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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Oriente Médio

Ricardo Melo revela seu total desconhecimento da história do Brasil ("Israel é uma aberração; os judeus, não", "Poder", 28/7). Sim, porque este povo judaico que formou Israel é o mesmo dos primeiros colonos que vieram de Portugal para o Brasil e, depois, como bandeirantes, delinearam as fronteiras do que hoje é o Brasil. Seria o Brasil também merecedor de um "fim" como ele (e o Hamas) desejam para Israel?
ANITA NOVINSKY, professora e historiadora (São Paulo, SP)

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Há, sim, solução pacífica para o conflito do Oriente Médio. Passa pelo reconhecimento de ambos os lados de sua existência mútua. Preconizar que um Estado abra mão do seu território e do seu direito à existência em prol de uma solução definitiva é de cunho xenofóbico e surreal, e não em benefício da paz.
SONIA SMID (São Paulo, SP)

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Certamente o colunista não estava no seu juízo perfeito. Fosse ele uma vítima direta do conflito, teria, ao menos, explicação. Se fosse ele incumbido de falar das vicissitudes dos índios brasileiros, certamente proporia a volta de brancos, negros e seus descendentes a seus países de origem. Ele propõe mudar a história. Não pode ser levado a sério.
THYRSO DE CARVALHO JÚNIOR (Pereira Barreto, SP)

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Concordo com o sr. Ricardo Melo. A solução ideal é a criação do Estado da Palestina para fazer cessar as atrocidades. Mas parece que não há interesses da extrema direita israelense e dos terroristas do Hamas para isso.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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O artigo "Antissionismo é antissemitismo" (Tendências/Debates, 29/7), de Claudio Lottenberg, foge do foco da questão do conflito atual em Gaza, pois a questão é jurídica. A Resolução da ONU nº 181/1947 autorizou Israel a ocupar 51% da Palestina, mas já na tomada de posse, em 1948, Israel ocupou 78%. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupou mais 20%. Nova resolução determinou a devolução dos territórios ocupados, mas até hoje Israel não os devolveu.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO, advogado e psicanalista (Fortaleza, CE)

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Hélio Schwartsman acerta em "Quando todos têm razão" ("Opinião", 29/7) ao dizer que na guerra entre israelenses e palestinos todos têm razão, mas erra ao atribuir a não solução do conflito a essa premissa. Esqueceu-se do ditado popular que diz: "Quando um não quer, dois não brigam".
JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourados, SP)

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Jamais assinaria uma carta defendendo o terrorismo de Estado israelense, me apresentando como "professor disso ou daquilo" (o que demonstra um cego apoio a tudo o que Israel faz), simplesmente por uma questão tribal e de pertinência ao judaísmo, mostrando ser incapaz de nutrir idênticos sentimentos de humanidade pelos não-judeus. Enorme "bola fora" das entidades judaicas que sugeriram isso.
MAURO FADUL KURBAN (São Paulo, SP)

Política na internet

Sobre a reportagem "Elogio a Padilha em site foi postado por servidor do Planalto" ("Poder", 29/7), a Secretaria de Imprensa da Presidência esclarece que o IP citado é um endereço proxy do Planalto. Não é possível apontar quem alterou textos na Wikipedia a partir do IP citado. Quanto ao servidor Fernando Ramos, ele ingressou na Secretaria de Comunicação em 16 de maio. Antes, era funcionário terceirizado do Ministério da Saúde. Segundo ele, mudanças na Wikipedia foram feitas em casa, fora do expediente.
OLÍMPIO CRUZ, secretário de imprensa da Presidência da República (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA ALEXANDRE ARAGÃO - A carta não contradiz o cerne da reportagem: um computador da Presidência foi usado para editar a página de Alexandre Padilha na Wikipédia, e o servidor Fernando Ramos Silva também a editou. A Presidência da República foi informada sobre as reportagens na sexta (25) e não se posicionou. Sobre o computador que Silva usou, ver a seção "Erramos".

Santander

A reação da presidente da República contra o banco Santander foi desproporcional ("Banco vira alvo de petistas após críticas a Dilma", "Poder", 29/7). Em vez de condenar a atitude do banco, Dilma deveria reunir alguns de seus 39 ministros para analisarem por que sua vitória pode desestimular os investimentos no país. Seria uma reação racional.
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

Sabatina

O primeiro candidato a ser sabatinado, Eduardo Campos, respondeu perguntas sobre a atual deficiência da economia brasileira mencionando os problemas do Nordeste e as providências que ele acha que devem ser tomadas. Aécio Neves apontou o que pretende fazer para vencer os atuais problemas econômicos e sociais. Dilma Rousseff preferiu defender, na sabatina ("Pessimismo que antecedeu a Copa agora afeta a economia", "Poder", 29/7), a ideia de que existe um pessimismo inadequado sobre a situação econômica do Brasil. Não reconhecer os problemas econômicos é um problema por si mesmo.
IGNEZ MARTINS TOLLINI, Doutora em educação (Brasília, DF)

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Ao admitir o equívoco de Lula na avaliação da crise de 2008 ("marolinha"), Dilma provou que os efeitos na economia que sofremos hoje poderiam ter sido evitados se as ações para combatê-los tivessem sido estruturais. Mais uma vez cai por terra a imagem de boa gestora de Dilma, chefe da Casa Civil à época --o que endossou a opinião de Lula.
CARLOS JOSÉ MARTINS TAVARES (Franca, SP)

Saúde

"Novos cursos de medicina (...) com o cuidado de que essas regiões tenham docentes qualificados..." Essa pequena, mas fundamental observação desfaz por completo o artigo do ministro da Saúde, Arthur Chioro ("Mais e melhores médicos para o Brasil", Tendências/Debates, 29/7). Coordenadores de cursos de uma instituição de ensino médico devem ter, no mínimo, o grau de doutor. Essa condição não é observada em várias escolas já existentes.
PAULO TAUFI MALUF JUNIOR, professor livre-docente em pediatria da USP (São Paulo, SP)


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