Folha de S.Paulo

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Disputa eleitoral

Não dá mais para aguentar duas bobagens que estão sendo freneticamente repetidas. Uma é sobre suposta "terceira via". A Marina só pode estar na segunda, pois Dilma e Aécio correm na mesma, apenas com diferenças de ritmo e de estilo. A outra é a de que Marina não teria experiência executiva para a Presidência, pois a que ela tem é muito superior à de Lula em 2002. Com Marina jamais haveria mensalão.
JOSÉ ELI DA VEIGA (São Paulo, SP)

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Marina vem se consolidando como candidata do mercado financeiro, com propostas mais liberais até que as de Aécio, como a autonomia do BC que ela propõe ("Marina acena ao mercado com lei para BC autônomo", "Primeira Página", 22/8). Não é de se espantar. Sua coordenadora de programa de governo é herdeira de um dos maiores bancos do país. Será como colocar a raposa para tomar conta do galinheiro.
CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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Tenho a mesma sensação que Marcos Troyjo ("Sobre Terceiras Vias'", "Mundo", 22/8). A alternativa por Marina Silva representaria um voto em propostas (factíveis) diferenciadas daquelas que por 20 anos dominam a cena no governo federal? Ou seria apenas um voto de protesto?
JOSÉ ROBERTO DE JESUS (Capão Bonito, SP)

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A Folha noticia que a trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha ganhou da presidente Dilma uma prótese com dois dentes novos para gravar a propaganda eleitoral ("Sertaneja ganha prótese dentária antes de gravar com Dilma para TV", "Poder", 22/8). Como melhorar o país se ainda temos eleitores que se vendem por meia dentadura? A legislação deveria multar candidatos que compram o voto de ignorantes.
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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A Folha surpreende ao publicar uma bobagem como essa. Uma prótese dentária é uma caridade para os desdentados do país. Com certeza não foi por causa desta atitude que a tal senhora deu o depoimento a favor do PT. Sua declaração explica de maneira clara que tudo que ela conquistou foi graças aos programas sociais do PT: "Tudo o que tenho aqui foi Dilma quem me deu".
SILVANA C. B. SOUZA MORAES (São Paulo, SP)

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Nenhum dos candidatos conseguirá governar sem o Congresso. É preciso mudar a forma de votar, mas algum candidato terá a coragem de dizer em campanha que irá propor uma MP para acabar com essa farra dos partidos? A reforma política somente será viável se partir do Executivo.
RUI VERSIANI (São Paulo, SP)

Acidente aéreo

Sobre a reportagem "Polícia apura fraude na venda de avião" ("Poder", 22/8), informamos que não houve fraude alguma na venda do avião mencionado pelo simples fato de que não houve a citada aquisição. Conforme se informou à Folha, houve manifestação de interesse e a tentativa de colocar a aeronave em condições de compra. Pelo mesmo motivo, não houve a transferência de nome. Só quem poderia vender a aeronave são seus proprietários: a Cessna Finance Corporation. Insistir no erro de que a venda foi efetuada é um desrespeito aos leitores desse jornal.
JOSÉ AMARO, assessor da Bandeirantes Companhia de Pneus (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - A versão da Bandeirantes Pneus está contemplada na reportagem.

Crise hídrica

Estão errados o título e o primeiro parágrafo do texto "Cantareira tem água para mais 4 meses, diz Alckmin" ("Cotidiano, 22/08"). Como explicado pelo governador em entrevista e reiterado à reportagem pela assessoria de imprensa, na hipótese de não haver chuva nenhuma, a primeira reserva técnica garante o consumo até dezembro, já no período chuvoso. Se for necessário, a Sabesp estará pronta para captar a segunda reserva técnica disponível nos reservatórios de Atibainha e Jaguari-Jacareí.
JULIANO NÓBREGA, coordenador de imprensa do governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA ARTUR RODRIGUES - O governador relaciona o prazo de quatro meses à falta de chuvas. Posteriormente, menciona a possibilidade do uso de uma nova reserva de água (volume morto), como menciona o texto.

Roger Abdelmassih

Sobre a reportagem "Abdelmassih é condenado a pagar R$ 500 mil por troca de sêmen" ("Cotidiano", 22/8), não sei onde ele conseguirá dinheiro, já que precisa pagar advogados.
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

O que a Folha pensa

Parabenizo a Folha pela atitude de deixar claras as suas posições ("Campanha mostra posição da Folha sobre temas polêmicos", Poder, 1º/8). É raro ver uma opinião direta na grande mídia brasileira. A campanha restaurou meu respeito pelo jornal.
FRANCISCO MARIANO NETO (São Paulo, SP)

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Apesar de interessante, a campanha não se livrou de aspectos risíveis típicos da propaganda brasileira. Há só uma negra entre vários brancos. Pela mentalidade publicitária, o público-alvo da Folha são brancos de classe média. Não há porque haver uma representação étnica equivalente.
RODNEY FERREIRA (São Paulo, SP)