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Massacre nos EUA
Os rostinhos perplexos e tristes de duas crianças estampados na "Primeira Página" da Folha (ontem) sintetizam bem a falta de uma explicação racional para o bestial ato de um jovem ao matar inocentes. Se tal atitude está virando rotina na mais rica das nações, é de questionar para que serve tanto desenvolvimento.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)
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Urgem ações mais significativas para evitar tragédias como a da escola de Connecticut. Uma delas, talvez a mais significativa, é o controle da venda livre de armas, coisa que a cultura norte-americana resiste em aplicar.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)
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Agora que ocorreu esta terrível tragédia nos EUA, será recorrente que os antiarmas defendam maiores restrições e mesmo a proibição da posse de armas de fogo. A cidade onde aconteceu o pavoroso crime se orgulha de não possuir armas. Caso alguém estivesse armado, poderia ter impedido esse horror.
Egberto Rodrigues (São Paulo, SP)
Governo Dilma
Após o resultado da pesquisa Datafolha que mostra aprovação do governo por 62% dos entrevistados ("Primeira Página" e "Poder", ontem), a classe média indignada deve estar mais indignada ainda pelo fato de a população aprovar a gestão de um partido que renegou o socialismo, aderiu ao capitalismo selvagem e está se corrompendo, mas que, bem ou mal, atende às expectativas da maioria dos brasileiros.
Richard Domingues Dulley (Peruíbe, SP)
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Sobre o texto "A resiliência de Dilma" (de Fernando Rodrigues, "Opinião", ontem), acrescento que a maioria dos entrevistados não tem condição de avaliar o desempenho de um presidente. Corroborando o marqueteiro João Santana, a petista já estaria ocupando a cadeira de rainha e, certamente, os critérios predominantes na avaliação [do seu governo] são o "modelito" dos seus trajes e o seu corte de cabelo.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)
Corrupção
Segundo o noticiário, Paulo Vieira, da turma de Rosemary Noronha, ameaça delatar "gente graúda". Isso é tudo o que queremos, nem mais nem menos.
José Marques (São Paulo, SP)
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No Brasil, a ausência de ética e de honra nos negócios, sobretudo na administração pública, tem causado prejuízos em nossa imagem no exterior e desconfiança de investidores, além de fragilizar a democracia.
Daniel Marques (Virginópolis, MG)
Bancos
As declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Paris sobre as causas da crise europeia, avalizadas por André Singer ("Voltei", "Opinião", ontem), mostram uma boa dose de parcialidade ao isentar os governos de suas responsabilidades. Ao contrário das empresas comuns, os bancos recebem uma autorização explícita dos governos para captarem dinheiro.
Assim sendo, devem ter não só a fiscalização tributária comum a todos os negócios como também a fiscalização operacional específica a ser feita pelos governos. Em qualquer crise envolvendo instituições financeiras, também está presente a má gestão governamental sobre o sistema.
Roberto Castro (São Paulo, SP)
BH
É assustadora a informação de que a Prefeitura de Belo Horizonte quer reduzir o investimento em educação por meio de uma ação no STF. E, para piorar, a justificativa para tal redução tem como base a necessidade de dinheiro para as obras da Copa de 2014. Parece que o prefeito prefere recorrer à lógica do Império Romano: "panis et circenses", ou seja, pão e jogos circenses para o povo. Vamos ficar inertes?
Wanderson Rocha (Belo Horizonte, MG)
Correios
Tenho de concordar com Hélio Schwartsman ("Monopólio do atraso", "Opinião", ontem) sobre os prejuízos causados à população pelo monopólio dos Correios, que já foi uma instituição confiável e que, hoje, tem falhado muito. É preciso que o governo tome alguma atitude. A sociedade sai perdendo com esse monopólio.
Dulce Menezes (São José dos Campos, SP)
Chuva
Poucas horas de chuva mais forte deixam São Paulo intransitável. Será um desafio para o prefeito eleito atacar o problema.
Yvette Kfouri Abrão (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos do senador José Agripino, do DEM-RN (Brasília, DF), do Consulado-Geral da Alemanha (São Paulo, SP) e de Tatini Restaurante (São Paulo, SP).
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