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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Cotas
É muito triste assistir ao início do fim da excelência das faculdades públicas no Brasil, estampado na "Primeira Página" de ontem ("Lei vai triplicar cotas nas universidades federais"). A demagogia do governo fez jus à expressão "jeitinho brasileiro".
Em vez de prover educação básica de qualidade para que todos tenham chance de competir de forma justa por uma vaga nas melhores universidades, com esse "jeitinho", alunos despreparados (independentemente de cor ou de condição social) ocuparão 50% das preciosas vagas.
Qual será a consequência? Diminuição da qualidade dos cursos ou do número de alunos que conseguem concluir a faculdade?
Caroline Demacq (São Paulo, SP)

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Parabenizo a Folha pelo caderno especial sobre cotas, pela riqueza de detalhes que traz ao leitor sobre o tema polêmico.
É imprescindível ressaltar que as minorias sociais ainda não conseguiram êxito na luta pela igualdade de oportunidades, como forma de concretização e de reconhecimento de seus reais e constitucionais direitos.
Muito há que ser feito para reparar as injustiças sociais do nosso país, com prudência e bom senso na vontade política.
Flávio de Lucca (Águas de Lindoia, SP)

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O que impede o acesso à universidade não é a cor da pele, mas a precária formação escolar. Um branco pobre que estudou numa escola pública cujo nível de ensino está abaixo do mínimo desejável terá as mesmas dificuldades que um negro.
O critério de cotas que privilegia alunos da rede pública ocasiona outra injustiça, pois pune os que estudaram com dedicação e que, não raro, formaram-se num colégio particular não por terem dinheiro, mas porque os pais sacrificaram-se, abrindo mão de muitas coisas para que o filho tivesse ensino de qualidade.
O ideal é a implementação nas escolas públicas de uma política educacional de qualidade, para que os menos favorecidos tenham uma boa formação escolar e consigam concorrer em condições de igualdade nos vestibulares e no mercado de trabalho.
Luiz Lira (São Paulo, SP)

Mensalão
Ouso discordar dos que ficaram indignados ou decepcionados com a decisão de Joaquim Barbosa de rejeitar a prisão imediata dos condenados. Foi a mais sábia e sensata. Se presos neste período natalino, do perdão cristão, seriam transformados em vítimas e virariam heróis.
Apenas a angústia do desfecho do processo e o adiamento das prisões são tormentos suficientes para que as festas de final de ano sejam um suplício para eles.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

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Parabéns ao ministro Joaquim Barbosa. Não podemos rasgar nossa Carta Magna. Só respeitando nossas instituições seremos respeitados.
Mário Hermelino (São Paulo, SP)

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A recusa de Joaquim Barbosa em mandar imediatamente para a cadeia os culpados pelo mensalão mostra que ele estava "jogando para a torcida". Como todos os seus antecessores fizeram e todos os seus sucessores farão.
Josaurelio Medina (Guarulhos, SP)

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É preocupante a ignorância sobre as leis. A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal em não prender de imediato os condenados revela, antes de tudo, respeito ao processo legal. A interpretação de alguns foi no sentido de que o ministro, tão elogiado por suas decisões "duras", esmoreceu. São os adeptos do "prende e arrebenta", que não conseguimos superar.
Mara Chagas (São Paulo, SP)

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O ex-ministro José Dirceu disse que "é uma tragédia ser preso aos 66 anos". Tragédia é ter motivos para ser condenado à cadeia. Pelo menos sua extraordinária biografia vai deixar uma lição à geração de nossos filhos, a de que os fins não justificam os meios -seja a opção violenta da luta armada, seja a alternativa não menos violentadora dos alicerces republicanos de transformar gabinetes oficiais em pontos de compra de votos/consciências postos à venda.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Biblioteca Nacional
Enquanto a Biblioteca Nacional sediada no Rio de Janeiro passa por problemas, sobra espaço em Brasília no prédio novo da mesma instituição. A solução é dividir urgentemente o acervo, para não perdê-lo, permanecendo as obras raras e antigas lá e a outra parte, nesse último local.
Wagner Carlos Domingues do Nascimento e Silva (Brasília, DF)

Roberto Setubal
Excelente a entrevista de Roberto Setubal em "Mercado" ontem. Além de apontar novos caminhos para solidificar o crescimento do Brasil, chama a atenção a intenção de querer criar uma faculdade de ponta. Sem dúvida seria uma grande contribuição para o ensino superior, principalmente se estiver voltado para a pesquisa científica.
Sandoval Nassa (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso (São Paulo, SP), de Alaide Quercia e filhos (São Paulo, SP), do ex-presidente da ANJ Pedro Pinciroli Júnior (São Paulo, SP), da CLY - Companhia Lithographica Ypiranga (São Paulo, SP), da jornalista Sonia Maggiotto (Ribeirão Preto, SP), de Denis W. Esteves, do Instituto História do Trem (Ribeirão Preto, SP), e da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas - Cocapec (Franca, SP).

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