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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Discurso de Dilma
Em seu pronunciamento na véspera do Dia do Trabalho ("Dilma corrige tabela do IR e aumenta Bolsa Família", "Poder", 1º/5), Dilma me permitiu entender para que serve o centro da meta de inflação. Deve ser apenas e tão somente indicador do reajuste (demagógico) da tabela do Imposto de Renda, já que o IPCA, que serve para o reajuste dos salários, anda acima do centro da meta. A cada ano só restará ao contribuinte assalariado pagar mais IR, como já vem ocorrendo.
Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG)

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Não acho que Dilma tenha usado o espaço que lhe é de direito para fazer propaganda eleitoral. Mas acho que a Folha, sim, está se antecipando à campanha e tomando posição ao usar sua Primeira Página para dar uma "colher de chá" a Aécio Neves, do PSDB ("Dilma mente sobre reajuste do Bolsa Família, diz Aécio", ontem). Quero ver o que vai dizer sobre isso a nova ombudsman do jornal.
Mara Chagas (São Paulo, SP)

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O editorial "País das maravilhas" ("Opinião", ontem) deveria ser o discurso da oposição, pois desmonta, com embasamento, todas as afirmativas da presidente. Não se deve permitir que dinheiro público e um cargo outorgado por milhões de votos sejam usados em beneficio eleitoreiro e pessoal, principalmente contra os outorgantes. A oposição está recebendo de graça a munição de que necessita para acabar com os desmandos. Resta saber fazer um bom uso disso.
João Israel Neiva (Belo Horizonte, MG)

Aborto
Hélio Schwartsman ("Entre a lei e a moral", "Opinião", ontem) nos leva a uma saudável reflexão: talvez a questão do aborto concirna mais ao livre-arbítrio e à saúde pública do que a qualquer outro motivo. Faltou dizer que o Código Penal também prevê outra hipótese em que não se pune o aborto: quando a gravidez resulta de estupro (artigo 128, inciso 2º). Embora o legislador não tenha deixado claro o motivo pelo qual descriminalizou a conduta, opino no sentido de serem as razões sanitárias e psíquicas (apontadas pelo colunista), motivos mais que razoáveis.
Érico Reis Duarte (São Paulo-SP)

UPPs
Oportuno o artigo "Buda", de Fernanda Torres ("Ilustrada", ontem), ao afirmar que as UPPs não podem ser uma farsa. Não o seriam se o governo do Rio,com interesses eleitorais, tivesse implantado antes da chegada da polícia melhorias como saneamento básico, creches, estruturas de esporte e lazer etc. Tais despesas seriam menores do que o gasto com segurança pública.
José Reinaldo Baldim (Dourado, SP).

Poluição sonora
Veículos e motocicletas são uma das principais fontes de poluição sonora na cidade ("Dá para fazer menos barulho?", "Cotidiano", 28/4). Haddad poderia encaminhar à Câmara projeto estabelecendo limites de ruído ambiental, com severa punição aos infratores. Marcos Abrão (São Paulo, SP)

Mensalidades na USP
Em uma sociedade avançada, como a que duramente temos lutado por construir, todos podem pagar pela educação --e pagamos através de impostos, cujo destino é objeto de controle público, especialmente sobre os que recebem a missão de geri-los. A Folha, pela sua história em defesa de uma sociedade democrática, jamais deveria defender o aprofundamento da desigualdade social defendendo o ensino pago na universidade pública, como o fez no editorial "A crise de sempre na USP" ("Opinião", 1º/5).
Paulo Capucci, ex-presidente da Associação Paulista de Saúde Pública (São Paulo, SP)

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As universidades norte-americanas adotam as doações anuais de ex-alunos como uma forma de auxílio ao seu caixa. A USP deveria fazer o mesmo. Tais recursos poderiam ser dirigidos às obras de expansão da universidade (novos laboratórios, salas, equipamentos para a pesquisa etc.) e à manutenção dos seus atuais edifícios. A generosidade é um grande remédio contra as dificuldades da vida, e a USP deveria se beneficiar do carinho e da gratidão que seus milhares de ex-alunos e ex-alunas nutrem por ela.
Bruno Roberto Padovano, professor Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (Santana de Parnaíba, SP)

Futebol brasileiro
Enquanto não houver uma regulação que obrigue a gestão responsável nos clubes de futebol a adequar as despesas de forma proporcional às receitas, continuaremos a presenciar o endividamento indiscriminado nos balanços dessas entidades (Painel do Leitor, ontem). Sem a criação de mecanismos que possam punir tanto os maus gestores como as entidades esportivas, abordaremos apenas situações paliativas e de interesses duvidosos, geralmente políticos.
Eduardo Conde Tega, executivo da Universidade do Futebol (São Paulo, SP)

Assessor de Mantega
É motivo de desconforto a reportagem "Assessor de Mantega suspeito de receber propina vai processar acusador" ("Poder", 1º/5). Ela apresenta a declaração do advogado Fábio Medina Osório, defensor de Marcelo Fiche ("Anne Paiva desmentiu em depoimento à Polícia Federal que tivesse repassado qualquer recursos a Marcelo Fiche") inserindo depois a declaração da delegada da PF Fernanda Costa de Oliveira ("Não sei de onde esse advogado tirou isso. Aqui ela deu o depoimento confirmando os fatos, mas corrigiu os valores envolvidos. Disse que entregou R$ 20 mil"). Em seu depoimento à PF, Anne Paiva diz que jamais encontrou ou conheceu Marcelo Fiche, nem lhe entregou dinheiro ou vantagem econômica, contrariando, assim, informação divulgada pela Folha. Após ouvir a delegada, o repórter deveria ter falado com os advogados de Fiche, antes de atacar sua credibilidade.
Jussara Martins, assessora da Medina Osório Advogados (Rio de Janeiro, RJ)

REPOSTA DO JORNALISTA DAVID FRIEDLANDER - No depoimento à Polícia Federal, Anne Paiva diz que entregou o dinheiro a um intermediário, funcionário do Ministério da Fazenda, e afirma que o destinatário era Marcelo Fiche.

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