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Copa do Mundo
Os exemplos de torneios passados trazidos pelo sociólogo Ronaldo George Helal ("Torcedores politizados", "Opinião", 21/6) não oferecem uma boa comparação com a questão política que envolve a Copa de 2014, que foi promovida e preparada, desde o início, pelos governos petistas. Portanto, uma vitória da seleção desta vez será usada pelo governo atual e trará um sentimento de otimismo em relação ao país, que beneficiará a situação. O que se está fazendo é o velho e bom pão e circo, que funciona desde a Roma antiga, na modalidade Bolsa Família e Copa do Mundo.
Louise Borer (São Paulo, SP)
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Apesar de a grande imprensa brasileira ter se esforçado ao máximo para atrapalhar a realização da Copa no Brasil, ela está sendo realizada com bons resultados e num clima de festa que deve estar incomodando muito o pessoal "do contra''. A grande mídia nacional vai ficando cada vez mais desacreditada.
Antonio A. Barella (Valinhos, SP)
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Parabéns ao futebol sul-americano pelo bom desempenho na primeira fase da Copa do Mundo. Nos confrontos contra os europeus, os sul-americanos vão goleando até aqui por 5 a 1, fora o baile. Entre os europeus, Espanha, Inglaterra e Itália são uma decepção enorme, com as duas primeiras eliminadas precocemente. Rumo ao sonhado hexa!
Renato Khair (São Paulo, SP)
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O técnico Felipão deveria se espelhar no exemplo da Costa Rica, que tem jogadores humildes e que não ganham salários milionários como os nossos. Arrogante com a imprensa após o empate com o México, Felipão nem parece o mesmo dos comerciais de TV: disse à imprensa que classificar ou não a equipe é assunto dele. Humildade é tudo, Felipão, espelhe-se na Costa Rica.
José Pedro Naisser (Curitiba, PR)
Xingamentos a Dilma
Li muitas tentativas de explicar a insólita agressão à presidente Dilma na Arena Corinthians, mas a de Marcelo Tas ("Copa", 20/6) superou todas. Tentando fazer gracinha com coisa séria, Tas não só repete o vocábulo chulo como também quer fazer crer que seu uso é comum em ambiente familiar, citando a própria avó. Não creio que tal comportamento seja típico dos lares brasileiros.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)
Queimadas
Moro em Ribeirão Preto, que está cercada pela cana de açúcar. Foi determinado por decreto que não se poria fogo para queimar a palha nos terrenos planos. Acontece que o decreto não vem sendo obedecido: desde o início da safra estamos sendo premiados com chuvas de fagulhas da queima da cana. E como limpar isso? Usando a água do aquífero Guarani. Se passearmos pela cidade, veremos as pessoas com os esguichos abertos. Vejam a incoerência: escovamos os dentes com um copo da água para economizar, mas somos obrigados a gastar o precioso líquido na limpeza.
Nedyr G. Braga (Ribeirão Preto, SP)
Manifestações
O governador Geraldo Alckmin tem que determinar o fim das passeatas e manifestações nas vias públicas. As vias públicas são de todos: não podem ser de alguns. Ele pode liberar no máximo alguns espaços fechados, e por tempo determinado, como o Sambódromo do Anhembi.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
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Se queremos que a situação de segurança pública no Brasil não descambe de vez, a direção do Movimento Passe Livre tem que ser imediatamente processada, civil e criminalmente, pelas depredações do protesto de 19 de junho. Eles se comprometeram com a segurança e não cumpriram o compromisso. Pobres de nós, cidadãos honestos, cumpridores de leis e pagadores de impostos. Não somos minoria, mas não temos tempo de fazer barulho suficiente para sermos ouvidos, pois temos que trabalhar!
Armando Farhate (São Paulo, SP)
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Inadmissível a ingenuidade da Polícia Militar paulista em acreditar no ofício do Movimento Passe Livre solicitando a não intervenção na manifestação de 19/6. Desde que os protestos começaram, a população está cansada de saber que a probabilidade de qualquer evento desses descambar para o vandalismo é altíssima.
Luciano Harary (São Paulo, SP)
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Acreditar que a Polícia Militar fez um "acordo" com o Movimento Passe Livre e seus "black blocs" e ficou ingenuamente afastada da manifestação é o mesmo que acreditar que existem coelhos de Páscoa que põem ovos de chocolate! Não tenho a menor dúvida em afirmar: a oposição não está gostando nada de ver que tudo o que se falava contra a Copa não está se materializando. Já começou o jogo sujo.
Marcelo Fernando Ferrari (Santos, SP)
Crise na USP
A estrutura administrativa das universidades paulistas não é apenas arcaica --é feudal. Na sociedade feudal universitária existe uma clara divisão entre os docentes e os não docentes. Muitas funções que poderiam ser exercidas por funcionários qualificados ficam nas mãos dos docentes por uma reserva de mercado. Um funcionário não docente, formado na melhor escola de administração do mundo, está impedido de concorrer ao cargo de diretor, mas um professor que não gerenciou nem sequer um carrinho de pipocas pode chegar a ser reitor.
Tiago Raimundo da Silva (Guaratinguetá, SP)
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