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Eleições 2014
A Folha faz uma grande chamada destacando a queda da Bovespa e a alta do dólar em razão da possibilidade de reeleição ("Com Dilma em alta, Bolsa tem maior queda em 3 anos", "Primeira Página", 30/9). Nós, trabalhadores, achamos muito bom que especuladores e doleiros do mercado, buscando só o lucro máximo a curto prazo, possam perder milhares de reais em suas apostas. Seria muito mais importante se esses recursos estivessem a serviço da produção.
CELSO GUALTIERI (Belo Horizonte, MG)
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Hélio Schwartsman fala dos truques infantis adotados na campanha eleitoral de Dilma ("Falácias eleitorais", "Opinião", 30/9). Eles funcionam, notadamente, em um país cuja população, em sua maior parte, ainda não amadureceu politicamente.
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
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Diante da mediocridade, da desordem e do desastre econômico que têm sido a marca do governo de Dilma, não precisa ser bom para ganhar do PT nas eleições. Basta não ser ruim.
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)
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Grande parte do PT e seus legionários vêm insistindo que Dilma Rousseff ganha já no primeiro turno. Na possibilidade de isso não ocorrer, a disputa seria contra Marina Silva. Eles sabem que Aécio representa a verdadeira oposição. O PSDB tem mais estrutura partidária e, numa coalizão, as chances podem aumentar, levando-o a vencer o pleito.
JOÃO DIRENNA (Quissamã, RJ)
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As polêmicas declarações de Levy Fidelix refletem o que a maioria do povo pensa ("Entidades LGTB criticam declaração de Fidelix", "Eleições 2014", 30/9). Maioria por enquanto, já que a mídia faz propaganda e mostra em seus diversos programas a aberração da homossexualidade. Com isso, em médio tempo, os homossexuais serão a maioria.
FERNANDO FARUK HAMZA (Rio de Janeiro, RJ)
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Vladimir Safatle elaborou em "A piada que mata" ("Opinião", 30/9) a opinião das famílias que amam com intensidade seus filhos em qualquer momento. Não dá para entender o preconceito gritante contra todas as diferenças, de raça, religião etc. Segregações levam ao martírio pessoas boas, educadas e maravilhosas, em qualquer segmento social.
TEREZINHA DIAS ROCHA, poeta (São Paulo, SP)
Segurança pública
O ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Antonio Ferreira Pinto, ao deixar de cumprimentar e chamar de lixo o atual ocupante do cargo, Fernando Grella, foi deselegante e sem educação ("Ex-secretário chama sucessor de lixo", "Cotidiano", 29/9). Pode-se discordar de alguém, mas de forma racional e respeitando a liturgia do cargo.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
Ombusdman, 25
Parabéns, Nizan Guanaes, ombudsman por um dia, pelo excelente e oportuno "Surpresa!" ("Poder", 29/9). Eu me sentia muito solitário pensando dessa forma. É preciso destacar artigos que levem à autorreflexão e à mudança positiva de comportamento.
ANTÔNIO CARLOS SIMÕES, jornalista (Santos, SP)
Atraso em usina
A Odebrecht nega qualquer conflito com Furnas ("Usina de R$ 20 bi vira disputa entre Furnas e Odebrecht", "Mercado", 29/9) ou com demais sócios da Santo Antonio Energia --CEMIG, Caixa FIP Amazônia, SAAG (Andrade Gutierrez). A responsabilidade pelas obras da UHE Santo Antonio é do Consórcio Construtor Santo Antonio - CCSA, que não é composto de duas empresas, e sim de oito (Andrade Gutierrez, Andritz, Alstom, Alstom Grid, Bardella, Odebrecht Infraestrutura, Siemens e Voith). A decisão de paralisar as obras e iniciar uma desmobilização foi tomada pelo CCSA, após comunicação da Santo Antonio Energia de que não dispunha mais de recursos para honrar seus compromissos com ele.
SÉRGIO BOURROUL, diretor de comunicação da Odebrecht S.A. (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA MACHADO DA COSTA - A reportagem não cita quantas empresas compõem o Consórcio Construtor Santo Antônio - CCSA; diz apenas que Odebrecht e Andrade Gutierrez --responsáveis pela construção civil da obra-- formam o consórcio.
Educação
Excelente o artigo "Criança cidadã" ("Cotidiano", 30/9), de Rosely Sayão, que me fez lembrar o saudoso professor Sólon Borges dos Reis, presidente do Centro do Professorado Paulista por 40 anos. Ele sempre defendeu a necessidade da educação política para as novas gerações.
RODOLPHO PEREIRA LIMA, professor aposentado (Bauru, SP)
Diplomacia
O jornalista Rodrigo Vizeu distorceu nossa conversa e me atribuiu afirmações que não fiz em "Funcionários do Itamaraty apontam falta até de sabão no ministério" ("Mundo", 28/9). No subtítulo "sindicato", ele sugere que o sindicato considera promover greve, o que não é o caso. Não são poucos os diplomatas entre os afiliados. Preocupa-nos o comprometimento das atividades finalísticas. Não qualifiquei as economias. É importante refletir sobre o papel da imprensa na sociedade, que merece ser informada de maneira profissional e objetiva, de modo a construir uma consciência política isenta e amadurecida. Espero que a próxima conversa não seja novamente comprometida.
ALEXEY VAN DER BROOCKE, presidente do Sinditamaraty (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA RODRIGO VIZEU - Todas as declarações publicadas foram feitas pelo missivista, sem distorções. O texto não atribui a discussão de uma eventual greve ao sindicato. Os próprios diplomatas ouvidos pela reportagem relataram a baixa adesão à entidade.
