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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Manifestações
Tardiamente se protesta contra a Copa do Mundo ("A 35 dias da Copa, país tem série de protestos em capitais", "Poder", ontem). Agora que os estádios estão com mais de 90% das obras concluídas, os movimentos de rua parecem ser inócuos. Deveriam ter sido realizados em 2007, quando do anúncio da realização do Mundial. Ali seria o momento exato para mostrar ao mundo que o Brasil tem outras prioridades e carece de grandes investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura urbana.
JOSÉ EDUARDO AMANTINI, prefeito de Itapuí (Itapuí, SP)

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Todos os anos o governo bate recordes de arrecadação, mas a população não está auferindo benefícios disso. Corrupção, burocracia, folha de pagamento que limita investimentos e obras públicas desconectadas das necessidades dos cidadãos são alguns exemplos do mau uso do dinheiro dinheiro público. As manifestações são eloquentes nesse sentido. Com o dinheiro gasto em estádios para a Copa seria possível, por exemplo, diminuir muito o déficit de moradias no Brasil.
SÉRGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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Sou contra a Copa mas, neste momento, às vésperas do Mundial, temos que respeitar os estrangeiros que vêm para cá e mostrar que, acima de tudo, amamos nosso país, nosso futebol e que somos patriotas. Depois do evento, mostraremos nas urnas que estamos cansados de tanta corrupção.
ROSANE CAMINHOTO ROTONDO (Londrina, PR)

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O título da excelente coluna de Ruy Castro, "Fifa-se" ("Opinião", ontem), foi mais do que apropriado, diante das exigências da poderosa Fifa para a realização da sua Copa no Brasil. A mercantilização e a corrupção da Fifa com o governo conseguiram uma coisa impensável: que nós, brasileiros, torçamos contra o Mundial.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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A verdade é que estamos "fifados" desde a escolha do país para sediar a Copa do Mundo. Agora, é hora de torcer para que não nos "fifem" ainda mais. Talvez ainda possamos nos organizar. Quanto antes melhor.
CLAUDIA MATARAZZO (São Paulo, SP)

Ciência sem Fronteiras
Rogério Meneghini ("O avanço da ciência brasileira", Tendências/Debates, ontem) destaca que o Ciência sem Fronteiras concedeu 49.067 bolsas no exterior. Porém, a pós-graduação é que mereceria incentivos. Dentre os 241 pesquisadores brasileiros mais destacados em biologia, química e física, segundo a plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 213 fizeram doutorado ou pós-doutorado no exterior. A politicagem é a principal inimiga da nossa ciência.
AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

Datafolha
Pesquisas têm apontado para um clima "mudancista", comparável apenas ao ocaso do governo FHC ("Aécio sobe, e chance de Dilma ser reeleita no 1º turno diminui", "Poder", ontem). No final do ciclo tucano, havia desemprego recorde, inflação de dois dígitos e vulnerabilidade externa. Agora, após 12 anos de governos petistas, temos pleno emprego, diminuição da pobreza e reservas próximas dos US$ 400 bilhões. Um número significativo de pessoas quer as tais mudanças com Dilma ou com Lula. Seriam bem-vindas pesquisas qualitativas que buscassem explicar o tipo de mudança o eleitor quer.
SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

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O jornal conclui que Aécio Neves reage, porém Dilma ainda não pode ser descartada. Isso me lembra um antigo comentarista esportivo que, às vésperas de jogos clássicos, prognosticava: o clube A deve ganhar, mas B pode surpreender e um empate não está fora de cogitação. Sempre acertava.
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

Plano Diretor
Ao contrário do que afirma Fernando Mello Franco ("O que está em jogo no Plano Diretor", Tendências/Debates, 7/5), o Movimento Defenda São Paulo tem contribuído com críticas e propostas concretas, devidamente protocoladas, para a formulação do Plano Diretor --o que pode ser comprovado em nosso blog (bit.ly/lccosta). Temos o dever de questionar as diretrizes que o projeto acabou incorporando, apesar de conter propostas irrefletidas que impedirão à cidade de se tornar funcionalmente eficaz, socialmente justa, ambientalmente sustentável e politicamente governável, função essencial de um Plano Diretor competente.
LUIZ CARLOS COSTA, diretor de planejamento do Movimento Defenda São Paulo e membro do Conselho Municipal de Política Urbana (São Paulo, SP)

Jair Rodrigues
O Jair Rodrigues cantava "Tristeza" sorrindo, pedindo com alegria que ela fosse embora. E conseguia. O sorriso no rosto era a sua marca. Agora, de repente, ele se foi. Por muito tempo, será difícil a tristeza ir embora.
PEDRO LUÍS DE C. VERGUEIRO (São Paulo, SP)

José Dirceu
José Dirceu, que lutou pela redemocratização do país, está sendo moralmente linchado e perseguido pelos órgãos de comunicação. Se há filas imensas para familiares verem os presos, a culpa é de quem administra o sistema ("Filha de Dirceu fura a fila para visitar o pai", "Poder", ontem). Para alguns, direitos humanos significam regalias. Todos sabem que o sistema prisional brasileiro é desumano, mas quem deveria colocar o dedo na ferida e tomar providências acha tudo muito normal.
VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

Legalização do jogo
Questionável o apoio do leitor Olavo Sales da Silveira (Painel do Leitor, ontem) à liberação do jogo. Seria bom saber se os potenciais R$ 15 bilhões em arrecadação compensariam a má utilização do dinheiro público e o vício causado pelo jogo, que destrói famílias.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)


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