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Oriente Médio
A manifestação do Oded Grajew ("A responsabilidade de Israel", Tendências/Debates, 11/08) em relação ao massacre contra os palestinos é louvável. Mas discordo do começo ao fim. Só existe uma solução, segundo a maior parte dos especialistas: um só Estado, laico, onde todos possam conviver, como acontecia antes da criação de Israel, aliás. Acho que Oded foi um pouco inocente. O mais forte não é mais forte à toa, militarizou-se e criou uma cultura de medo e ódio contra o outro. O problema é a existência do mais forte, ele nunca será bonzinho nem responsável. O único ponto que concordo é a desesperança. Como vivemos dentro da lei do mais forte, estamos longe de um horizonte de paz e perto de Israel completar seu sonho macabro: destruir de vez a Palestina.
MARIANA DOS SANTOS PARRA (Bilbao, Espanha)
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Interessante o artigo de Oded Grajew. Aborda com lucidez, objetividade e imparcialidade a sua visão sobre a força e a consequente responsabilidade de Israel no confronto entre judeus e palestinos. A tão desejável paz seria facilmente viabilizada com as ideias disseminadas.
VERA LUCIA CIONI (São Paulo, SP)
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Expresso admiração pelos excelentes comentários de Oded Grajew sobre a questão entre Israel e os palestinos, bem como a gigantesca e altiva atitude do presidente daquele país comunicando-se com a presidente Dilma devido ao comportamento recente de um lamentável anão de seu país ("Israel se desculpa por críticas ao Brasil", "Mundo", 12/8).
ANTONIO LUIZ FIGUEIRA BARBOSA (Niterói, RJ)
Crise na USP
O sr. Vladimir Safatle ("Destruir a universidade", "Opinião", 12/8) cita que o atual reitor da USP usa o seu tempo para falar de regimes de trabalho arcaicos, profissionais acomodados e máquinas administrativas inchadas. Isso é verdade, mas o governo do Estado não produziu a crise. A USP possui a autonomia universitária desde 1989 e é responsável plena pela gestão financeira. A crise decorre da irresponsabilidade administrativa, que tornou a instituição onerosa, perdulária e totalmente ineficiente.
GERSON OTA (São Paulo, SP)
Crise hídrica
É sabido, e por isso mesmo esperado, que a diminuição de precipitações pluviométricas é devida a um conjunto de desmatamento e inversão climática. O que está sendo feito --além de tentar tirar proveito eleitoral-- para corrigir o problema?
MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)
Cenário econômico
São patéticas as explicações dos entendidos em economia sobre o crescimento brasileiro. Como podem falar em crise quando temos o seguinte quadro: reservas cambiais de US$ 379 bilhões; uma das menores taxas de desemprego da história do país; inflação de 6% com crescimento de 2,3% em 2013; relação PIB/dívida de 58%, enquanto na zona do Euro a relação apresentada para 2014 é de 94%. É melhor os apologistas do caos procurarem outro país para criticar.
PAULO SÉRGIO RODRIGUES PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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Dilma vem ensaiando um aumento da gasolina, como a preparar o espírito do brasileiro para o inevitável e suas consequências. Sem as trapalhadas cometidas pela direção da Petrobras e o enorme prejuízo com a compra da refinaria de Pasadena, tal aumento não poderia ser evitado?
ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)
Pílulas de vida
Dei gostosas risadas com o impecável artigo de Carlos Heitor Cony ("Pílulas de Vida", "Opinião", 12/8). Contemporâneo do sucesso das famosas pílulas, revivi gostosas lembranças, inclusive da irreverência dos adolescentes, que parafraseavam: "Pílulas de vida do dr. Bode: entra pela boca e sai por onde pode".
REGIS CAVINI FERREIRA (São Paulo, SP)
Química
A Sociedade Brasileira de Química se manifesta, como sempre tem feito, para melhorar a educação no Brasil. A química nos acompanha em todos os momentos, desde o sabonete e a pasta de dentes até o analgésico e o automóvel. Estudantes aprendem química para compreenderem melhor o mundo ao seu redor e para se tornarem cidadãos capazes de tomarem decisões informadas. A coluna de Denise Fraga ("Química, pra que te quero?", bit.ly/dfquimic) ilustra a péssima qualidade do ensino e a necessidade de professores mais bem preparados para a arte de ensinar.
ADRIANO D. ANDRICOPULO, presidente da Sociedade Brasileira de Química (São Paulo, SP)
Prefeitura de São Paulo
Sobre o artigo "Gestão eficiente e combate à corrupção" (Tendências/Debates, 12/8), é preciso esclarecer que a gestão Gilberto Kassab criou a Corregedoria Geral do Município, órgão independente que fiscalizou e investigou denúncias relacionadas à atuação dos servidores municipais e iniciou a apuração das irregularidades no ISS e Aprov. A divulgação do Plano de Metas é uma obrigação prevista na legislação municipal desde 2008.
FLÁVIO MELLO, assessor de imprensa do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (São Paulo, SP)