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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.Leia mais cartas na "[Folha]":http://www.folha.comp(divisor). -

Disputa eleitoral
A reportagem "Rejeição ao voto obrigatório sobe para 61% do eleitorado" ("Poder", ontem) revela a descrença da população na política e as baixas expectativas de melhorias nos serviços públicos. Estamos nos sentindo desprezados por quem nos representa e vítimas de acordos feitos por conveniência partidária. Infelizmente, fala-se em votar no "menos pior" --e a concorrência nesse quesito é forte.
Fabiano Cavalcanti Mundim (Brasília, DF)

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Além da rejeição ao voto obrigatório, lemos que 16% do eleitorado votaria em branco ou anularia o seu voto se a eleição fosse hoje. Não se aborda o fator mais profundo e significativo: não se faz democracia com votos obrigatórios. Essa contradição básica, instituída em nossa Constituição, destitui o processo democrático eleitoral da livre representação e da livre escolha. Cria a principal distorção de uma eleição: o voto inconsciente, o voto "só porque é obrigado votar" e estimula o desinteresse. Obrigatoriedade eleitoral não é democracia, é ditadura fantasiada de democracia.
Moacir Amaral, médico (São Paulo, SP)

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Ao ler a reportagem "Aécio busca maior exposição na TV com anúncios regionais" ("Poder", ontem), fiquei indignado. Foi triste perceber que a população ainda está muito ligada às propagandas eleitorais para escolher quem irá comandar a nação pelos próximos quatro anos. Os eleitores não podem simplesmente escolher um político por suas propagandas. É necessário que se pesquise sobre seu passado e suas propostas. Na minha opinião, Aécio quer atingir as pessoas mais desinformadas e que ainda não têm candidato.
Bruno Bandiera, estudante do 1º ano do ensino médio (São Paulo, SP)

Juros brasileiros
A coluna de Henrique Meirelles é sempre interessante. "Pecados nada originais" ("Opinião", ontem), no entanto, deixou a desejar porque implicitamente sugeriu que somos condenados a uma eterna política de juros altos. Teria sido mais proveitoso dizer, com todas as letras, que ou somos condenados a ter juros altos ou que só poderemos abandoná-los quando fizermos x, y ou z. O que não é possível é ver essa acomodação a uma realidade bizarra que se vive no Brasil, com juros incompatíveis com uma sociedade que quer crescimento.
Francis Augusto Medeiros, advogado (Oslo, Noruega)

Machado de Assis
Dentro da linha de raciocínio da escritora Patrícia Secco ("Machado pra burro", "Ilustrada", 10/5), que propõe alterar a forma do texto de Machado de Assis a fim de garantir maior acesso ao conteúdo, que tal desgeometrizarmos "Guernica", de Pablo Picasso? Se a forma é sério entrave, passemos como rolo compressor por cima dela e a arte será apenas conteúdo. Machado e Picasso são artistas de primeira grandeza porque traduziram ideias e sensações em elaboradas formas. Cabe ao espectador compreendê-las para que a equação da arte se consolide.
Adalberto Gomes (Itapevi, SP)

Dorival Caymmi
Ruy Castro nos mostra que mestre Dorival Caymmi já praticava o que, décadas depois, o sociólogo italiano Domenico De Masi conceituou como "ócio criativo" ("A falsa preguiça", "Opinião", 10/5). Cada canção de Caymmi é um joia rara que precisou de muito tempo para ser lapidada --quem sabe, em sua rede?
Dorivaldo Salles de Oliveira (São Paulo, SP)

Copa do Mundo
Não me surpreende que Abilio Diniz peça para que mostremos um país ordeiro e vendável na Copa ("O Brasil e a Copa", Tendências/Debates, ontem). Isso seria bom para seus negócios e para seus amigos políticos. O que me constrange é que ele, junto com outros grandes empresários, fique calado e impassível diante de tanta corrupção e dos devaneios de nossos governantes. Seria melhor se cobrasse deles mais seriedade.
Fábio Rodrigues de Sousa (São Caetano do Sul, SP)

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Não é preciso ter muito discernimento para perceber que a Folha torce para que a realização da Copa do Mundo não seja bem-sucedida. Há uma contaminação do tema com a proximidade da disputa eleitoral. Se não houvesse pleito neste ano, a postura seria outra. Em 2013, houve a Jornada Mundial da Juventude, com milhões de peregrinos, e não vi nenhuma manchete na "Primeira Página" prevendo dificuldades para os turistas estrangeiros.
Hélio de Sousa Reis (Guarulhos, SP)

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Fiquei maravilhado ao ler a coluna "Plebiscito para megaeventos" ("Esporte", ontem). Juca Kfouri informa que, em países de Primeiro Mundo, a população é consultada antes de realizar uma Copa ou uma Olimpíada. Em vez de festas, o que atualmente vemos no na preparação para o Mundial é a tensão e a indignação da população brasileira. Enquanto protestos são organizados contra o evento, o governo garante que, no fim, tudo valerá a pena e sediaremos a "Copa das Copas".
Eduardo Andrade Motta (São Paulo, SP)

Política sobre drogas
O editorial "Declínio proibicionista" ("Opinião", ontem) é claro e realista. É impossível o Brasil persistir na atitude inútil de criminalização das drogas. Deve-se criminalizar o traficante, mas o usuário merece, sim, tratamento e orientação. Punição não cura dependentes químicos. A legalização da maconha no Uruguai, acompanhada de campanhas educativas, deve ser um modelo a ser copiado por outros países. Basta de hipocrisia social e sofrimento aos dependentes e suas famílias.
Maria Ines Prado (São João da Boa Vista, SP)

Mensalidades na USP
Muito sensata a opinião de Hélio Schwartsman ("O buraco da USP", "Opinião", 10/5). Com meus impostos, ajudo a pagar a universidade pública para um grande número de estudantes oriundos de famílias abastadas, que frequentaram as melhores escolas particulares do ensino médio e, por isso, tiveram maiores chances de obter uma vaga. Por outro lado, como tantos outros cidadãos brasileiros, tenho de pagar faculdades particulares para minhas filhas.
João Bosco Gabrich Giovannini, professor (Santa Luzia, MG)

Tomadas
Muito interessante a reportagem "Tomada lá e cá"("Turismo", 8/5), que informa que somente a África do Sul adota tomadas do mesmo padrão que o brasileiro. Estive lá no mês passado e tal fato me passou desapercebido. A ausência de justificativas mais técnicas, no mencionado texto, não dirimiu minha suspeita de que o padrão adotado no Brasil a partir de 2010 teve motivações comerciais. Seria interessante divulgar as reais vantagens do padrão, pondo fim à dúvida dos usuários que tiveram despesas adicionais com as mudanças.
Carlos Gonçaves de Faria (São Paulo, SP)


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