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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Oriente Médio

O artigo do sr. Breno Altman ("Judaísmo não é sionismo", Tendências/Debates, 8/8) não apresenta novidades, mas qualquer comentário sobre Israel e o sionismo que não seja laudatório sempre é um ato de coragem. Duas expressões são particularmente notáveis: "dominação colonial" e "limpeza étnica". O sionismo não é mera "forma de racismo", como foi considerado pela ONU durante alguns anos, é uma forma de colonialismo. O racismo é parte inevitável do "pacote", que também contempla a limpeza étnica e o apartheid, igualmente citado pelo autor.
LUIZ CANDIDO BORGES (Rio de Janeiro, RJ)

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O renascimento da língua hebraica, o pluralismo religioso dentro do judaísmo e o democrático Estado de Israel são enormes fontes de orgulho para o povo judeu. O sr. Altman se coloca ao lado do Hamas e dos que apoiam a destruição de Israel, numa manifestação de antissemitismo travestida de antissionismo. O sionismo também é judaísmo.
RENATO BEKERMAN (São Paulo, SP)

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Até que enfim uma palavra equilibrada, lúcida e sensata acerca do assunto. Da forma como os judeus deixam transparecer, a única exceção à liberdade de expressão, no país, seria a de não se pronunciar desfavoravelmente a eles. Qualquer tentativa de trazer questões pertinentes, de forma desfavorável, é, segundo os mesmos, antissionismo.
JOSÉ ROBERTO BENETI (São Paulo, SP)

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O sr. Breno Altman diz que Israel tem uma política belicista e expansionista, esquecendo-se da devolução do Sinai ao Egito em troca de um acordo de paz (que vigora até hoje) e da retirada de Gaza sem obter nada em troca. A política de Israel é pautada pela questão da segurança da sua população, algo que quem mora fora do país é incapaz de entender.
ARI WIGIERSKI YOLES (São Paulo, SP)

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O Hamas se recusou a prorrogar o cessar-fogo com Israel, evitou avançar numa possível tentativa para a paz e vai continuar a usar a morte de civis como troféu. O que move esse grupo é destruir Israel e não melhorar a vida dos palestinos. Será que ainda pairam dúvidas quanto a isso? A paz deve ser buscada sempre que haja um mínimo de perspectiva.
ANGELO SCARLOTO NETO (São Paulo, SP)

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As mensagens inflamadas e o apoio a Israel após a saída de Gaza chocaram. Vindas sobretudo de cristãos ortodoxos, as mensagens me deram a impressão de que a velha visão cruzada de tirar os infiéis da Terra Santa ainda está presente. Gente que se diz de direita e contra o MST, mas não quer ver que a criação do Estado judeu foi uma invasão ao território árabe e que os territórios ocupados são só a segunda etapa de prática imperialista. Gente que não se importa com a morte de mulheres e crianças infiéis, já que nem são gente, são infiéis.
EVANDRO VELOSO GOMES (São Paulo, SP)

Abastecimento de água

Além das propostas em "Por uma nova atitude em relação à água" (Tendências/Debates, 8/8), o professor Gesner Oliveira poderia sugerir aos órgãos competentes: 1) tornar obrigatório um dispositivo para captação de água da chuva em toda obra nova com área útil acima de 330 m2; 2) a construção obrigatória de poço artesiano em todo edifício a ser erguido a partir de agora. São medidas que ajudariam muito.
ANTENOR BAPTISTA (São Paulo, SP)

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Diante da seca em São Paulo, até hoje me pergunto sobre o não aproveitamento dos aquíferos. Sob parte do Estado, existe o aquífero Guarani, um imenso reservatório subterrâneo com cerca de 50 mil km³. O que impede a criação de uma estrutura exploratória para aproveitá-lo em estiagens como a atual?
RAUL AGNELLO MOLER (São Paulo, SP)

Petrobras

A alardeada transparência da CPI da Petrobras chama a atenção. Primeiro pelo já comum "se sempre foi assim, qual o problema?", ou seja, considerar uma conduta como correta pelo fato de ela se repetir historicamente. Outro ponto está na confusão entre os interesses público e partidário. Segundo o ministro Paulo Bernardo, uma estatal deve se proteger contra uma investigação feita pelo Congresso, quando me parece que a defensiva caberia aos acusados e não à empresa.
RODRIGO P. PENA (Belo Horizonte, MG)

Manifestações violentas

O irmão de um dos jovens soltos pela Justiça afirmou que as pessoas têm medo de se manifestar ("Liberdade é parte da luta', diz irmão de manifestante", "Cotidiano", 8/8). Temos medo é de aparecerem "black blocs" em manifestações. São eles que afugentaram as pessoas de bem.
DENISE S. FURLAN (Santa Bárbara d'Oeste, SP)

Crise econômica

A desaceleração do setor industrial, o mais intensivo em capital e mão de obra, pode se constituir em forte desemprego no Brasil. A construção civil e o agronegócio surgem como os resgatadores do emprego nacional, mas não se pode esperar que os empregos temporários das construções e a agricultura familiar tenham envergadura para evitar o mergulho da debilitada economia brasileira na crise.
ROBERTO MESQUITA, mestre em desenvolvimento regional e urbano e professor universitário (Salvador, BA)

Saúde

O artigo "Falta de transparência na saúde paulista" (Tendências/Debates, 7/8) comprova que o governo do PT foge do verdadeiro debate sobre a saúde pública e tenta tirar os holofotes do subfinanciamento federal, que vem aniquilando os hospitais filantrópicos, ao acusar falsamente o governo de São Paulo de não ter repassado dinheiro à Santa Casa de SP. Como esses recursos nunca existiram, o ministro Arthur Chioro sumiu e delegou para seu segundo escalão sustentar um factoide eleitoreiro.
PEDRO TOBIAS, deputado estadual pelo PSDB (São Paulo, SP)


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