Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Reajustes
Dilma Rousseff anunciou a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda ("Dilma corrige tabela do IR e aumenta Bolsa-Família", "Poder", ontem). Estamos sendo lesados, uma vez que a correção do IR não é aplicada de acordo com a inflação. Pagamos a cada ano mais IR porque nossos salários são corrigidos pela inflação. Será que teremos no futuro um governo competente, honesto e menos demagógico --como é o aumento de 10% do Bolsa-Família--, que priorize nossa educação?
PAULO A. L. FIGUEIREDO (Bragança Paulista, SP)

-

Em meio a queda expressiva na intenção de voto para sua reeleição, e ao escândalo estapafúrdio na Petrobras, a presidente Dilma apela para a tradicional base eleitoreira do PT com o anúncio do aumento do Bolsa-Família. Seria de bom tom o governo não subestimar tanto a inteligência do povo pois esse tiro, de moralidade duvidosa, pode sair pela culatra.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

Ayrton Senna
Tem razão Mauro Paulino quando diz que "Senna atingiu um caráter mítico"("Ayrton Senna é o maior ídolo do esporte", "Esporte", ontem). Fernando Pessoa, no poema "Ulisses", diz que o próprio sol não tem vida, mas é ele que dá vida à Terra. Assim é Ayrton Senna: não existe mais, porém "a lenda se escorre/a entrar na realidade", e vai inspirando a existência daqueles que o têm como ídolo e dos outros que souberam transformar suas vidas após a sua morte em 1994.
GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)

-

Senna ouviu o grito do poeta Píndaro, que incitava os atletas olímpicos com a frase "torna-te o que tu és"--isto é: avante, supera teus últimos limites. Por isso ele foi consagrado como nosso herói brasileiro, único e insubstituível.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Futebol brasileiro
Tostão é mesmo brilhante ("Aula de contra-ataque", "Esporte", 30/4). Ao comentar a transferência do jogador Alan Kardec do Palmeiras para o São Paulo, ele saiu do lugar comum, deu opinião contrária à da grande maioria. Até quando os dirigentes do nosso futebol pagarão valores exorbitantes para os treinadores e jogadores, estes muitas vezes apenas medianos? Acredito que a resposta seja: até a falência total do nosso futebol.
LUIZ ROCHA (Guarulhos, SP)

Entrevista da 2ª
Michael Sandel ("Camarotes de VIPs são ameaça ao espírito democrático", "Entrevista da 2ª", 28/4) apontou como as multas podem corromper princípios que pretendemos preservar. Essa discussão é oportuna na questão do racionamento de água, em São Paulo. Quem gasta em excesso agora será multado. Porém, tal medida não mudará a postura dos esbanjadores habituais, que podem pagar. Pode, sim, selecionar por critérios econômicos quem poderá consumir ""e até desperdiçar-- mais água.
SÉRGIO CERSOSIMO (Carapicuíba, SP)

Policiais
Manifestações de preocupação, por parte da imprensa, com os seres humanos que servem à polícia são muito raras. Já li textos na Folha defendendo até mesmo sua extinção. O artigo de Ruy Castro ("Pessoas dentro da farda", "Opinião", 30/4) deveria servir como ponto de reflexão àqueles que julgam a parte pelo todo e, a partir de casos isolados, partem para a crítica desmedida a uma instituição que luta diariamente --com recursos muitas das vezes escassos-- por um pouco mais de segurança à nossa sociedade.
JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

-

Brilhante o texto de Ruy Castro. Se há erros em ações policiais (e eles ocorrem), que sejam apurados. Mas parece que nossa sociedade virou de cabeça para baixo e há muita gente que, aparentemente, prefere conviver com traficantes e bandidos.
KLEBER KAPLAR (São Paulo, SP)

-

A maioria dos vícios policiais nasce do descaso político e da falta de interesse no estudo sobre o papel da polícia na sociedade. Há, de fato, lapsos praticados por governantes vaidosos ou abusados, que desejam uma organização policial a seu serviço. O questionamento que deveria se feito é: a polícia existe para a proteção do Estado e de seus "donos", para sua própria garantia (corporativamente) ou ela se destina à proteção dos indivíduos e da coletividade?
BISMAEL B. MORAES, mestre em direito pela USP (Guarulhos, SP)

Crise na USP
No editorial "A crise de sempre na USP" ("Opinião", ontem), faltou mencionar que a universidade chegou ao descalabro completo não por conta dos 90 dias da administração atual, mas também pelos quatro anos de esbórnia administrativa anteriores. O ex-reitor João Grandino Rodas foi indicado pelo ex-governador José Serra, que alegou não ter informações suficientes sobre Glaucius Oliva, primeiro colocado na lista tríplice. Cobrar mensalidades é não só acobertar péssimas administrações mas também punir a sociedade, jogando-lhe a conta do malfeito.
SERGIO D. CAMPOS, professor da Universidade Federal de São Carlos - campus Sorocaba (Sorocaba, SP)

-

O ensino e a pesquisa realizados pela USP são benéficos para toda a população. É fundamental que haja uma readequação da sociedade às dificuldades financeiras agora enfrentadas. Alunos provenientes de famílias com condições financeiras devem pagar mensalidades pelo privilégio de terem seus filhos estudando na universidade.
THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor livre-docente em genética médica da USP (São Paulo, SP)

Haitianos
É desumano como as autoridades paulistas estão falando dos refugiados haitianos ("Haitianos são despejados em SP, diz secretário de Haddad", "Cotidiano", 29/4). Tão sofridos, eles só querem ter novas condições para poder ter uma vida digna. O Acre há muito tempo proporciona recepção e tratamento a milhares deles. Agora, São Paulo os trata como mero problema de despejo?
JAIRES ÁVILA PIRES (São Paulo, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página