Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Copa do Mundo
Ao ver as manifestações de apoio a Neymar, é impossível não pensar em Lais Souza. A ginasta, que disputaria a Olimpíada de Inverno, quase morreu e hoje luta para recuperar os movimentos. Como brasileira, compreendo a comoção com o problema de Neymar porque o futebol é uma paixão nacional, incomparável a o que sentimos por outras modalidades. Ficaria mais sensibilizada ao ver que o tratamento dado a dois atletas que representam nosso país é o mesmo ou proporcional à gravidade que apresentam.
SYLVIA ANGELINI, arquiteta (Jundiaí, SP)

-

A seleção que mais comete faltas acabou sendo vítima dessa estratégia, quando Neymar foi agredido de forma criminosa. A atitude de Zúñiga só é possível quando os nervos estão exaltados de ambos lados. Uma Copa de alto nível técnico, talvez a melhor dos últimos 30 anos, foi manchada pela atitude antidesportiva e desumana do colombiano.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

-

Em resposta ao ator Paulo Betti (Painel do Leitor, 7/7), não vejo problema ético em se treinar um goleiro só para defender pênaltis. No handebol, isso também ocorre. No vôlei, atletas entram em quadra somente para melhorar o bloqueio ou sacar. Mérito do técnico da Holanda, que teve essa "sacada" genial e inovadora. Quanto aos adversários, que treinem melhor seus cobradores.
ROGERIO DE REZENDE GONZALEZ (Gurupi, TO)

-

Muito certa Elena Landau ao dizer que Felipão é um "senhor sisudo, que impõe em campo um futebol sem inspiração e sem graça" ("Sem ele", "Opinião", 7/7). Espero que Bernard, menino com "alegria nas pernas", entre no lugar de Neymar. Alguém de bom senso deve explicar a Neymar que "infiltração" é um procedimento apenas para tirar a dor e a inflamação e trazer conforto, e não um procedimento curativo para que volte ao campo hoje --e abrevie sua carreira amanhã. Que não se cometa o crime de o colocarem para jogar antes do tempo adequado para sua recuperação completa.
MOACIR AMARAL, médico (São Paulo, SP)

Roubos em São Paulo
Sobre a coluna "Chame o ladrão" ("Poder", 7/7), de Ricardo Melo, acreditamos que o autor esteja, na melhor das hipóteses, desinformado. Tentar desqualificar as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública, notadamente as que apontam quedas nos homicídios, é propor uma discussão rasa sobre tema complexo. No caso dos homicídios, a redução é atestada por entidades internacionais, como a ONU, e corroborada pelos indicadores do SUS. Sobre a reportagem "Capital puxa epidemia de roubos; Estado bate recorde" ("Cotidiano", 6/7), lamentamos que o texto tenha omitido dados relativos a roubos de documento e celulares, que representam quase dois terços do total.
LUCAS TAVARES, coordenador de comunicação da Secretaria da Segurança Pública de SP (São Paulo, SP)

Disputa eleitoral
A Copa é um sucesso e isso incomoda aos tucanos. Eles tentaram trazer grandes eventos para cá, mas, por incompetência, não conseguiram. Agora, o candidato do PSDB diz que estão se apropriando politicamente da Copa ("Campanha começa com ataques a Dilma e ao PT", "Poder", 7/7). Deveriam pedir desculpas pelas previsões pessimistas.
JOSÉ FERNANDO ZILIOTTI (Campinas, SP)

-

A Folha começou mal, muito mal, a cobertura das eleições de 2014 para o governo do Estado ("Com R$ 1 mi, Alckmin dobra seu patrimônio nos últimos 12 anos", "Poder", 5/7). Os repórteres simplesmente ignoraram a inflação do período, chegando, assim, à fantasia de que o governador teria o dobro do patrimônio que tinha em 2002. É constrangedor ter que explicar números a qualquer jornalista que trabalhe em um jornal de excelência como esta Folha. Se política comporta tanta subjetividade, não se pode dizer o mesmo da matemática financeira. Atualizado por qualquer índice de inflação (IPCA, IGP-M, IGP-DI, INPC, IPCs), o patrimônio do governador, em verdade, diminuiu. Talvez não fosse objetivo dos jornalistas, mas essa obra foi pulverizada por todas as redes sociais. Não é um mero Erramos de pé de página que vai reparar o dano.
DUARTE NOGUEIRA, deputado federal e presidente do PSDB-SP (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS GUSTAVO URIBE E MÁRCIO FALCÃO - O patrimônio do governador aumentou consideravelmente desde 2002. Como outros candidatos, e de acordo com normas da Receita Federal, Alckmin não atualiza o valor de seus imóveis nas declarações entregues à Justiça Eleitoral. Corrigi-lo apenas pela inflação seria subestimar a valorização sofrida no mercado pela parte mais significativa de seu patrimônio. Além disso, os investimentos do governador aumentaram. Em 2002, ele declarou aplicações financeiras no valor de R$ 8.000, o equivalente a R$ 16.902, em valores corrigidos pelo IPCA. Neste ano, Alckmin declarou R$ 374 mil em ações e outros investimentos, ou seja, um aumento de mais de 2.100%, descontada a inflação.

Palestina
O artigo de Flávio Flores Bierrenbach ("Palestina", Tendências/Debates, 6/7), é inacreditável e mentiroso. A negação da existência de um povo, que há mais de milênio habita parte do Oriente Médio, e dos seus direitos de permanência, estava fora de moda até entre sionistas. Ele espera que os palestinos reconheçam que os judeus têm algum direito atemporal ao território e se retirem? Seria muito bom para Israel, que manteria a sua imagem limpa, sem ter que fazer uma limpeza étnica desde 1948.
LUIZ CANDIDO BORGES (Rio de Janeiro, RJ)

-

Bierrenbach esclarece definitivamente, para os que sabem e os que não querem saber, que não existe povo palestino. Imprimi e oferecerei o artigo a quem me falar em "devolver" a "Palestina".
URI BLANKFELD (São Paulo, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página