Folha de S.Paulo

Painel do leitor

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Lancha na Bahia
É um acinte ver servidores federais refestelados em um barco do Ministério da Pesca ("Servidores usam lancha destinada à fiscalização para passear na Bahia", "Poder", 2/8). Pelas fotos, ficamos sabendo para que serve a pasta. Os servidores aparecem como turistas a curtir a vida em um dia de sol, como se estivessem em férias. Tudo pago com os nossos impostos. Não é à toa que a carga tributária no Brasil só aumenta.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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As fotos da única embarcação disponível para fiscalização da pesca ilegal em 380 mil hectares sendo utilizada para fins de lazer de servidores federais e seus familiares, no arquipélago de Abrolhos, confirmam que o Ministério da Pesca, além de esquecido e desconhecido, é inútil.
CARLOS GASPAR, comerciante (São Paulo, SP)

Santander
Agora que os bancos estão sob censura e só podem publicar análises simpáticas ao governo federal, pergunto: devemos seguir suas orientações sobre aplicações financeiras, ou é melhor guardar dinheiro no colchão, como faz a presidente Dilma?
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

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Pelo que se tem visto, com a escalada de pressões do governo federal e submissões de agentes do mercado, o próximo passo deverá ser a emissão de um decreto proibindo a Bolsa de Valores de subir após a divulgação de novas pesquisas eleitorais.
CLAUDIO RIBEIRO HUGUET (Brasília, DF)

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Preciso e claro o artigo "A novela do Santander" ("Opinião", 1º/8), de Hélio Schwartsman. Mais uma vez o jornalista resume de forma exemplar o imbróglio, que ocupou diversas páginas dos jornais nos últimos dias.
CHRISTINA PINHEIRO (São Paulo, SP)

Seleção brasileira
Gostei da volta de Dunga à seleção, e fiquei mais satisfeito ainda com a afirmação de que o marketing não será critério para convocação ("Discurso antimarketing de Dunga mira David Luiz", "Esporte", 29/7). Mostrar a cueca e ficar fazendo factoides para faturar com a seleção são ações que não serão mais toleradas.
SERAPHIM JOSÉ CLAUDINO (Petrópolis, RJ)

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A CBF merece críticas pela incompetência de pagar mais de R$ 4 milhões a Felipão após despedi-lo da seleção. Chamar novamente Dunga é um retrocesso, que ofende a inteligência dos brasileiros. Parabéns aos incompetentes da nossa maior entidade esportiva brasileira. O povo brasileiro merece respeito.
RODOMIL OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Aeroporto em Minas
Lemos que "Dilma e Lula ironizam Aécio por ter feito aeroporto em terra de tio" ("Poder", 2/8). Mas quem debocha mais dos brasileiros: Aécio com o aeroporto, ou Dilma por investir bilhões no porto de Mariel, em Cuba?
JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

Oriente Médio
Em resposta ao leitor Aloysio Cyrino Peralva (Painel do Leitor, 1º/8), argumento que a total e completa recusa de amplos setores da sociedade mundial em ver e acreditar no que enviados da ONU, jornalistas e até alguns palestinos já mostraram, sobre os métodos e objetivos perversos do Hamas, é mais uma prova de que o antissemitismo latente achou uma desculpa para aflorar em toda a sua feiura, e não o contrário, como o leitor alega.
NICOLE S. L. GROSSO, tradutora e intérprete (São Paulo, SP)

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A despeito do lado religioso, a Palestina não pertence à Israel. Tropas israelenses invadem a Palestina, destroem cidades, matam sua população e a ONU nada faz. Quando o Iraque invadiu o Kwait, em 1990, isso justificou a ação militar norte-americana. Se você fosse palestino, tivesse parte de seu território tomado para abrigar um povo que odeia, e esse mesmo povo matasse seus parentes impunemente, o que você faria?
FLÁVIO HENRIQUE ARANTES VIEIRA (São José dos Campos, SP)

Disputa eleitoral
Integrante da geração de 1968, sempre admirei a coragem dos contemporâneos que arriscavam carreiras e até a própria vida na luta de oposição à ditadura militar. Nossa presidente e muitos dos condenados do mensalão, participaram dessa saga. Como aqueles jovens paladinos da justiça social se transformaram em tamanhos mandriões? A expressão contrita de Dilma, ao lado de Edir Macedo, reacende a perplexidade e a descrença na política ("Universal inaugura megatemplo em SP", "Poder", 1º/8). Não dá para votar nessa gente --nem em Aécio, nem em Eduardo Campos, até outro dia comensal do poder.
OTÁVIO SIMÕES BARBOSA FILHO, engenheiro (Brasília, DF)

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O caso do deputado federal Rodrigo Bethlem, filmado pela ex-mulher admitindo receber propina de fornecedores da Prefeitura do Rio, expressa ser adequado que exista apenas o financiamento público de campanha ("Rodrigo Bethlem desiste de tentar a reeleição à Câmara", "Poder", 1º/8). Mesmo assim, é preciso estar atento para possíveis envolvimentos ilícitos entre aqueles que deveriam zelar pela coisa público e os tradicionais corruptores. Que os eleitores fiquem com um "pé atrás" com os candidatos que exploram o moralismo --em muitos casos apenas um disfarce de postulantes amorais.
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA, professor (Rio de Janeiro, RJ)

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