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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Eleições 2014

O discurso odioso é menos perigoso que a censura de opinião ("Punir Fidelix por dizer o que pensa seria um desserviço", "Eleições 2014", 1º/10). O pior dos mundos é o do medo de exprimir pensamentos sinceros por receio de punição ou processo. O desfecho natural das polêmicas sociais é o de um consenso mais ou menos abrangente sobre o que é absurdo e o que é razoável. Esse caminho só pode ser construído com uma discussão livre.
IVAN BRUCE MALLIO (São Vicente, SP)

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Sou incondicional apologista da liberdade de expressão, mas preocupou-me o artigo de Hélio Schwartsman. A questão não é proibir as pessoas de falarem o que quiserem. Trata-se de ponderar de quais meios elas podem fazer uso para tanto. O cerne do problema está em amplificar discursos de ódio por meio de bases que devem justamente promover também valores de igualdade --não apenas de liberdade. Afinal, nenhum direito é absoluto.
JOSÉ ANTONIO ZAGATO, arquiteto e urbanista (São Paulo, SP)

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Vi muitos questionarem o porquê de os homossexuais receberem tanto amparo do Estado. Até parece que os homofóbicos acreditam que os gays decidiram se manifestar somente para provocá-los. Não há nada mais egoísta do que fazer uma nação inteira sujeita às opções sexuais vigentes, ou seja, as do cristianismo.
VITOR MASCHIETTO (Maringá, PR)

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O PT já foi inimigo de Sarney, Collor e Maluf. Os adjetivos contra esses ex-adversários eram os mais pesados possíveis, mas o PT era oposição. Hoje, os três são aliados e Marina Silva é alvo de ataques mentirosos e sem fundamento por parte do partido, que joga pesado na tentativa de desqualificar sua antiga integrante. Como ética e respeito não são o forte do PT, não será surpresa, no futuro, o partido apoiar uma candidatura da Marina, desde que isso traga algum benefício.
BYRON SILVA JÚNIOR (Santos, SP)

Joaquim Barbosa

Cômica a recusa da OAB a conceder o que Joaquim Barbosa adquiriu por competência inconteste ("Líder da OAB veta registro de advogado a Joaquim Barbosa", "Poder", 1º/10). Ele teve a coragem de enfrentar uma quadrilha. Joaquim Barbosa, o povo brasileiro está ao seu lado.
LUIZ EDGARD BUENO, escritor (Londrina, PR)

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Quero enviar congratulações à OAB pela demonstração do que vem a ser uma verdadeira democracia àquele ex-ministro do STF. No papel lastimável de soba africano, o cidadão em questão envenenou-se com a própria saliva.
PAULO NASCIMENTO (Santos, SP)

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Este país não para de me surpreender. Agora, o presidente da OAB-DF, Ibaneis Rocha, resolve que Joaquim Barbosa não tem idoneidade moral para exercer a profissão de advogado. Pelo jeito, quem tem são os nobres causídicos que defendem traficantes, assassinos e corruptos em geral. Que vergonha, OAB.
DANIEL PINSKY (São Paulo, SP)

Ombudsman, 25

Em nome do escritório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, gostaria de cumprimentar a Folha pelos 25 anos de existência do posto de ombudsman. Foi o primeiro jornal brasileiro a contar com um(a) profissional especialmente dedicado a dar espaço ao ponto de vista de seus leitores. Consideramos esse um trabalho sério e responsável, que contribui para a prática do jornalismo independente e de qualidade, pilar essencial para a democracia. Esperamos que o exemplo da Folha possa inspirar outros jornais e empresas de mídia no Brasil.
LUCIEN MUÑOZ, representante da Unesco no Brasil (Brasília, DF)

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Fernanda Torres diz que a "Ilustrada" chama-lhe a atenção "quando aborda assuntos que poderiam estar em outros cadernos que não o de cultura" ("A encruzilhada da cultura", "Poder", 1º/10). Isso me incomoda há algum tempo. Vou à última página da "Ilustrada" e encontro meus colunistas preferidos --João Pereira Coutinho, Ferreira Gullar, Marcelo Coelho-- falando, frequentemente, de política. Não deveriam se concentrar em cultura?
HÉLIO RICARDO RIBEIRO (Sorocaba, SP)

IBGE

Repudio a falta de ética da jornalista Mariana Carneiro e seu jornal. Disse à jornalista que considero falta de ética falar de assuntos que não mais me dizem respeito, como é o caso atual do IBGE. Sem novidade para sua matéria já pronta, insinuou que tive "padrinho" ("Discreta e dedicada, chefe do IBGE vira cara da crise", "Mercado", 28/9). Ela deveria saber que minha nomeação está relacionada com minha competência demonstrada na presidência do IBGE de 2003 a 2011. O jornal e sua jornalista não mediram esforços para atingir uns e proteger outros por meio de palavras improváveis. Uma imprensa livre deve respeitar o cidadão que não quer aparecer na mídia banal e parcial.
EDUARDO PEREIRA NUNES, ex-presidente do IBGE (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DA JORNALISTA MARIANA CARNEIRO - O missivista foi presidente de um órgão público, e a reportagem trata desse período de sua carreira. A reportagem entrou em contato com o missivista antes da publicação, na sexta-feira (26) à tarde, mas a entrevista lhe foi negada.

Diplomacia

Sobre a reportagem "Diplomatas criticam anomalia' no Itamaraty" ("Mundo", 28/9), não há "insurgência" dos diplomatas, pois não há quebra de hierarquia. A carta dos 342 secretários expressa preocupação com a instituição Itamaraty. Descrevê-la como "mais novo capítulo da relação conturbada com o governo Dilma Rousseff" é interpretação da Folha. Ao afirmar que os "novatos" teriam Dilma como "alvo", seria importante esclarecer a quem o jornal se refere. Eu e outros signatários desta carta afirmamos haver eleitores de diferentes partidos entre seus subscritores. Não se trata de ação partidária, mas de contribuição ao Serviço Exterior Brasileiro.
RODRIGO MORAIS, terceiro secretário do Itamaraty (Brasília, DF)


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