Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Painel do Leitor
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Oriente Médio
Quem nega direitos aos palestinos são os próprios países árabes. Por que não cedem terras para abriga-los, um conjunto de 11 milhões de pessoas que vivem, hoje, principalmente, na faixa de Gaza, na Cisjordânia, na Jordânia, na Síria, no Líbano e até no Chile? Quem conhece a região constata facilmente que há palestinos trabalhando e vivendo em países árabes, como a Arábia Saudita, e que eles são tratados como cidadãos de segunda categoria, sem direitos sociais, trabalhistas e sem cidadania.
JOSÉ CRETELLA NETO doutor e livre-docente pela Faculdade de Direito da USP (São Paulo, SP)
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Não é preciso frequentar muitas aulas de história para saber que a condição de existência de um "povo" não se limita à oficialidade burocrática de um hino nacional ou de uma moeda própria (Painel do Leitor, 18/7). Aliás, discutir o que caracteriza um povo, no momento em que crianças palestinas são despedaçadas por bombas, é tão desumano e vergonhoso que dispensa qualquer contra-argumento.
LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)
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Enquanto houver polos de poder orientados pela lógica da 2ª Guerra Mundial, o mundo continuará a viver desgraças. A ONU precisa promover algumas mudanças se quiser, algum dia, vir a representar uma instituição que garante os direitos humanos e que preza pela paz mundial.
ELISA FRANÇA CHAVES (Belo Horizonte, MG)
Copa do Mundo
Fiquei orgulhosa e feliz pelos dados divulgados sobre a Copa do Mundo ("Copa 2014", 15/7). Se dependesse da Folha, eu estaria em depressão diante de tanta notícia ruim. Sou brasileira e gosto de ver e ler notícias positivas. Chega de pessimismo.
YOKO HIRATA (Marília, SP)
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Parabéns para Paula Cesarino Costa pelo artigo "A falha cultural da Copa" ("Opinião", 17/7). Pena que milhares de turistas não puderam conhecer os avanços em literatura, arquitetura, música e televisão em nosso país.
OSSANA DOKUZIAN (São Paulo, SP)
Arbitragem
Nesta quarta (16), soube da morte do ex-árbitro Armando Marques. Vivi 30 anos no futebol, muitos deles com o senhor Armando. No momento mais crítico da minha carreira de assistente, ele foi leal comigo, com a frase: "Confie em mim". Confiei e continuei na carreira da arbitragem, só saindo com a idade limite.
VALTER JOSÉ DOS REIS, ex-árbitro-assistente da Fifa (São Paulo,SP)
João Ubaldo
E ele se foi. Deixou-nos "O Sorriso do Lagarto", "Sargento Getúlio", "Viva o Povo Brasileiro" e outras histórias. Já sinto falta da voz de João. Um tambor contando casos, dizendo que não existe poesia sem infância. Voe, João! Depois conte como é esse negócio nem político, nem jurídico, se é que é negócio ou só mais um voo diferente de todos os outros.
MODESTA TRINDADE THEODORO, professora aposentada (Belo Horizonte, MG)
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Com uma obra fecunda, cuja marca registrada era o bom humor e a irreverência, típicas de um bom baiano, João Ubaldo Ribeiro marcou a literatura brasileira. Viva João Ubaldo, que virou universal, sempre contando histórias gostosas, fazendo citações de seus amigos e conterrâneos.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)
Plinio de Arruda
Emocionante e terno o artigo "Plinio, o bom combate" (Tendências/Debates, 18/7), de Frei Betto. Pessoas são boas ou ruins vivas ou após a morte. Plinio não precisou da morte para se tornar bom. Sua vida foi exemplo de dignidade e de respeito.
JOSÉ ROBERTO TAMBURUS, professor aposentado (Ribeirão Preto, SP)
Gilberto Gil
Concordo com Eliana Scurciatto (Painel do Leitor, 17/7) sobre a declaração infeliz de Gilberto Gil ("o público é secundário"). Há muito tempo presto atenção ao que ele canta, e nada ao que ele diz. Ele sempre teve encantamento pelas próprias palavras.
LUIZ CARLOS DE SOUZA (São Paulo, SP)
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Apesar de todo o cuidado de Gilberto Gil para que não distorcessem suas palavras, houve quem as tomaram como arrogantes. Claro que ele não faz seus shows exclusivamente para o público. Gilberto Gil ressalta que o que importa é sua arte e seu crescimento como "artista da música", e não "artista de público".
GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)
Rodoanel
Sobre a reportagem "Trecho Leste do Rodoanel permanece inacabado" ("Cotidiano", 17/7), a Agência de Transporte do Estado de São Paulo esclarece que, considerando a importância estratégica da obra e o atendimento às normas de segurança, a abertura das pistas foi autorizada. A concessionária atua, sob fiscalização da agência, para manter a segurança. Falta de defensas em alguns pontos e obras pontuais não inviabilizam a operação. Pedágio só será cobrado após as necessidades serem contempladas.
KARLA BERTOCCO TRINDADE, diretora-geral da Artesp (São Paulo, SP)
