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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Copa do Mundo

A agressão em Neymar foi claramente intencional, e não culposa ("Após entrada do colombiano Zuñiga, Neymar fratura a 3ª vértebra lombar e está fora da Copa", "Copa 2014", 5/7). Não há "risco permitido" nem "consentimento implícito" dos jogadores em serem agredidos pelas costas, quebrar a coluna e poderem ficar paraplégicos. Inquérito policial e ação penal para apurar crime de lesão corporal grave são medidas juridicamente viáveis. Zuñiga perdeu os freios inibitórios e violou não só as regras do futebol, que não é MMA, como também a proibição legal de que a ninguém é dado agredir outrem. O direito desportivo não afasta a incidência do penal em casos extremos.
ROBERTO DELMANTO JUNIOR, advogado e conselheiro da OAB-SP (São Paulo, SP)

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Ao perder Neymar, o Brasil colheu o que plantou. No começo da partida contra a Colômbia, Fernandinho fez uma bela falta em James Rodríguez. O atacante colombiano quase não conseguiu ficar um minuto em pé. Se era para marcar forte a Rodríguez, porque não marcar forte a Neymar? As armas são as mesmas, só mudam os brutamontes. Infelizmente, no futebol ainda prevalece a lei do "bola por bola, olho por olho, dente por dente".
ARTUR MENDES (Campinas, SP)

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Neymar foi vítima de uma conspiração. Estão fazendo de tudo para que a seleção brasileira não seja campeã do Mundial.
ROGÉRIO ITOKAZU (São Paulo, SP)

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A Fifa errou ao colocar um juiz inexperiente para apitar o jogo contra a Colômbia. Ele errou ao não considerar o campo como seu tribunal e assumir a sua autoridade. De que servem mensagens sobre racismo se outras violências são consideradas banais?
MARIA ESTER DE FREITAS, professora (São Paulo, SP)

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Neymar é vitimado por lance violento, e isso se torna uma comoção nacional. Agora, dois trabalhadores morrem após a queda de um viaduto em Belo Horizonte, vítimas da negligência do poder público, e isso não passa de mera notícia de jornal. Na cultura de massa, vale o que disse o escritor George Orwell em seu livro "A Revolução dos Bichos": "alguns são mais iguais do que os outros".
JOSÉ PAULO SCHNEIDER (Rio de Janeiro, RJ)

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É incrível a dureza com que foram tratadas as reações dos jogadores da seleção brasileira no jogo contra o Chile. Thiago Silva tem sido chamado de covarde porque teve a hombridade de se recusar a bater um pênalti, por não se julgar em boas condições. As referências às seleções passadas não se sustentam. Em 1958, homem não chorava. Se isto acontecesse, ele seria insultado. Ninguém também usaria uma chuteira cor de rosa, como as que existem hoje. Contra o Chile, os jogadores mostraram exatamente como se sentiam. Nada mais saudável.
DAISY APARECIDA CLEMENTINO DE SOUZA, socióloga (São Paulo, SP)

Tragédia em BH

Interessante o raciocínio do governo federal ("Gestão Dilma teme que acidente afete humor com a Copa", "Poder", 5/7). Quando se inaugura uma obra, mesmo que inacabada, o mérito é sempre de Dilma. Mas quando ocorre uma tragédia, como a do viaduto de Belo Horizonte, o governo (sem mencionar Dilma) não tem nenhuma responsabilidade. O exemplo citado de "cobrar de um banco, que financia um projeto, a responsabilidade por ele não ter dado certo na sua parte executiva" demonstra desprezo com a nossa inteligência.
RENATO MINELLI FIGUEIRA, professor universitário (Belo Horizonte, MG)

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Pergunto ao leitor Daniel Louzada da Silva (Painel do Leitor, 5/7), que criticou a vinculação da queda do viaduto com a Copa, se ele não acha que os bilhões gastos com o Mundial não deveriam ser investidos em saúde e educação? Ao que ele chama de mau jornalismo prefiro chamar de papel responsável da imprensa em denunciar um projeto imoral do governo federal, com claro objetivo de perpetuar-se no poder.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

Disputa Eleitoral

Quase um bilhão de reais serão gastos para a eleição do novo presidente ("Teto de gastos dos presidenciáveis se aproxima de R$ 1 bi", "Poder", 5/7)? Claro, quem investe nos candidatos vai querer algo em troca. É aí que mora o perigo. Quem vai controlar esses valores? Isso é vital para as coisas começarem a melhorar no Brasil e combater a corrupção.
ANTONIO JOSE GOMES MARQUES (São Paulo, SP)

Eduardo Giannetti

A coluna "Copa e eleições" ("Opinião", 4/7) ilustrou bem o momento que estamos vivendo. Oxalá dispensássemos às eleições a mesma participação e energia direcionada ao futebol. Mudaríamos o Brasil, e não deixaríamos que prevalecesse a política do "pão e circo".
MÁRCIA HELENA BARRETO DEMARCHI (Rio Claro, SP)

José Dirceu

Ninguém imaginaria que José Dirceu fosse trabalhar para diminuir o tempo de sua pena. Mas as regalias de que desfruta são uma afronta aos presos comuns, e um grande deboche ao STF, que lhe concedeu privilégios --mesmo que essa não fosse a intenção. Em se tratando do PT tudo é possível. Depois que chegaram ao poder, sentem-se livres de qualquer compromisso com a ética.
LEILA E. LEITÃO, pedagoga (São Paulo, SP)


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