Folha de S.Paulo

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Copa do Mundo

Fantástica a colocação de Fernando Rodrigues em sua coluna "Passado e futuro" ("Opinião", 18/6). "O real legado da Copa é mostrar como o Brasil melhora em dias de jogo. Param todos os governos --federal, estaduais e municipais." Seria perfeito se houvesse Copa nos 365 dias do ano, todos os anos, até que aparecessem governantes de verdade, não os que temos por aí.
MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)

-

Luiz Felipe Scolari está muito longe de ser um grande estrategista. A seleção brasileira de futebol que ele dirige é um time pragmático e pouco criativo, apesar de contar com bons jogadores. O pior é que quando corretamente interpelado pela imprensa sobre suas limitações e de sua equipe, mostra-se irônico e mal-educado. Ganhando ou não a Copa do Mundo, espero que a CBF troque o técnico do selecionado por alguém pelo menos mais educado.
MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

-

A seleção da Espanha veio para a Copa só para me dar prejuízos. Errei todas as apostas e perdi dinheiro nos bolões em que participei. Espanha nunca mais!
ROSANGELA BAROLLO SFORCIN (São Paulo, SP)

-

A reação de Dilma às vaias que recebeu no primeiro jogo da Copa deixou bastante clara a sua impopularidade. O pior é que posteriormente ainda se achou no direito de "atacar" o povo, chamando-o de opositores, como se a Fifa tivesse vendido os ingressos do jogo só para eles.
NILTON DE FREITAS GUIMARÃES (Rio de Janeiro, RJ)

SUS

O artigo "As duas portas do SUS" (Tendências/Debates, 19/6) mostra que ninguém merece um Judiciário como o nosso. Quando "a vida não tem preço, mas a vida de alguns tem menos preço que a vida de outros", alguma coisa está muito errada. Parece que os membros do Judiciário estão sofrendo de discalculia [distúrbio neurológico] ou querem mesmo é quebrar o Brasil.
RUTE BEVILAQUA (São Paulo, SP)

FGV

Em relação ao texto "Em guia on-line, FGV aconselha manifestantes a se camuflarem", ("Poder", 19/6), a Fundação Getulio Vargas esclarece que somente a sua administração superior pode emitir opinião de caráter institucional. Portanto, a FGV não referenda como suas as informações publicadas na reportagem.
SERGIO QUINTELLA, vice-presidente da FGV (Rio de Janeiro, RJ)

-

É lamentável que a FGV recomende e dê dicas, em guia on-line, para que as pessoas se camuflem em protestos. Tudo para "garantir" a liberdade de expressão das pessoas, segundo a coordenadora do projeto. Liberdade e responsabilidade andam juntas. Só pode protestar de cara limpa quem assume a responsabilidade de fazê-lo. Esse guia, portanto, incentiva a irresponsabilidade e a bandidagem, e as autoridades deveriam tomar as devidas providencias contra a fundação.
MARISA HEREDIA (Ribeirão Preto, SP)

Chico Buarque

Brilhante a análise de Luiz Fernando Vianna ("Boa como antes, obra atual de Chico não fala com o presente", "Ilustrada", 19/6). Tempo triste este em que o maior compositor popular brasileiro e maior autor de musicais nacionais, segundo Bibi Ferreira, é agredido nas chamadas plataformas digitais. A internet, de fato, foi uma grande invenção. Pena que seja tão mal frequentada.
EDGARD SOARES (São Paulo, SP)

-

Achei a reportagem um desrespeito total. O autor praticamente só falou do ódio de alguns por Chico. Tenho Facebook há anos e nunca vi ninguém criticando o cantor. Perguntei a amigos e, pelo contrário, me falaram de pessoas postando músicas dele. Ele é um artista que representa muito bem o Brasil lá fora, que mostra o que este país tem de melhor: arte, música e criatividade. O autor do texto poderia até ter falado que há pessoas que não gostam do Chico, mas não fazer uma análise inteira sobre o assunto.
VIRGINIA GADEA (São Paulo, SP)

-

Lenda viva e eterna que carrega a cada obra o poder constituinte da inteligência, da emoção e, principalmente, da sensibilidade. Parabéns, Chico Buarque!
REBECA GELSE RODRIGUES, psicóloga (São Paulo, SP)

Motoboys

A lei que obriga o pagamento de adicional de 30% aos motoqueiros profissionais tende a gerar desemprego. A elevação do valor das entregas pode provocar grave retração no mercado. Além disso, quem faz a profissão ser perigosa são eles. Se não circulassem com tamanha ousadia pelos corredores e seguissem à risca o Código de Trânsito, não haveria grande periculosidade.
JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

Joaquim Barbosa

Constrange a ingenuidade dos que choram a "saída" de Joaquim Barbosa. Truculência e intolerância nunca fazem bem. Relembro àqueles que se lamentam que "JB" quer dizer Joaquim Barbosa, não Justiça brasileira!
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

-

O ministro Barbosa está coberto de razão ao abandonar seu posto de timoneiro no Supremo. Política no Brasil nos dias de hoje só interessa realmente a bandidos e eleições, a corruptos.
SÉRGIO ROBERTO J. FRANCO (Bebedouro, SP)

Educação pública

Os professores Francisco Foot Hardman e Alcir Pécora falsearam algumas questões no artigo "100% escola pública" (Tendências/Debates, 19/6). Nunca ouvi nada do governador Geraldo Alckmin contra a autonomia financeira das universidades públicas do Estado de São Paulo, que também defendo. Na questão da USP, quando em artigo aqui na Folha falei de gestão foi de gestão pública, e não privada. As entidades públicas podem ter boa gestão, não apenas as privadas, o que não significa qualquer posição contra o ensino gratuito nas universidades públicas.
ANDREA CALABI, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)