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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.Leia mais cartas na "[Folha]":http://www.folha.comp(divisor). -

Mensalidades na USP
Estou em desacordo com Hélio Schwartsman ("O buraco da USP", "Opinião", ontem). Acredito que o governo paulista pode e deve aumentar a porcentagem do ICMS arrecado que é repassado à USP e não cobrar mensalidades. Vejo a universidade como um grande projeto de desenvolvimento social, cultural e intelectual do Estado de São Paulo e do Brasil. Com tantas descobertas feitas em todas as áreas do conhecimento --que podem beneficiar toda a população-- a USP deve ser mantida pelo governo, sem cobranças, assim como seus hospitais, clínicas, laboratórios, museus, bibliotecas etc.
Anderson Cirino da Silva, estudante de letras da USP (Arujá, SP)

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O tema das mensalidades é polêmico, não tabu. Ainda não li nada nesta Folha sobre novas formas de administração que levem a USP a superar seus problemas administrativos --apenas propostas para tapar o buraco, cobrando da sociedade, de novo, por tudo o que está lá. O problema não está em um médico recém-formado ganhar 15 vezes mais do que quem não fez ensino superior. Ele estudou uns 8 anos para isso. O problema é da má administração e de governos que ignoram o ensino, em qualquer nível.
Sergio Dias Campos, professor da Universidade Federal de São Carlos (Sorocaba, SP)

José Dirceu
Ao martirizar Dirceu, obstruindo de forma irregular o direito à pena no regime semiaberto ("Barbosa veta saída de Dirceu para trabalhar fora da cadeia", "Poder", ontem), Joaquim Barbosa não só confirma o caráter político do julgamento do mensalão, mas também dá ao réu oportunidade de desmoralizá-lo mediante recurso ao plenário do STF, que revogará sua decisão com base na jurisprudência.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

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Difícil entender como uma leitora critica a lentidão do sistema de entrada de milhares de visitantes da Papuda (Painel do Leitor, ontem). A possibilidade do tráfico de celulares, drogas e até armas existe. Estivesse ela numa longa fila na alfândega de algum país estrangeiro certamente não reclamaria e não acharia correto se o parente de alguém famoso tivesse privilégios. Exigir um tratamento menos degradante, sim. Justificar o furar a fila, não.
Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

Jornada de trabalho
Em 2010, recebemos Dilma na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de SP como candidata à Presidência que se comprometeu com a pauta trabalhista, que defendia a redução da jornada de trabalho. Lemos que Dilma foi aplaudida por empresários ao dizer que é contra a jornada de 40 horas semanais ("Dilma rebate críticas sobre suposta falta de diálogo", "Poder", 9/5). Difícil seria ela dizer isso a uma plateia de trabalhadores. A redução da jornada não é somente para gerar emprego. Ela contribuirá para diminuir acidentes e doenças do trabalho (diminuindo gastos do INSS e empresas), aumentar a produtividade e proporcionar aos trabalhadores mais tempo para qualificação, lazer e família.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de SP (São Paulo, SP)

Eleições
Não é possível que no país não esteja acontecendo algo de bom. As notícias publicadas são sempre de casos assombrosos do ponto de vista financeiro, político e social. Isso contraria qualquer a lei de probabilidades. Os veículos de comunicação já estão em campanha política indireta. O povo está de olho. Até as eleições, provaremos a falência dos institutos de pesquisas, e que as agências de análise de risco que fabricam dados totalmente distorcidos sobre o Brasil.
Paulo Sérgio Rodrigues Pereira (Rio de Janeiro, RJ)

Justiçamentos
Parabéns a André Singer por sua coluna "Brasil?" ("Opinião", ontem). Ela tocou na essência da principal demanda da sociedade. Que os políticos de plantão --e principalmente os candidatos-- se atentem à sua sugestão de refletir profundamente sobre este tema, para incluí-lo no contexto de suas políticas públicas.
Luiz Antonio Pereira de Souza (São Paulo, SP)

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A polícia conseguiu identificar alguns dos monstros que lincharam a dona de casa Fabiane Maria de Jesus ("Polícia identifica 5º suspeito de linchamento", "Cotidiano 1", ontem). Além dos autores diretos da barbárie, esse crime teve muitos incentivadores, cujas mãos também considero sujas de sangue. Em busca de audiência a qualquer preço, jornalistas recorrem ao discurso demagógico e leviano da autodefesa da sociedade, que na verdade se trata de autodestruição. É inadmissível que, sob o manto da liberdade de expressão, se encondam arautos de pretensos justiceiros.
Elder dos Santos Verçosa (Brotas, SP)

Machado de Assis
Simplificar "O Alienista", descomplicá-lo, como pretende Patrícia Secco, é menosprezar quem não está acostumado a ler ("Machado pra burro", "Ilustrada", ontem). Todos nós aprendemos lendo bons autores. Porque negar tal oportunidade aos que se iniciam na leitura? Quem garante à simplificadora que seus pretensos leitores são menos inteligentes que ela?
Paulo Francisco da Costa Aguiar Toschi (São Paulo, SP)

Maconha
Frederico Garcia ("Dois séculos de argumentos", Tendências/Debates, 7/5) parece estar realmente em total descompasso com as ideias e tendências atuais a respeito da maconha. Mostra-se também como um aterrorizador social, ao dizer que a cannabis gera delírios e alucinações como consequências comuns aos usuários, sem especificar a que estudos se refere. Quais são esses estudos, professor?
Geraldo César Rocha (Juiz de Fora, MG)


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