Folha de S.Paulo

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Enchentes
É triste assistirmos, mais uma vez, à tragédia provocada pela chuva na já castigada Xerém, em Duque de Caxias (RJ).
Odiléa Mignon (Rio de Janeiro, RJ)

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Fernando Haddad, em seus primeiros dias à frente da Prefeitura de São Paulo, criou uma comissão antienchente. Quem conhece a cidade sabe que os problemas tiveram início com a urbanização desordenada e mal planejada. Será que, para essa comissão, o prefeito convidou são Pedro? Talvez ele restrinja as águas de verão.
Beatriz Campos (São Paulo, SP)

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Conveniência, oportunidade e visando o bem comum. Esses critérios fundamentais da administração pública foram acionados, em tempo imediato, pelo prefeito Haddad, em quem não votei. Nossa população mais carente deverá ser, de algum modo, beneficiada. Há tempos que os paulistanos não recebiam notícias de realizações. Agora, é viver e ver.
Amadeu R. Garrido de Paula (São Paulo, SP)

Mensalão
É insensata por demais afirmação de José Genoino, que chamou um jornalista de "torturador moderno" ("Poder", ontem). Genoino foi condenado pelo STF. É fato, foi julgado e condenado pela maioria do Supremo. Talvez, possivelmente em função de doença persecutória, ele acredite que a mídia é a culpada por seu desvio de conduta.
Paulo Rogério P. da Costa (São Paulo, SP)

Crescimento
Quero sugerir que a manchete de ontem da Folha ("Triênio de Dilma deverá ser o pior da América do Sul", "Primeira Página") seja alterada, pois induz imaginar que o crescimento do PIB do Brasil é menor que o da América do Sul. Na verdade, os 2,4% do nosso PIB representam, em valor absoluto, muitíssimo mais que o crescimento do PIB dos nossos vizinhos da América do Sul.
Luiz Fernando de Mattos (São Paulo, SP)

EUA
Enquanto nossos congressistas curtem o recesso parlamentar, o Congresso dos EUA nos dá uma lição de patriotismo ao chegar, no começo de janeiro, a um acordo que impede que a economia americana caminhe para a recessão. A solução encontrada foi a de preservar o poder de compra da classe média e aumentar a tributação sobre o rendimento dos mais ricos. Que sirva de inspiração para a presidenta Dilma, que almeja um país menos desigual e mais justo.
Marcos Abrão (São Paulo, SP)

Bíblia
Sobre o artigo "Quem escreveu a Bíblia? (As Bíblias?)", de Aldo Pereira (Tendências/Debates, 2/1), vale dizer que se trata sempre de um assunto polêmico e atual, mas é uma pena que a opinião do articulista revele a falta de estudo mais profundo.
No meu parecer, a mensagem bíblica pode ser mais bem entendida quando, além de fazermos uma análise do texto na sua língua original (hebraico, grego...), pudermos colocar o escrito no seu contexto histórico e político-social. Sem isso, caímos numa leitura fundamentalista e vazia.
Nadia Silva Pecora (São Paulo, SP)

Copa
Diante dos enormes gastos do governo com estádios de futebol, visando à Copa, seria bom perguntar como estão a educação, a saúde e a segurança, que são áreas importantes para o cidadão comum e verdadeiros alicerces na construção da cidadania.
Erivan A. Santana (Teixeira de Freitas, BA)

Jazz
Mais uma vez, Ruy Castro nos brindou com um texto para se guardar, agora sobre o insubstituível Modern Jazz Quartet ("Corpo estranho", "Opinião", 29/12). Faltou acrescentar que o Modern Jazz Quartet foi o primeiro grupo musical não clássico a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo. Que, em 2013, possamos continuar a nos deliciar com as memórias e lembranças do brilhante colunista.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

Acordo ortográfico
É utópica a tese da unificação que produziu a "reforma ortográfica", para alcançar a universalidade da língua portuguesa. A tal "reforma" é um retrocesso, um empobrecimento da nossa língua. A eliminação do trema, por exemplo, é um crime de leso-idioma, pois impõe a perda da característica fundamental de se grafar o que se fala, e vice-versa. Em face da constatação de que a "reforma" desagradou cá [no Brasil] e acolá [em outros países lusófonos], seria melhor decretar o seu cancelamento.
João Carlos A. Figueira (Rio de Janeiro, RJ)

Jornal
Durante as festas de fim de ano, normalmente os leitores da Folha engordam, enquanto o jornal emagrece, já que os exemplares ficam cada vez mais finos. Mas tudo bem, a equipe da Folha faz jus às férias, pois se esforça diariamente para entregar a seus leitores um jornal que prima pela excelência, em todos os sentidos!
Helena Kessel (Curitiba, PR)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebi-dos do diretor de Relações Institucionais da Rede Globo, Fernando Vieira de Mello (São Paulo, SP), do produtor de cinema Luiz Carlos Barreto (Rio de Janeiro, RJ), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (São Leopoldo, RS), do Colégio Santa Cruz (São Paulo, SP) e de Rodney Vergili, diretor da Digital Assessoria-Comunicação Integrada (São Paulo, SP).

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