, inclusive, presidente de conselho estadual na gestão Covas (PSDB). Mas o título que a Folha escolheu é "Advogado de petista no processo do mensalão é nomeado para TRE-SP" ("Poder", ontem). Essa seletividade tem a ver com a linha editorial do jornal ou com campanha partidária?
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

Doleiro
Na reportagem "Empreiteiras repassaram R$ 31 mi a firmas de doleiro" ("Poder", ontem) é afirmado que "em entrevista a O Globo', o presidente da Jaraguá reconheceu ter pago comissão ao doleiro". Esclareço que nunca paguei nem afirmei ter pago comissão a doleiro. A Jaraguá efetuou pagamentos à MO Consultoria referentes a serviço de consultoria comercial quando da licitação para a construção da refinaria Abreu e Lima (PE) após todas as verificações sobre a regularidade da empresa, como de praxe. E, na ocasião, eu não fazia parte dos quadros da Jaraguá. Admitir pagamentos decorrentes de uma relação comercial com a MO Consultoria é diferente de reconhecer ter pago comissão a um doleiro, o que a Jaraguá não fez.
Paulo Roberto Dalmazzo, presidente da Jaraguá Equipamentos Industriais (Sorocaba, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - Questionado sobre o pagamento de propina por meio da empresa do doleiro, o missivista disse a "O Globo", em referência ao seu antecessor: "Pode acontecer tudo [...] Eu posso responder pelos meus atos; pelos dos outros, não posso".

Gabriel García Márquez
As melhores letras da América Latina são sepultadas com Gabo. Ele morre aos 87, mas condena a literatura a cem anos de solidão e de luto por seu talento inventivo. Que sua herança intelectual nos renda grandes frutos.
César Caldas, cientista politico (Curitiba,PR)

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Morreu um dos grandes escritores do nosso tempo, estamos ficando órfãos de ídolos. Quem não leu "Cem Anos de Solidão", com sua magia linda e forte? Sua fantasia estimulada pelas chuvas em Macondo estimulando nossas fantasias até hoje relembradas. Gabriel García Márquez, a universalidade das palavras em sua obra será lembrada eternamente.
Terezinha Dias Rocha, poeta (São Paulo, SP)

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A narrativa de Gabo, pormenorizada e detalhista, é um passeio no tempo, por lugares, situações e personagens marcantes e únicos. Sua obra mostrou ao mundo a verdadeira América Latina.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

Salários na USP
"Uspiano" há 39 anos, concordo com o professor da Unesp de Rio Claro Francisco Manoel de Souza Braga (Painel do Leitor, ontem). O governador não necessita ser letrado, o cargo "cai em seu colo" por meio do voto, nem sempre o melhor candidato é eleito e nem precisa ser um grande administrador. Assim sendo, pode ser ilegal que um professor titular da USP tenha vencimentos maiores que o do governador, mas é perfeitamente justo.
Maurílio Polizello Júnior, farmacêutico responsável pela Farmácia Ensino da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP (Ribeirão Preto, SP)

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Talvez o leitor Francisco Manoel de Souza Braga não saiba --apesar de ser professor universitário--, mas um alto executivo com pós-graduação e que domine vários idiomas, que tenha trabalhado por 35 anos na iniciativa privada, recebe a bagatela de R$ 3.000 por mês do INSS.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

Religião
Li a coluna "Santa Ceia! Fica, vai ter bolo!" ("Ilustrada", ontem), de José Simão. Creio que o jornalista adora escrever coisas que julga engraçadas, porém, dessa vez, exagerou ao brincar com a fé cristã, mostrando seu desrespeito com Jesus Cristo, o que não é aceitável. Peço a José Simão que respeite a nossa fé procurando não fazer piadas de mau gosto com a religião.
Roberto Banhara Dias Cardoso (São Paulo, SP)

Infância
O colunista Contardo Calligaris ("As crianças e a morte", "Ilustrada", 17/4) faz importante apontamento para a visão idealizada das crianças e uma concepção de infância que buscamos preservar. Vale lembrar que ao brincar, contar e ouvir histórias, as crianças lidam com o conflito, o medo e a morte, dentre outros temas. Não se deve entender a brincadeira como simples manifestação da "infância sorridente", como sugere o autor.
Gabriel Douek, pedagogo (São Paulo, SP)


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