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Opinião

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Painel do leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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O Brasil que trabalha
Sobre a reportagem "Cubatão perdeu mais de 2.000 vagas no setor industrial" ("Mercado", 10/8), cabe ressaltar que a Folha e outras mídias têm sido muito superficiais e publicado inverdades. O pequeno crescimento do setor industrial não é característica só da economia brasileira e sim mundial em decorrência da quarta fase da revolução industrial ou sociedade pós-industrial. Nesta fase, o setor de serviços passa a se tornar o mais dinâmico da atividade econômica.
Carlos Roberto Penna Dias dos Santos, historiador e professor de história (Rio de Janeiro, RJ)

Líderes
Muito bom o artigo de Henrique Meirelles ("De políticos e líderes", "Opinião", 10/8). Resume muito bem o que o povo quer e não sabe que quer. Muitas vezes temos que entregar ao povo não aquilo que ele quer, mas aquilo que ele necessita, mesmo correndo o risco de sermos rejeitados. Um grande estadista é antes de tudo um grande líder. O Brasil está carente destes políticos.
Carlos Alberto de Almeida (Guaratinguetá, SP)

Pagamento no cartão
Só quem não tem o mínimo conhecimento de finanças e comércio pode defender que o custo de cartões de crédito e débito não deve ser incluído nos preços das mercadorias ("Pagamento no cartão pode ter preço diferenciado?", Tendências/Debates, 9/8). Esses custos são, na essência, iguais a outros custos como materiais, aluguel etc. Todos compõem o custo final do produto a ser vendido, e sobre o custo total é que se calcula a margem desejada. Esperar que o empresário banque essa despesa de seu bolso é, no mínimo, ingenuidade.
Roberto Croitor, professor de finanças (São Paulo, SP)

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Alegar que os custos pelo uso dos cartões seriam transferidos ao consumidor, caso aprovado o projeto do senador Roberto Requião, é um acinte à inteligência. O que acontece é que a resolução 34/1989, do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, impede a definição de preço diferenciado para quem usa o cartão de crédito e faz com que todos, indiscriminadamente, paguem pelos custos mais elevados. Quantos consumidores já não viveram a situação de ouvir do vendedor que o valor é o preço à vista, mas há a vantagem de parcelá-lo em seis vezes, no cartão de crédito? A única facilidade possível é o parcelamento, sem desconto.
Juvenal Setolin (Ribeirão Preto, SP)

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Em vez de negociar com a operadora do cartão um custo menor, o lojista passa para o consumidor o ônus das vendas sob essa modalidade. Se o aumento de receita provocado pelas vendas com cartão fosse de tal ordem que não absorvesse seu custo, alguma loja aceitaria esse tipo de pagamento? É uma pena que o consumidor brasileiro não resista ao ímpeto da compra e se submeta à imposição do vendedor. A demanda não pode submeter-se à oferta. Pelo menos num mercado de concorrência perfeita.
Miguel R Medeiros (Recife, PE)

Oriente Médio
Janio de Freitas, em geral lúcido, parece ter se perdido em sua coluna ("Saída para os túneis", "Poder", 10/8). Alega que obstruir as bocas dos túneis resolveria a questão de segurança de Israel. O Hamas escavou dezenas de quilômetros de túneis com o objetivo de matar e destruir. Não eliminar esta rede, mas apenas fechar eventuais saídas detectadas, seria o mesmo que fechar com chave uma casa fortificada e esperar que não seja facilmente arrombada por dentro.
Moisés Spiguel (São Paulo, SP)

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Breno Altman, em "Judaísmo não é sionismo" (Tendências/Debates, 8/8), escreve um artigo irrepreensível. Em poucas linhas, detona a ideologia que visa identificar antissionismo com antissemitismo. Como contraponto ao "nacionalismo sionista que pressupõe supremacia judaica" e à "política belicista e expansionista de Israel", o antissionismo é ética e politicamente justificável.
Oátomo José Canavarros Serra (Cuiabá, MT)

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Não conheço o sr. Altman, mas em linguagem psiquiátrica diria que sofre da síndrome de Estocolmo. Sobre acusações feitas ao Estado judeu, esclareço que, em sua Suprema Corte, um dos assentos é de um árabe, e 10% de seu parlamento é constituído por aqueles que o sr. Altman chamou de "cidadãos de segunda categoria". A religião judaica, por não ser dogmática, tem em sua comunidade ateus e agnósticos, como Albert Einstein e Sigmund Freud.
Betty G. Steinberg (Rio de Janeiro, RJ)

Ciclovias
A realidade é que, quando a preocupação são bicicletas e ciclovias, autoridade alguma (ou técnicos) se preocupa com o pedestre. Ou seja, a circulação das bicicletas é desordenada. Por ser veículo silencioso e tão "maleável" como o próprio caminhar, a bicicleta --na calçada, na contramão, em razoável velocidade, ou às nossas costas-- pode atropelar. E as tais bicicletas motorizadas? Têm direito às ciclovias?
Rubens Cano de Medeiros (São Paulo, SP)

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Ciclofaixas são muito bem-vindas para o lazer e a melhora da mobilidade urbana. Até pouco tempo, o prefeito havia entregue apenas 12 dos 400 km prometidos. Eis que, subitamente, ciclofaixas passaram a ser pintadas em calçadas e ruas sem qualquer planejamento e avaliação de impacto para a população.
Ricardo Fuller (São Paulo, SP)

Crack
Acrescento à ótima coluna de Drauzio Varella ("Domingo em São Paulo", "Ilustrada", 9/8), que o futuro dos bebês nascidos de mães usuárias de crack já começa na própria maternidade. Pela falta óbvia do pré-natal adequado são frequentes a prematuridade, a sífilis, o HIV e principalmente a ausência materna. A maioria das mães em poucas horas abandona a criança para voltar à droga, e os bebês vão a abrigos para posterior adoção.
João Antonio Micheletti, médico (Santos, SP)

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