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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Diplomacia brasileira
Discordo do que pensa o chanceler da Suécia, Carl Bildt ("Abstenção do Brasil na crise da Ucrânia é atitude estranha", "Mundo", ontem), por uma simples razão: nós, brasileiros, sabemos discernir entre dois pesos e duas medidas. Vejamos: a Rússia, com consentimento da população da Crimeia, não pode "roubar" terras da Ucrânia. Mas Israel, sob a vista grossa da comunidade internacional, pode "roubar" e ocupar livremente terras alheias? A abstenção do governo brasileiro foi correta.
JOSÉ BENEDITO VERGINIO (Mogi Guaçu, SP)

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Carl Bildt estranhou a atitude do Brasil de se abster sobre a anexação da Crimeia pela Rússia. Não deveria. Quem conhece o Brasil sabe que nosso país sempre fica "em cima do muro". Somos uma nação covarde, que só pende para o lado que lhe dá menos problemas, ou seja, para nenhum.
MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)

Montadoras
As montadoras estão com os pátios lotados, a Argentina diminuiu a importação de veículos e o governo entra em campo para socorrer ("Crise? Que crise?", "Poder", ontem). Ninguém pensou em abaixar o preço, ou a lei da oferta e procura foi mais uma que "não pegou"? A indústria reclama --com razão-- da alta tributação, mas nem sequer cogita diminuir sua margem de lucro.
MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

Indústria farmacêutica
O editorial "Atraso Clínico" ("Opinião", 22/4), ressalta um assunto importante. Pacientes, médicos e especialistas em saúde concordam que realizar testes com novos remédios é bom para o Brasil. Como argumentos estão o acesso a tratamentos inovadores, a geração de trabalho e a capacitação técnica. O governo atrasa aprovações e requer salvaguardas que nenhum país exige. Contra isso, a comunidade médica lançou o movimento Aliança Pesquisa Clínica Brasil, cujo objetivo é debater o defasado modelo regulatório e encontrar soluções para destravar a pesquisa clínica no país. Seus integrantes estão no grupo de trabalho criado pelo Senado para tratar do tema.
EDUARDO MOTTI, médico e coordenador da Aliança Pesquisa Clínica Brasil (São Paulo, SP)

Caso Alstom
Sobre a reportagem "Ministério Público arquiva apuração contra procurador" ("Poder", ontem), que cita meu nome, é importante esclarecer que o Ministério Público suíço arquivou o inquérito por considerar satisfatórios os elementos que apresentei e que supriram as informações anteriormente solicitadas ao Ministério Público Federal brasileiro. Como frisou a reportagem, a investigação na Suíça não sofreu danos pelo atraso do lado brasileiro. O que importava ser analisado naquele país foi por mim esclarecido diretamente. Pela legislação suíça, o arquivamento representa absolvição. A recente emissão de certidão de "Nada consta" pelo Judiciário da Suíça comprova que, no que se refere a mim, a investigação está encerrada.
JOSÉ AMARO PINTO RAMOS, advogado (São Paulo, SP)

Dívida pública
No infográfico que acompanhou a reportagem "Dívida pública sobe mais em cidades-sede da Copa" ("Poder", 20/4), há um equívoco ao incluir Manaus entre as cidades-sede do Mundial que teriam contraído débitos com o governo federal para se preparar para o evento. Em minha gestão (2013-2016), nenhum centavo foi emprestado a Manaus. Os empréstimos, voltados para a infraestrutura urbana, foram contraídos em administrações anteriores. Apresentamos demandas ao governo federal desde maio de 2013. Foi prometido que seriam disponibilizados R$ 434 milhões pela Caixa, PAC e BNDES. Até o presente, nada disso se concretizou.
ARTHUR VIRGÍLIO NETO, prefeito de Manaus (Manaus, AM)

RESPOSTA DO JORNALISTA FELIPE BÄCHTOLD - A reportagem não se refere apenas à gestão atual na cidade, iniciada em 2013. Tanto o texto como o infográfico informam que o levantamento tem como base dados do Banco Central de janeiro de 2012 a janeiro de 2014. Ao longo desse intervalo de dois anos, a dívida de Manaus com o Tesouro Nacional e com bancos públicos passou de R$ 138,8 milhões para R$ 142,4 milhões.

Estádios da Copa
Ao contrário do que muita gente pensa, a expressão "fazer nas coxas" surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções daquele tempo, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas ficavam largas, outras finas, nunca resultando em um tamanho uniforme. Foi dessa forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo malfeito, como os estádios construídos para a Copa do Mundo do Brasil, que estão sendo feitos nas coxas, aos trancos e barrancos.
JATIACY FRANCISCO DA SILVA, consultor de negócios (Guarulhos, SP)

Genocídio armênio
Rememoramos hoje, com amargura, o 99º aniversário do genocídio ocorrido em 24 de abril de 1915, quando 1,5 milhão de armênios foram brutalmente assassinados por determinação do governo turco-otomano. No Brasil, cerca de 100 mil armênios (e seus descendentes) anseiam o reconhecimento do genocídio pelo governo brasileiro, como já o fizeram outras nações.
KRIKOR BOYACIYAN, médico e membro da Academia de Medicina de São Paulo (São Paulo, SP)

Brasil-Portugal
Como bom descendente de imigrantes portugueses, e ciente do significado da cultura na construção de nossa identidade, concordo com o professor Ives Gandra da Silva Martins quanto à valorização das influências lusitanas ("Dia da comunidade luso-brasileira", Tendências/Debates, 22/4). Mas isso não significa que devamos deixar de lado nossas raízes e traços particulares, começando por reconhecer que a nossa história não tem início apenas em 1500, quando se comemora a chegada dos portugueses ao Brasil.
LEOPOLDO ROCHA SOARES (Ribeirão Preto, SP)


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