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Opinião

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Painel do leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Petrobras
Funcionários da Petrobras, na tentativa de amenizar a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff no aval que deu no caso da refinaria de Pasadena (EUA), vêm fazendo declarações para confundir os brasileiros. As responsabilidades deverão, sim, ser apuradas nesse caso.
Álvaro Muniz (São Paulo, SP)

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Seguramente, o artigo "Pasadena: mitos e verdades" (Tendências/Debates, 20/4), do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, foi devastador para a oposição. Mas ela ainda tem tempo para construir uma agenda que atenda às demandas do povo brasileiro, em vez de se autodestruir numa CPI eleitoreira.
Francisco Ramos (Brasília, DF)

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Até onde os escândalos, como o da má gestão da Petrobras, influenciarão os resultados da próximas eleição presidencial, só o futuro dirá. Mas o fato é que a opinião pública brasileira parece não mais estar abúlica, face as denúncias de maus feitos na gestão pública, o que é um avanço.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Carro híbrido
O professor aposentado da USP Milan Trsic mostra profundo desconhecimento sobre veículos híbridos (Painel do Leitor, 20/4). Em modelos híbridos não recarregáveis, a energia elétrica armazenada nas baterias vem das frenagens. Por isso, em modelos não híbridos, 100% da energia ligada ao seu movimento é jogada fora como calor, por meio dos freios, toda vez que ele precisa parar ou reduzir a sua velocidade. Essa energia recuperada nas frenagens pode ser usada para acelerar o veículo novamente, reduzindo o consumo de combustível. Ademais, o veículo híbrido pode perfeitamente usar um motor flex, a etanol ou a diesel.
Antonio Camargo, engenheiro químico pela USP (São Paulo, SP)

Pastor Everaldo
Fiquei estarrecido ao ler "O pensamento que o brasileiro espera" (Tendências/Debates, ontem), do pré-candidato à Presidência pelo PSC, pastor Everaldo Pereira. Como alguém tão sectário e defensor do conservadorismo pode querer pleitear uma vaga para governar uma nação que não vive sob a égide retrograda do século 15, mas, sim, numa democracia? Será que ele não sabe o que é um Estado laico? Parece-me que ele quer implementar um Estado Teocrático com a mordaça capciosa da religião.
Silvio Marcio Gomes Oliveira (Itapevi, SP)

Perimetral do Rio
A insensatez parece fazer parte da cabeça de muitos governantes. Na cidade do Rio de Janeiro, o caso mais emblemático é a demolição do elevado da Perimetral pela única "razão" de que "é feio". Na área portuária havia a solução de derrubar os velhos e abandonados armazéns e abrir novas vias. No centro da cidade, entretanto, o elevado é essencial para o escoamento do trânsito. Surpreende-me mais ainda a passividade da Câmara Municipal e de outras entidades.
Roldão Simas Filho, químico aposentado (Brasília, DF)

Universidades
O professor aposentado da USP Rodrigo Calado (Painel do Leitor, ontem) tem razão ao afirmar que os salários das universidades federais são ruins, espantando quem tem como ganhar mais em outros locais. Como as soluções possíveis, mas absurdas, são aumentar os salários de alguns ou os das federais em São Paulo, o certo é valorizar a carreira de todos os professores.
Carlos Brisola Marcondes, professor da UFSC (Florianópolis, SC)

Patentes
Muito oportuna a reportagem que aponta a inaceitável demora de até 14 anos na concessão de patentes no Brasil ("Brasil leva até 14 anos para garantir proteção a inovação", "Mercado", 20/4). Mas tão importante quanto a demora é a qualidade das análises que determinam se uma reivindicação pode ou não ser concedida. Durante 60 anos, usei o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual --mais de 100 patentes requeridas, mais de 40 concedidas. Reivindicações realmente inovadoras têm sido negadas, enquanto outras, cada vez mais absurdas, estão sendo concedidas. É necessário chamar a atenção para essa situação, vital para o desenvolvimento do país.
Luiz Antonio Ribeiro Pinto, engenheiro mecânico (Ribeirão Preto, SP)

Eduardo Campos
O deputado licenciado Walter Feldman (Painel do Leitor, ontem) tem razão ao estranhar o adjetivo "forasteiro" aplicado pela Folha ao pré-candidato Eduardo Campos. Na minha qualidade de baiano, assim como milhões de nordestinos e seus descendentes, relembrei os longínquos anos 50, quando, ainda adolescente, sofri com a onda de piadas preconceituosas contra "baianos", coisa inexplicável na atualidade, principalmente em um dos jornais mais respeitados do país.
Jarvis Viana Pinto, procurador de Justiça aposentado (Ribeirão Preto, SP)

Direita festiva
Na coluna "Por uma direita festiva" ("Ilustrada", ontem), Luiz Felipe Pondé afirmou que os jovens da direita liberal não "pegam" tantas mulheres quanto poderiam. Diferentemente dos jovens da esquerda, faltaria a eles um caráter mais festivo. Discordo da posição (ou reivindicação) do colunista. Hoje, a direita liberal tem a seu favor algo que a esquerda desconhece. Isso porque seus representantes inauguraram uma nova modalidade de "stand-up comedy", o "stand-up filosófico", que é capaz de atrair pequenas multidões. Quem sabe nesse diminuto universo não haja nenhuma gatinha lacerdista?
Sidnei Ferreira de Vares (São Paulo, SP)

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Ao rotular o homem de direita como liberal, o filósofo Luiz Felipe Pondé fala como se estivéssemos ainda no início do século passado onde a esquerda era o comunismo e a direita, o capitalismo. Hoje, sabemos que a chamada direita se identifica com conservadores como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a esquerda, com liberais como Jean Wyllys (PSOL-RJ). Só falta agora Pondé imitar Reinaldo Azevedo e chamar vanguardistas de comunistas, empacando o debate mais que necessário entre direita e esquerda.
José Reinaldo Baldim (Dourado, SP)

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