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Painel do Leitor
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São Paulo
Com o aniversário de São Paulo, as palavras do colunista Marcos Augusto Gonçalves no texto "Restaurar o Copan" ("Cotidiano", 21/1) são muito oportunas. São Paulo, principalmente o centro da metrópole, precisa ser vista com outros olhos. Há locais abandonados. Creio que o Copan, símbolo da dinâmica e da diversidade cultural e social da cidade, carece de investimentos e de cuidados para que suas curvas permaneçam intactas. Niemeyer merece esse presente.
SOFIA LEMOS TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)
Crack
As pessoas que estão morrendo nas ruas por causa do crack não escolheram morrer, não optaram pelo suicídio. Um dia, essas pessoas, talvez levadas por amigos, foram experimentar um "barato". Essa foi a escolha que fizeram. O que veio depois, com o vício, foi consequência de uma atitude errada.
Jamais se pode dizer que uma pessoa que não consegue se livrar de um vício terrível como o do crack tenha optado por morrer e deva ser abandonada à própria sorte. É uma das funções primordiais do Estado zelar pela vida dos cidadãos.
VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)
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O tema da internação involuntária de dependentes químicos volta à mídia. Há os que defendem a internação involuntária porque protegeria a própria pessoa e as que a cercam. Os contrários argumentam que o projeto seria apenas uma forma de limpar as ruas e de aplacar culpas ao criar a ilusão de que a internação resolveria o problema e que, sendo compulsória, violaria o direito do cidadão. Agora, as famílias engrossam a discussão. Algumas querem a internação involuntária já, outras pedem atenção aos pais e programas de suporte para os que já estiveram internados.
Os pontos de concordância nesse debate são os seguintes: a adesão voluntária facilita a volta à família e à profissão; as políticas de tratamento em rede substitutiva e em convivência familiar são eficazes.
EDUARDO JUNQUEIRA, psicólogo (São Paulo, SP)
Energia
Dilma garante o desconto de 18% na conta de luz para o consumidor ("Primeira Página" e "Mercado", ontem). Realmente, a presidenta vai de encontro ao apagão e incentiva ainda mais o consumo de luz. Só resta saber quem pagará a conta. O Tesouro?
LUIZ FELIPE DIAS FARAH (São Paulo, SP)
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Enquanto a mídia alardeia possíveis apagões no país, provocando incertezas, a presidenta antecipa e amplia corte na conta de luz, cumprindo sua promessa e trazendo tranquilidade.
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (Santos, SP)
Ceará
O Carnaval começou mais cedo no Nordeste, precisamente no Estado do Ceará, na cidade de Sobral, onde, na inauguração de um hospital, houve folia com o dinheiro público com o pagamento de R$ 650 mil pelo show da cantora Ivete Sangalo.
Essa quantia daria para pagar muitos médicos ao longo do ano, porém, mais uma vez, o espírito público foi cooptado pelo espetáculo do ganho fácil na promoção pessoal de agentes políticos.
CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)
Política
Muito bom o texto "A coisa agora vai", de Ruy Castro ("Opinião", 23/1). Eu ri muito, pois os políticos perderam a noção e querem instituir por decreto o que seria normal por meio da educação.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
Campo
Louvável a atitude da Folha de conceder espaço a dom Tomás Balduino, bispo emérito da cidade de Goiás, que abordou, no artigo "Apreensão no Campo" (Tendências/Debates, 23/1), o agravamento da questão fundiária com a nefasta atuação da senadora Kátia Abreu, de seus familiares e da bancada ruralista.
BENTO COELHO M. DE ABREU (São Paulo, SP)
Futebol
Felipão, em sua convocação para a seleção brasileira, disse que não estava levando em conta a idade do jogador, mas, sim, sua condição física e técnica. Pergunto: o goleiro Júlio César vêm fazendo defesas fantásticas como as de Cássio e Rogério Ceni?
MARCELO CÉSAR OCTAVIANO (Novo Horizonte, SP)
Jornais
De acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC), o consumo de material jornalístico, nas plataformas papel e digital, cresceu 1,8% em 2012, no Brasil ("Circulação de jornais cresce no país; Folha assume a liderança", "Mercado", ontem).
O fato é muito positivo. É um sinal de que as novas tecnologias não servem somente para a alienação e o afastamento do real. Com a busca contínua pela informação e o acompanhamento dos fatos, a ignorância é minimizada em níveis extraordinários.
RAMON DOS REIS FREITAS (Juiz de Fora, MG)
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Parabéns à Folha. Como assinante do jornal há uns 30 anos, fico feliz pelo objetivo alcançado. Mas é uma pena que seus distribuidores e entregadores não pensem da mesma forma. Fico decepcionada a cada dia enquanto aguardo o meu jornal. Nunca sei se vou recebê-lo até as 7h ou a perder de vista durante o dia, e se vou ficar com raiva porque acabei não recebendo minha ótima fonte de informação.
NEIDE DE SOUZA LIMA (São Paulo, SP)
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