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Eduardo Sanovicz

TENDÊNCIAS/DEBATES

Viagens com menos transtornos

As empresas do setor aéreo estão trabalhando para que os transtornos em aeroportos nos meses de dezembro e janeiro deixem de acontecer

Nos últimos anos, o período de festas e férias, nos meses de dezembro e janeiro, no Brasil, vem associado a aeroportos lotados e pouco amistosos para muitos passageiros.

Tal percepção fez sentido há pelo menos cinco anos, quando o sistema aéreo enfrentou inúmeras dificuldades. De lá pra cá, entretanto, este quadro mudou e hoje as empresas aéreas, em uma ação coordenada com os órgãos do setor, vêm trabalhando para garantir que as viagens nesta época ocorram com menos transtornos.

Uma das ações desenvolvidas pelas empresas do setor foi a criação da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), instituída este ano pela Avianca, Azul, Gol, Tam e Trip. Com a missão de incentivar e, portanto, aumentar o hábito de voar, uma de suas primeiras iniciativas, junto a todos aqueles que usam o transporte aéreo, foi coordenar um plano para evitar eventuais desconfortos e garantir o embarque sem sobressaltos nos aeroportos do país.

A estimativa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é que, na média, 414 mil pessoas passaram ou irão passar diariamente pelos principais aeroportos brasileiros neste final de ano. Para atender bem a todos, as empresas, como vem fazendo há alguns anos, já reforçaram e treinaram suas equipes para os dias de maior movimento, ampliando ainda o número de funcionários trabalhando nos aeroportos e internamente.

Os passageiros também podem contribuir para diminuir atrasos e filas antecipando procedimentos por meio do check-in on line (web e celular) ou dos totens de autoatendimento disponíveis nos principais aeroportos. É importante não esquecer os documentos exigidos para menores de idade e respeitar o volume da bagagem. Essas medidas podem garantir mais agilidade no embarque.

Há pelo menos 17 aeronaves reservas para atender demandas não previstas, como atraso ou cancelamento de voos por problemas climáticos. Mesmo tomada essa precaução, o objetivo das maiores empresas aéreas é reduzir o números de voos cancelados ou com atraso, cujos percentuais já caíram em 2011 em relação à temporada do ano anterior.

De 2011 a 2012, os atrasos somaram 14,2% dos voos, contra 20,2% no período entre 2010 e 2011. Os cancelamentos recuaram de 5,6% para 3,6%. Entretanto, uma série de fatores pode impactar na regularidade e pontualidade das operações, como questões meteorológicas, problemas de infraestrutura aeroportuária, manutenção não programada de aeronaves, entre outros. Esses fatores externos são responsáveis por entre 50% e 80% dos cancelamentos.

Mas, caso ocorram atrasos, as empresas estão preparadas para seguir as normas da resolução 141 da Anac, como o auxílio aos passageiros (alimentação, transporte, hospedagem e reacomodação, por exemplo). O valor gasto em 2011 no atendimento a passageiros nestas condições superou R$ 70 milhões, o que comprova o compromisso das empresas.

Esperamos, dando sequência a medidas como estas, que em 2013 possamos debater e desenvolver soluções e, assim, superar os temas geradores dos problemas que enfrentamos todos (passageiros e empresas), como a evolução dos custos de insumos e impostos, e os desafios quanto às mudanças em implantação na infraestrutura aeroportuária.


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