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Carlos Heitor Cony

Nada mudará

RIO DE JANEIRO - Talvez seja o espírito de porco que me acompanha desde a infância, ampliado pela vida que vivi e pela vida que vi os outros viverem. Limitando-me a desprezar detalhes, vou direto ao assunto do dia: as eleições de hoje e os debates tidos e havidos na campanha eleitoral, cuja "finest hour" foi a reunião de todos os candidatos presidenciais na TV Globo na última quinta-feira (2).

Nunca foi tão distinta a diferença entre o andar de cima e o andar de baixo, como diz Elio Gaspari, que me pareceu mais sincero e menos plausível. No topo, os políticos que já conhecemos de outros carnavais e de outras eleições (não estou comparando carnavais e eleições, mas que há um nexo comum entre os dois eventos, há).

Dando absoluta prioridade ao espírito de porco citado no início desta crônica, achei o time de baixo mais sincero e coerente com a realidade que estamos vivendo e da qual estamos cheios e até mesmo desesperados. Evidente que é uma turma que não foi testada, uma espécie de banco de reservas, sem um técnico que faça substituições. O caso de Eduardo Campos-Marina Silva não foi uma decisão tática, mas provocado por uma fatalidade aérea.

Para falar a verdade, ainda não guardei os nomes dessa turma e muito menos conheço a biografia de cada um. Já o pessoal de cima, é manjado até demais, provado e comprovado pela experiência em cargos públicos. São óbvios, têm uma imagem definida e, uns pelos outros, mais ou menos se equivalem no bem e no mal.

Há um consenso sobre a necessidade de mudanças. O "Muda Brasil" foi o lema que Tancredo Neves lançou, mandando a ditadura dos militares para escanteio. Na realidade, nasceu com a proclamação da República. Não é caso de invocarmos a Monarquia.

No fundo, dá tudo no mesmo.


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