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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Prisões arbitrárias

Quem não é do Rio e não conhece a deputada Janira Rocha talvez acredite no seu artigo ("Carona e estado de exceção", Tendências/Debates, 4/8). As pessoas que "seriam perseguidas" tinham mandados de prisão determinados pela Justiça, foram a um consulado pedir asilo e não conseguiram; a deputada transportou "os perseguidos" no carro oficial. Para ela, faz parte do seu mandato praticar tais atos.
MARIO SERGIO PACHECO DE SOUSA (Rio de Janeiro, RJ)

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Parabéns à advogada e deputada Janira Rocha, pelo magnífico texto. Pelo jeito que andam (mal) as coisas, o Brasil está mesmo se tornando um Estado de exceção, já que até mesmo telefones de advogados de "suspeitos" estão sendo "grampeados" pela polícia com suposta --o que é muito ruim-- ou verdadeira --o que é pior ainda, já que a própria Justiça viola a lei-- "autorização da Justiça". Essas prisões, todas pelo legalmente inexistente delito de "manifestação violenta" e por supostas violações do patrimônio público e particular, estão virando rotineiras tragicomédias.
MURILO DIAS CÉSAR (São Paulo, SP)

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A deputada Janira Rocha protesta contra as prisões arbitrárias, que, segundo ela, tornaram-se o "modus operandi" no Brasil e contra a mídia corporativa. Se seu partido (PSOL) realizasse sua aspiração de implantar a democracia bolivariana da Venezuela, teríamos a prisão e a tortura de estudantes, que se manifestam por liberdade, e uma mídia mais do que corporativa, totalmente asfixiada pelo governo.
ROBERTO DOGLIA AZAMBUJA (Brasília, DF)

Oriente Médio

O que me impressiona não é a atitude de Israel sobre Gaza. Sabemos, infelizmente, quais são as ideias que dominam aquele país. Mas como explicar a posição favorável de brasileiros à ofensiva? Consideraríamos correto, no Brasil, que um policial, para prender bandidos, matasse uma família que tivesse sido feita refém? Seria moralmente aceitável bombardear uma favela porque dela saem marginais?
VERA LUCIA COLSON VALENTE (São Paulo, SP)

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Tenho curiosidade de saber se o colunista Ricardo Melo conhece algo sobre a história dos judeus, perseguidos durante séculos na Europa. Se ele sabe como foi a criação do Estado de Israel, se já foi a Israel, antes de proferir odiosas palavras contra um povo que levantou um país no deserto, que privilegia a paz e a cultura. Ele sabe que os palestinos usam crianças como mão de obra para construir os túneis que invadem Israel e que muitas morrem soterradas ou como escudo humano?
SUELY ROIZENBLATT (São Paulo, SP)

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Nesse massacre que Israel promove contra a população palestina, verificamos que a ONU é mesmo uma entidade que não serve para nada. Ninguém a respeita.
REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

PAC

Sobre o texto "Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas" ("Poder", 3/8), o Ministério do Planejamento esclarece: o PAC 1 executou 94,1% dos R$ 657,4 bilhões previstos para investimentos entre 2007 e 2010. Os empreendimentos, ao contrário do que sugere o jornal, não estão inacabados --todos estão em obras. Os contratos preveem reajustes pelo INCC ou outro índice. A previsão de investimento das 101 obras era de R$ 155,7 bilhões em 2007 e hoje soma R$ 272,2 bilhões, variação de 75%, similar à do INCC. O nível de conclusão é condizente com a primeira seleção de obras do PAC, que partiu de baixo patamar de disponibilidade de projetos e baixa capacidade pública e privada para contratação e execução de obras.
GIOCONDA BRETAS, assessora de comunicação social do Ministério do Planejamento (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA DIMMI AMORA - As considerações do ministério foram contempladas na reportagem.

Crise hídrica

O editorial da Folha sobre a crise hídrica cita pesquisa na qual não se sabe se os entrevistados são atendidos pelo Cantareira ou se os problemas são específicos das moradias, como na Vila Madalena, onde era de vazamento. A baixa reservação, contrária à norma ABNT, pode privar os clientes de água. A redução da pressão para evitar perdas é praticada desde 2007. A Sabesp é contra o racionamento pelos enormes prejuízos que traria à população e registra queda nas reclamações de falta d'água.
PATRICIA REIS GUEDES, assessora de imprensa da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - A Folha não defendeu o racionamento. Considera crucial, porém, que a Sabesp e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) orientem a população com maior clareza e a liderem num esforço mais consistente de redução do consumo de água. Isso, aliás, deveria ser o mínimo, dadas a ausência de planejamento adequado e a seca recorde.

Governo federal

O PT está longe de ser perfeito, mas o país avançou em 12 anos o que não conseguiu em 50. Só não está melhor por conta da crise internacional e pelo atraso de Estados e municípios que não assumem suas responsabilidades.
SUELY REZENDE PENHA, professora (Campinas, SP)

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Não consigo admirar, falar bem nem gostar da atual e do antigo governante. Eles marginalizaram 40 milhões de brasileiros, motivando-os à indolência. Não sou contra a Bolsa Família, mas contra a forma de distribuição dela.
IRIA DE SA DODDE (Rio de Janeiro, RJ)

Eleição

O leitor Marcos Marcondes diz não ter candidato e que, por isso, não vai votar (Painel do Leitor, 4/8). Lembraria ao missivista as palavras de Joaquim Barbosa: "Não é a política que faz o candidato virar ladrão, é o seu voto que faz o ladrão virar político".
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)


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