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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
Concordo plenamente com Carlos Heitor Cony quando, no texto "A grande espera" ("Opinião", ontem), ele perguntou "como é possível um governo ignorar o que está acontecendo em suas próprias entranhas". Infelizmente, isso me provoca um enorme sentimento de desamparo político, de uma continuidade no governo dos mesmos que não sabem de nada. É muita falta de esperança para quem aguarda uma reviravolta decente.
Sonia M. P. Amaro (São José do Rio Preto, SP)

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O publicitário Marcos Valério, condenado no julgamento do mensalão, tem feito declarações como se fosse o dono da verdade e as faz envolvendo as mais diversas pessoas. No caso, cabem algumas observações. A primeira é até quando ele terá espaço para acusar a quem quiser. Por outro lado, por que essas questões [apontadas por Valério] não foram apuradas durante as investigações? Certamente, o STF não vai dar atenção a esses procedimentos oportunistas com todas as características de verdadeira chantagem, o que levará a que no mensalão mineiro sejam tomados os cuidados necessários.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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Só no Brasil ainda querem permitir que parlamentar julgado e condenado ainda exerça seu mandato até o fim, como se nada tivesse se passado. Algo que jamais ocorreria em qualquer país minimamente civilizado. Eis o retrato de um Brasil de mentalidade tacanha. Como diz aquele velho ditado: "Seria cômico se não fosse trágico".
Judson Clayton Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

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Qual o eleitor que aprovaria votar em mensaleiro condenado por corrupção? Deixemos de hipocrisia, deputado Marco Maia ("Respeitar o Legislativo é defender a democracia", Tendências/Debates, 10/12). Os deputados condenados pelo STF devem perder seu mandato e seria bom que não pudessem se candidatar mais a cargos eletivos.
Sérgio Baroni (Indaiatuba, SP)

Venezuela
A Folha chama de caudilho o presidente da Venezuela, Hugo Chávez ("A saúde do caudilho", "Opinião", ontem). Ora, Chávez chegou e se mantém no poder pelo voto popular em várias eleições limpas, acompanhadas sempre por organismos internacionais insuspeitos. A Folha se apequena quando usa, seletivamente, essa e outras expressões chulas e injustas.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)

Operação Porto Seguro
A propósito da reportagem "TRF defende juíza que teve ajuda de ex-assessora de Lula" ("Poder", 11/12), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) esclarece que a juíza federal Vivian Josete Pantaleão Caminha é magistrada exemplar, tendo integrado lista de promoção por merecimento em primeiro lugar. A necessidade de apoio político para conseguir nomeação para Tribunal Regional Federal é a demonstração clara de um sistema equivocado, que foi objeto de menção no discurso de posse do ministro Joaquim Barbosa na presidência do STF. A solução para essa distorção está na alteração da Constituição, retirando-se da Presidência da República essa atribuição e passando-a aos próprios Tribunais Regionais Federais, assim como já ocorre nos Tribunais Estaduais. Não há nenhuma relação entre a juíza e as pessoas envolvidas na denominada Operação Porto Seguro.
Nino Oliveira Toldo, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Brasília, DF)

Prostituição
Bem articulado o texto "O novo moralismo", de Hélio Schwartsman ("Opinião", ontem), sobre o moralismo em torno do tema prostituição. Entretanto é irritante a recorrência, em textos jornalísticos, de referências laudatórias a normas adotadas por "países civilizados, como Holanda, Alemanha, Suíça e Nova Zelândia", como se fossem sempre bases sólidas e eternas para imitarmos em nosso país. Esse estilo de argumentação, utilizado para defender uma série de posições geralmente polêmicas (sobre aborto, legalização das drogas, prostituição e educação, por exemplo), tem conduzido muitas vezes a interpretações tendenciosas.
Luis Henrique M. Fernandes (Londrina, PR)

PUC-SP
Em resposta ao texto "Universidade católica?", de Vladimir Safatle ("Opinião", ontem), é preciso lembrar que, se a universidade -que começou historicamente com o cristianismo- é um "espaço crítico de livre pensar", deve ser garantido o diálogo entre o conhecimento religioso e o secular, pois ambos assumem, numa entidade educacional, um status epistêmico, e não ideológico ou dogmático. A universidade católica, ao menos, deve ser o espaço privilegiado para tal. Também a forma como se elege o reitor de uma universidade católica, como a PUC, é totalmente democrática, porque estatutária.
Eloisa Marques Miguez (Jacareí, SP)

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Vladimir Safatle foi simplesmente brilhante em seu artigo "Universidade católica?", sobretudo ao dizer o seguinte: "No interior da República, não há espaço para universidades católicas, protestantes, judaicas ou islâmicas, mas universidades dirigidas por católicos, dirigidas por protestantes etc., o que é algo totalmente diferente". Basta lembrar que as primeiras universidades europeias, como as de Paris, Oxford e Bolonha, não tinham o designativo "católica", apesar de terem nascido no seio da igreja.
Délcio Vieira Salomon, professor livre-docente aposentado da UFMG (Belo Horizonte, MG)

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