Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Disputa eleitoral

É decepcionante ver um cientista como Rogério Cezar de Cerqueira Leite fazer previsões catastróficas de um provável futuro governo de Marina Silva, simplesmente porque a candidata tem suas preferências religiosas ("Desvendando Marina", Tendências/Debates, 31/8). Avisem o cientista de que o Estado é laico desde o advento da República.
NÉLSON JOSÉ FEROLDI (Buritama, SP)

-

Fiquei assustado ao ler o artigo "Desvendando Rogério" (Tendências/Debates, 3/9). Em posicionamento claramente religioso e pensando estar justificando-o, o senhor Edson Barbosa [integrante da coordenação da campanha de Marina Silva], com muita arrogância, tentou desqualificar o posicionamento de Rogério Cezar com relação à religiosidade da candidata. A visão religiosa e messiânica de Barbosa o leva a dizer que Marina é a "melhor contribuição à humanidade", além de afirmar coisas como a ciência "destrói famílias".
GERALDO CÉSAR ROCHA (Juiz de Fora, MG)

-

O Brasil está acordando do pesadelo e do massacre midiático que foi a candidatura de Marina Silva. Uma candidatura esquizofrênica que condena a política velha e atua nela. Entre outras coisas, condena conchavos políticos. Mas seu partido tem 35 votos, num Congresso de 513. Faz inúmeras promessas, mas não explica como fará as mudanças. Seu guia é a bíblia e Deus.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

-

Premida pelas circunstâncias, Dilma Rousseff fala agora em alterar sua equipe de governo ("Dilma fala em mudanças para 2º mandato", "Poder", 4/9). Ou seja, Dilma reconhece que escolheu mal seus ministros. Quem garante que a nova escolha será melhor do que essa? A turma que rodeia a presidente tem mais espertos do que técnicos e mais ficha suja do que gente decente.
GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

-

A incredulidade do PSDB e de Aécio Neves diante da possibilidade de não irem para o segundo turno me fez lembrar do fatídico jogo do Brasil contra a Alemanha na Copa. O candidato, seus aliados e seu marqueteiro comportam-se como os jogadores brasileiros naquela ocasião: totalmente perdidos, perplexos e sem ação. Dessa forma torna-se difícil torcer para o time PSDB.
REGINA CÉLIA DIAS DOI (Promissão, SP)

-

Creio que o desejo da missivista Cynthia Libuti Maciel Brabo (Painel do Leitor, 4/9) para eleição de candidatos que provoquem mudanças das leis e aprovem a prisão perpétua para crimes hediondos está equivocada. O problema no Brasil não são as leis, mas a falta da certeza de punições. Infelizmente, a maioria dos infratores tem a certeza de que jamais será pega, julgada e condenada, tamanha a ineficiência do nosso sistema judicial.
TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

Bienal

Acompanhei a participação do artista Tunga no evento Roda da Folha e acredito que a reportagem "Gosto de procurar a arte fora de museus e galerias', diz Tunga" contém uma interpretação errônea sobre a possível desistência de artistas israelenses, palestinos e libaneses devido ao apoio financeiro de Israel à Bienal. Tunga disse que o evento tem o propósito de ser um fórum de ideias a respeito de identidades e grupos e que tal debate deveria dar subsídios para uma conversa pacífica, inclusiva e reflexiva sobre arte, identidade e política --sem manifestar apoio a qualquer uma das partes.
MATTHEW WOOD (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA GISLAINE GUTIERRE - A Folha fez a cobertura do evento e reproduziu diversas frases de Tunga, sem, no entanto, tecer comentários ou interpretar qualquer uma delas.

Racismo no futebol

Discordo de Hélio Schwartsman, quando ele afirma ser contra condenações de privação da liberdade ou mesmo multas a quem ofende membros de minorias e quando diz que o racismo será melhor enfrentado por meio de argumentos quanto a ser essa prática uma atitude moralmente condenável ("Racismo no futebol", "Opinião", 3/9). Se fosse assim, deveriam ser abolidas não só a punibilidade dos crimes contra a honra --que também ferem a dignidade humana--, mas também centenas de condutas penais, na esperança de que elas seriam evitadas com argumentos que demonstrem serem atitudes moralmente reprováveis.
ALEIXO PARAGUASSÚ NETTO, juiz aposentado (Campo Grande, MS)

-

O ponto chave na exclusão do Grêmio da Copa do Brasil por atos racistas de torcedores foi a identificação de gremistas pela TV com a camisa do clube ("Em decisão inédita, STJD exclui Grêmio de torneio por racismo", "Esporte", 4/9). Imagine a situação: torcedores do Grêmio com a camisa do Inter decidem assistir a um jogo do rival e cometem atos racistas, que ficam registrados pela TV. O Inter seria punido? A encenação de racismo por torcidas rivais não vai se espalhar?
EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

-

Por que o Grêmio foi punido? O clube conseguiu identificar os transgressores e entregou às autoridades. A decisão do STJD mostra que seus membros querem apenas arrumar um culpado.
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Ebola

Agência dos EUA afirmou que o surto de ebola vai piorar ("Ebola está fora de controle, dizem EUA", "Mundo", 3/9). Talvez seja verdade, mas o que impressiona é a atenção sem precedentes dada à Africa desde o "fim" do imperialismo --talvez porque a ebola é transmissível, e a fome não. Enquanto a miséria africana não alcançar a América, tudo bem. Mas, se uma doença ameaça os americanos, mesmo remotamente, o ataque verbal começa.
PEDRO TORRES BUSCH (Ribeirão Preto, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página