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Painel do Leitor
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Assembleia de SP
Li pacientemente a reportagem "Assembleia de SP barra CPIs e tem baixa produção em 2012" ("Primeira Página" e "Poder", ontem). É inconcebível que o Estado mais rico do Brasil apresente uma Assembleia Legislativa tão pobre de ideais e de ações. Com essa inércia, ela comete o "crime do patrocínio infiel", pois alguns de seus membros traem os eleitores que lhes outorgaram o voto para que trabalhem na fiscalização do Executivo e na elaboração de leis. Hoje, o Estado de São Paulo está à deriva.
VALTER B. GUISARD (Santo Antônio do Pinhal, SP)
Crack
Em relação ao artigo "Não à internação involuntária e compulsória", de Marcos Valdir Silva (Tendências/Debates, ontem), é lamentável o articulista afirmar o seguinte: "A condição dos usuários de drogas não retira dessas pessoas o direito à autonomia e a uma vida plena de realizações". Que realizações um usuário de crack que chega ao ponto de deixar a vida e a família para trás pode ter, além de usar mais crack? Que autonomia uma pessoa que já perdeu completamente a dignidade pode ter?
KELLY FERNANDES (São Paulo, SP)
Lula
Perfeita a análise de Sérgio Dávila sobre o comportamento do ex-presidente Lula durante uma das primeiras reuniões do prefeito Fernando Haddad com seu novo e estranho secretariado ("Homem novo, raposa velha", "Opinião", 20/1). Agora, os paulistanos que votaram no prefeito ficarão ainda mais felizes, pois conseguiram eleger o primeiro triunvirato da história da cidade, ou seja, um governo a ser exercido por Haddad, Lula e Paulo Maluf. Quem sabe esta não será a grande solução política para resolver os imensos e eternos problemas da maior metrópole brasileira? Vai que dá certo...
CLEIDE SANTOS COSTA BIANCARDI (Bauru, SP)
Governo Dilma
Em relação à reportagem "Sob Dilma, infraestrutura perde e educação se expande" ("Poder", 20/1), o Ministério do Planejamento esclarece o seguinte:
1) É equivocada a afirmação de que os investimentos em infraestrutura não estão entre as prioridades do governo. Mesmo comparando 2010 (PIB de 7,5%) com 2012, verifica-se aumento real de 23% nesses investimentos;
2) A reportagem errou ao colocar o foco em setores, pois as prioridades são multissetoriais. O foco correto seriam os programas prioritários, como PAC, Brasil Maior e Brasil sem Miséria, que envolvem mais de um setor;
3) Mesmo no caso dos transportes, que a reportagem citou como exemplo de um setor no qual haveria queda de investimentos, houve forte crescimento no último semestre de 2012 (84% ante o primeiro semestre), após a fase de projetos e licitações;
4) O social e o econômico caminham juntos e são pré-requisitos para o desenvolvimento. Assim, o governo adota medidas para reforçar serviços de saúde e de educação, para diminuir os gargalos em infraestrutura, elevar a renda da população e melhorar sua distribuição.
GUTO PIRES, da Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA GUSTAVO PATU - A reportagem mostrou a queda das despesas orçamentárias em transportes, urbanismo e saneamento, que, pelos critérios do Plano Plurianual, fazem parte da infraestrutura. A cifra mencionada pelo assessor, não detalhada, só é atingida se incluídos gastos de outras áreas e/ou pagamentos do Minha Casa, Minha Vida, que, como relatado pela Folha, cresceram devido a subsídios remanescentes do governo anterior.
Paraíba
É revoltante saber que a Paraíba -um dos Estados mais pobres do Brasil- tem um governador e uma primeira-dama que desperdiçam o dinheiro público com camarão, siri, carne de carneiro desossada e outros luxos, tudo pago com o dinheiro do pobre povo paraibano ("Pâmela, a primeira-dama que incomoda", "Poder", 20/1). É preciso acabar com as mordomias sem fim dos ocupantes de cargos públicos.
No Brasil, não vemos o Ministério Público ou o Tribunal de Contas fiscalizarem os gastos dos políticos, numa cultura de abuso e de impunidade.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Paulo Coelho
Meses atrás, Paulo Coelho reduziu James Joyce a um resumo do lugar-comum ("Ilustrada", 4/8/2012). Agora, o sociólogo Fernando Antonio Pinheiro ("Para ler Paulo Coelho", "Ilustríssima", 20/1) faz a defesa do gênero literário de entretenimento em câ-
nones próprios.
Os leitores de Paulo Coelho, como bons consumidores, não estão comprometidos com o debate em torno da estética de ornamento da literatura de entretenimento, mas o próprio Paulo Coelho parece incomodado com a falta de legitimação pelo cânone literário. A grana e o fardão da ABL não são suficientes para a transcendência.
FRANCISCO CARDOZO OLIVEIRA (Curitiba, PR)
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O que tem de "ilustre" na "Ilustríssima"? Numa semana, Michel Temer; agora, Paulo Coelho. É falta de assunto?
WELLINGTON MACHADO (Belo Horizonte, MG)
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