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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Greves

Faço parte de um grupo que herdará os problemas da sociedade atual. Creio que devemos tomar a greve dos motoristas e cobradores de ônibus --ato que conseguiu prejudicar milhares de trabalhadores, lotar metrôs e travar o trânsito-- como um diagnóstico da nossa cidade ("Motoristas encerram greve após 48 h de caos", "Poder", 22/5). O episódio mostra a falta de investimento em infraestrutura, de diálogo entre o governo e outros setores da população e, principalmente, entre sindicatos e trabalhadores. Isso mostra como são tratadas as questões de infraestrutura pela administração pública.
LUÍSA MONTIEL HIRAKI, estudante do terceiro ano do ensino médio (Carapicuíba, SP)

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Parece-me que essa greve, como bem colocou Haddad, foi uma clara tentativa de sabotagem ao seu governo, uma vez que o acordo entre sindicato e trabalhadores já havia sido feito. Porém, parte da oposição inventou a paralisação na surdina, gerando transtornos e o maior congestionamento do ano.
ABIDAN HENRIQUE, estudante (Embu das Artes, SP)

Política econômica

É muito fácil falar mal do governo. Difícil é reconhecer que o Brasil é um verdadeiro canteiro de obras, cujos resultados aparecerão em poucos anos; que temos pleno emprego, mercado interno pujante e crescimento contínuo da renda do trabalhador; que construímos uma reserva de quase US$ 400 bilhões; que este governo, em suas ações, decidiu privilegiar os mais pobres, e não os rentistas e os especuladores, como quer Alexandre Schwartsman ("Paraíso nada perdido", "Mercado", 21/5) com suas previsões catastrofistas, que nunca se confirmam.
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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Perfeito o artigo de Fernando Rodrigues ("A Onda", "Opinião", 21/5). Parece premonitório e analisa perfeitamente a situação atual, na qual somos influenciados pelo imediatismo. Depois falamos que não temos estadistas que governem olhando para o futuro. É um artigo para ser guardado e conferido no futuro.
NICOLA GRANATO (Santos, SP)

Planos econômicos

Em vez de alarmar os leitores com o terrorismo do Banco Central, o jornal deveria ser mais isento e informar que, na verdade, não haverá aumento nos ressarcimentos, mas, sim, que os bancos é que estão tentando reduzir o percentual desse valor, já provisionado pelas instituições financeiras ("STJ decide pró-poupador sobre prazo para juros", "Mercado 1", 22/5). Se houvesse perigo no sistema bancário, o Credit Suisse não teria recomendado a compra de ações de bancos, mesmo considerando provável a vitória dos poupadores.
ORSON MUREB JACOB (Assis, SP)

Operação Lava Jato

Ao contrário do que afirma o editorial "Competência e pressa" ("Opinião", 21/5) e a reportagem "Ministro recua e mantém presos doleiro e outros 10" ("Poder"), não há nenhum indício de envolvimento do meu nome nas investigações da Operação Lava Jato. Em mais de 30 mil páginas do inquérito policial, não há um registro sequer de mensagem ou conversa minha gravada com os envolvidos, dentro do longo período em que telefones e outros meios de comunicação dos principais envolvidos foram grampeados. Ao homem público é exigido comportamento exemplar, transparência e, principalmente, submeter-se às críticas. O compromisso com a liberdade de expressão, porém, impõe também à imprensa isenção e cuidado para que a reputação de pessoas não seja execrada através de editoriais e notícias influenciadas pelo impacto das manchetes ou pelas preferências eleitorais.
CÂNDIDO VACCAREZZA, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - O nome do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) aparece nos documentos relativos à Operação Lava Jato. Foi citado inclusive pelo ministro Teori Zavascki para defender a remessa dos autos ao STF (Supremo Tribunal Federal). O editorial e a reportagem mencionados não afirmam que existem, até agora, indícios de envolvimento do deputado com a prática dos crimes investigados.

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Por que o STF e a oposição não encaminham um projeto ao Congresso para eliminar esse famigerado foro privilegiado, herança da ditadura, e não compatível com o sistema democrático atual? Afinal, quem ainda tem dúvidas de que roubo, corrupção, peculato não são assuntos relativos à constituição brasileira e que, portanto, devem ser julgados pela Justiça comum, e não pelo STF?
SÍLVIO BELAS (São Paulo, SP)

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Não duvido de que o próximo passo seja anulação de todo o inquérito por causa de algum detalhe apresentado de forma errada pelos investigadores. É muito dinheiro desviado (R$ 10 bilhões) e muita gente poderosa envolvida.
DANIEL ROCHA (Santo André, SP)

Datafolha

Na a reportagem "Para 73%, protestos geram mais prejuízos do que benefícios" ("Poder", 22/5), 43% dos paulistanos se dizem contra a Copa do Mundo e 90% acreditam que existiu corrupção em sua organização. Se isso é verdade, por que só 43% são contra a Copa? O dado demonstra um total descaso da população no que se refere à corrupção. Tal situação reflete a apatia do povo com a coisa pública, passividade de quem está "deitado eternamente em berço esplêndido".
GUSTAVO POZZI, professor de filosofia (São Carlos, SP)


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