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Eleições de 2014
Parabéns ao Benett pela simpática charge de ontem ("Opinião"). Em poucos traços, ele soube expor a crônica incapacidade do PSDB de articular um discurso que possa ser entendido e apreciado pelas camadas populares do nosso país. Mau presságio para as aspirações da oposição nas próximas eleições e importante alerta para suas lideranças.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)
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Como disse o candidato do Nordeste à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), a rinha antiga entre PSDB e PT não ajuda o Brasil e está anacrônica. Olhar para o passado não é mais objeto de discurso de candidaturas. O embate entre os dois partidos não ajuda o povo. Os debates e conclusões sobre os assuntos importantes ficam em segundo plano.
Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)
Bancos privados
É uma absurdo saber que o governo vai usar recurso público e emprestar para bancos a uma taxa de juros de 5% ao ano ("Governo dará recursos para banco privado financiar obra", "Primeira Página" e "Mercado", ontem). Para depois os bancos emprestarem a 5% ao mês para empresas e pessoas? Por que o governo não empresta aos mesmos a juros de 10% ao ano e a sociedade fica com a diferença?
Clovis Deitos (Campinas, SP)
Yoani Sánchez
Perfeita a coluna "Um espanto!", de Eliane Cantanhede, de ontem ("Opinião"). Se temos problemas cabe a nós resolvê-los e não precisamos de opiniões de ninguém de fora. Os embaixadores de Cuba e da Venezuela não estão aqui para dar palpites em nossos assuntos e, como embaixadores, deveriam saber quais são as suas atribuições. Quanto à recepção dada a Yoani Sánchez, foi um ato de covardia, pois temem a coragem de uma mulher que se dispõe, sem a ajuda de armas, a lutar contra uma ditadura.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)
Libertadores
A única voz sensata sobre a morte do jovem torcedor boliviano foi a do jogador Fábio Santos, que afirmou que "se for necessário que o Corinthians seja expulso da Libertadores para que acabem com as mortes, sou totalmente a favor". Alegar que uma fatalidade dessas não tem nada a ver com o clube é querer negar que os torcedores são os legítimos representantes do clube fora de campo.
Benjamin Eurico Malucelli (Santos, SP)
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O Corinthians não é culpado. A responsabilidade é de quem permite que torcedores entrem nos estádios (fora do Brasil), na Libertadores, carregando e soltando diversos sinalizadores.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
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Age muito bem a Conmebol ao punir o Corinthians com os jogos a portas fechadas e a proibição da entrada de torcedores ("Após 'fatalidade', Corinthians jogará com portões fechados", "Esporte", ontem). Independente dos times que torcemos, é preciso dar um basta às criminosas organizadas, proibi-las de frequentar os estádios e prender os vândalos e violentos.
Sergio Ribeiro (São Paulo, SP)
Compra de tablets
Qual a razão de a Folha informar que o Senado aprovou investigação sobre o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, num espaço tão pequeno ("Senado aprova pedido para investigar Gurgel", "Poder", ontem)? Se há uma acusação e foi aprovada a investigação, o assunto não mereceria o mesmo estardalhaço que o jornal faz quando é algum político? Causa-me estranheza isso, pois, se há uma denúncia, mereceria um destaque. Será que é birra da Folha por ser uma denúncia apresentada pelo senador Fernando Collor? Não é o caso de noticiar e deixar o procurador se defender?
Wilson de Souza (Mauá, SP)
Morte na UTI
Muitos de nós, médicos, temos um senso de humor estranho e dizemos absurdos quando estamos entre colegas, principalmente em plantões tensos de UTI. Se fossem nos prender por isso, os bandidos teriam que ser libertados para cabermos nas prisões. Até agora, não foi apresentado nada concreto contra a dra. Virgínia, apenas frases que alguém ouviu ou gravou ("'Quero desentulhar a UTI', diz médica presa em Curitiba", "Cotidiano", 21/2).
Orlei Araújo, médico (São Paulo, SP)
Juízes
Os juízes do Trabalho defendem, por todos os meios, o privilégio de gozar 60 dias de férias anuais. Isso prova que os juízes do Trabalho não são, realmente, apaixonados pelo trabalho.
Renato Barbieri (São Paulo, SP)
Sistema penal
O sistema penal brasileiro não dá medo em ninguém, e muito menos nos bandidos. Com seu regime de progressão de penas, de regalias como liberdade condicional, regimes aberto e semiaberto, redução de pena, é uma verdadeira "mãezona" para o criminoso. As reformas que estão sendo feitas no Código Penal não vão atender aos anseios do povo. Com as leis vigentes, a vítima de violência está desamparada do Estado. Para o infrator, condescendência; para a vítima, condolência.
Marcelo de Lima Araújo (Mogi das Cruzes, SP)
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