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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Conclave
Independentemente de quem seja eleito papa, a Igreja Católica precisa se renovar e se atualizar. O mundo gira e as coisas mudam. Não adianta fechar os olhos para o casamento entre pessoas do mesmo sexo, para o aborto em casos extremos e para o estudo com embriões a fim de salvar vidas. Se o novo papa não trilhar esse caminho, a igreja estará condenada a sofrer perdas.
Antonio José G. Marques (São Paulo, SP)

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O frei Clodovis Boff disse que o marxismo, o socialismo, o liberalismo etc. perderam a credibilidade, mas a igreja e a religião não ("Entrevista da 2ª"). Com a palavra, os sábios da religião, em especial os da milenar Igreja Católica Apostólica Romana.
Mauricio Damaceno (São Paulo, SP)

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Deu gosto ler a entrevista com o frei Clodovis Boff, sensato e lógico. Seria interessante a esquerda católica rever suas posições ao tentar fazer da igreja uma instituição centrada na filantropia, em um mundo no qual o homem clama pelo encontro com o sagrado. Assim, fico com frei Clodovis Boff quando ele disse que "A fé nasce em Cristo".
Luiz Eduardo Cantarelli (Belo Horizonte, MG)

Ciclista
É absurdo o crime cometido pelo universitário Alex Siwek ao atropelar e amputar o braço de um jovem ciclista que ia para o trabalho. Isso demonstra o descaso com que jovens lidam com a vida dos outros. Acredito que, nesse caso, a pena mais adequada é a de caráter pecuniário. O universitário deveria pagar indenização e pensão vitalícia de grande monta ao ciclista atropelado. Sou também favorável que a lei que proíbe dirigir embriagado seja ainda mais rígida.
Plinio Vieira Soares Junior (São Paulo, SP)

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Houve injustificável exacerbação na imputação de crime em desfavor do rapaz que atropelou o ciclista em São Paulo. O crime que ele eventualmente praticou foi, segundo o Código Penal, o de lesão corporal gravíssima. Não houve tentativa de homicídio.
É absurda, por outro lado, a acusação de fraude processual. Não havia processo quando o fato ocorreu. Por outro lado, a infeliz decisão de jogar num rio o braço decepado impediu fundamentalmente a possibilidade de seu reimplante, e não a conclusão, pela polícia, da materialidade do acidente e da extensão das suas consequências.
Se esse motorista irresponsável causou a perda do braço da pobre vítima, deve ser condenado a indenizá-la e a pagar-lhe ainda pensão vitalícia.
Pedro Giberti (São Paulo, SP)

Planos de saúde
Em relação às cartas de Izabel Avallone e Ricardo Bertini Filho (Painel do Leitor, 11/3), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que cerca de 78% das reclamações de beneficiários de planos de saúde são resolvidas por meio da mediação de conflitos, o que ocorre dentro do prazo de dez dias úteis.
Nos demais casos, são abertos processos, que devem seguir um rito previsto em lei, no qual a operadora tem direito a ampla defesa e contraditório. Os dois processos em andamento há 12 anos são exceções.
Quanto à indicação dos diretores, esta segue um rito constitucional. Os três diretores em exercício, que passaram por um processo de sabatina no Senado Federal, possuem ampla experiência técnica no setor público e no setor de saúde suplementar.
Olenka Lasevitch, da Gerência de Comunicação Social da ANS (Rio de Janeiro, RJ)

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Depois de o Brasil ser chamado de "país não sério", chegou a hora de dizer "país do faz de conta". Concluí isso há muito tempo, mas não paro de ver exemplos que confirmam minha opinião, como a enganação da ANS ao "julgar" as operadoras de saúde ("Cotidiano", 10/3). Outras agências agem da mesma forma. Quer ficar ainda mais revoltado? Leia então a coluna "Triste país", de Danuza Leão ("Cotidiano", 10/3). E ainda tem gente que acredita que a miséria está acabando no Brasil.
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)

Tortura
Eu gostaria que os colunistas Vladimir Safatle, Marcelo Coelho e Contardo Calligaris se reunissem num barzinho, discutissem até a exaustão a questão do paradoxo moral e produzissem a tese, a antítese e a consequente síntese. A Folha então publicaria as três peças e encerraria o assunto.
Adalberto Capelli (Osasco, SP)

Inflação
Se fosse real que o nariz de mentiroso cresce, imagina a "bengala" que os nossos dirigentes políticos estariam exibindo no rosto! Pobre Pinóquio, perdeu o trono. Viva a inflação.
Paulo Maia Júnior (São José dos Campos, SP)

USP
Em resposta à nota "Fora de época", publicada na coluna Mônica Bergamo ("Ilustrada", 11/3), esclarecemos que os processos administrativos recentemente concluídos relativos à invasão do bloco G e da reitoria da USP dizem respeito a ilícitos como invasão, vandalismo e depredação de bem público, descumprimento de ordem judicial, impedimento do direito de ir e vir, entre outros, ações consideradas como crime pelo Código Penal Brasileiro.
Na USP, o poder disciplinar fundamenta-se na própria Constituição, sendo detalhado em leis que regem a administração pública federal e estadual. Reitere-se que o direito à livre manifestação, expressamente consagrado na Constituição, embora assegurado a todos, deve ser exercido com responsabilidade, dentro ou fora da universidade.
Adriana Cruz, assessora de imprensa da USP (São Paulo, SP)

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