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Crack
Renego qualquer solução higienista na tomada de decisão do Estado em relação aos dependentes do crack. Tirante essa inconcebível possibilidade e respeitando toda a equipe profissional envolvida nessa iniciativa, sou favorável à internação compulsória, visando a um trabalho eficiente e ao acolhimento competente dos doentes que estão se degradando na sua dignidade e na sua humanidade.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)
Violência
Nada justifica o alto índice de criminalidade neste pobre país. O conformismo com o errado torna nossa realidade simplesmente assustadora. As pessoas comuns, pagantes de impostos, sabem que saem de casa pela manhã para trabalhar e que podem não voltar vivos. Maquiar a realidade com palavras ocas é o que as autoridades mais sabem fazer.
Anita M. S. Driemeier (Campo Grande, MS)
Ceará
O governador do Ceará, Cid Gomes, pagou R$ 650 mil pelo show da cantora Ivete Sangalo na inauguração de um hospital no Estado. Enquanto isso, centenas de milhares de sertanejos cearenses passam dificuldades devido à falta de água. Não basta o governador vir a público e dizer que a contratação e a realização do show foi legal, pois bem sabemos que nem tudo o que é legal é moral. Este é o nosso Brasil!
Valentim Granzotto (São José do Rio Preto, SP)
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Ivete Sangalo teria tido uma ótima oportunidade de valorizar sua cidadania, em vez de sua conta bancária, se tivesse recusado o cachê de R$ 650 mil pago pelo show de inauguração de um hospital no interior do Ceará.
Moacyr Castro (Ribeirão Preto, SP)
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O governo do Ceará dá R$ 650 mil a Ivete Sangalo para inaugurar hospital. E quanto pagará aos médicos e demais funcionários para fazê-lo funcionar?
Renato Barbieri (São Paulo, SP)
Paraíba
O texto "Gastos de primeira-dama da Paraíba serão apurados" ("Poder", ontem) cometeu grave equívoco ao informar a abertura de investigação pelo Ministério Público do Estado em torno de despesas da residência oficial do governo da Paraíba. Tal iniciativa não foi formalizada nem o governo foi instado a prestar esclarecimentos.
A Folha também errou quando apontou como concluída a auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que está em curso e foi foco de reportagem anterior ("Poder", 20/1). O jornal ignorou a principal informação prestada na ocasião, que diz respeito à economia de recursos públicos da ordem de 12,9%, em 2011, nos gastos da Casa Civil e de 17% nos gastos com a residência oficial. Numa gestão comprometida com a ética, não pode haver espaço para irregularidades. Erros, se verificados, serão sanados, com presteza e transparência.
Estelizabel Bezerra, secretária de Comunicação do Governo da Paraíba (João Pessoa, PB)
RESPOSTA DO JORNALISTA NELSON BARROS NETO - A informação sobre a abertura de procedimento administrativo acerca das despesas da residência oficial do governo da Paraíba é do próprio Ministério Público do Estado. A auditoria citada foi concluída, restando ser votada pelo TCE.
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Será que o pobre Estado da Paraíba não tem prioridades mais urgentes do que as despesas da primeira-dama Pâmela Bório?
Antonio José G. Marques (São Paulo, SP)
Campo
A alegação do bispo emérito da cidade de Goiás, dom Tomás Balduino, no artigo "Apreensão no campo" (Tendências/Debates, ontem), de que há pessoas vivendo em condições degradantes e em regime de escravidão deve ser apurada e coibida na forma da lei. Isso é inaceitável.
Todavia não podemos acolher o desprezo de dom Tomás à "segurança jurídica", como se isso fosse pouco relevante. Aliás, "segurança jurídica" e "soberania nacional" são conceitos essenciais a qualquer nação que pretenda ter relevância mundial e equilíbrio socioeconômico interno sustentável.
João Crestana, presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP (São Paulo, SP)
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Bravo, Folha, pela coragem de publicar o artigo "Apreensão no campo", de dom Tomás Balduino, sobre a atuação da senadora Kátia Abreu. Precisamos desse tipo de cobertura para construirmos um Brasil mais justo.
Martin Studte (São Paulo, SP)
Obama
Acompanhei a posse para o segundo mandato do presidente dos EUA, Barack Obama. Confesso que senti inveja do povo norte-americano, não só pela retidão de caráter e pelo carisma do homem que conduzirá a nação pelos próximos quatro anos, mas também pelo patriotismo dos norte-americanos.
Nei Silveira de Almeida (Belo Horizonte, MG)
Príncipe Harry
Como cidadão, sinto o dever de criticar o destaque dado pela grande mídia a um ato covarde do príncipe Harry, do Reino Unido, que, a bordo de um helicóptero, massacrou rebeldes no Afeganistão ("Mundo", ontem). Ficaria mais feliz se a notícia fosse a do salvamento de vidas.
Paulo Sérgio R. Pereira (Rio de Janeiro, RJ)
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