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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Chuva
Quantas pessoas precisarão morrer para que os governos federal e do Estado do Rio de Janeiro levem a sério o valor de uma vida? Sabe-se que nada de concreto foi feito no socorro às vítimas das enchentes.
A cada ano, uma cidade é escolhida para ser arrasada pelas águas. Agora, foi Petrópolis. Anotem aí, vai passar a temporada das chuvas, famílias enterrarão seus mortos e, logo mais, os políticos caras de pau colocarão suas fuças na TV pedindo votos. Se aprendermos a votar, talvez um dia essa história mude.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

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Ano após ano, tudo se repete: desabrigados e mortos na serra fluminense, e o governo não faz absolutamente nada em relação aos culpados. E quem são eles? Ora, desde Cabral sabemos que os culpados são os próprios moradores, pois qualquer cidadão brasileiro que tenha uma renda mensal superior a R$ 70 está acima da linha da pobreza e, portanto, deveria morar em um local menos arriscado. Afinal, são R$ 70 no mínimo de renda mensal, mesmo que por decreto.
Roberto Mauro Batista Gomes (São Paulo, SP)

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Mais uma calamidade pública assola o Estado do Rio de Janeiro, numa ação previsível da natureza. Num passado recente, centenas de vítimas tiveram suas vidas ceifadas por residirem em áreas de risco, mas nada foi feito.
Enquanto isso, as pesquisas de opinião colocam o governo nas alturas, o que é um paradoxo difícil de entender.
Júlio José de Melo (Sete Lagoas, MG)

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Na sua edição de 19 de março, a Folha publicou a reportagem "Chuva mata 16; Dilma diz que prevenção não falhou" ("Primeira Página" e "Cotidiano"), na qual informou que, em agosto do ano passado, o governo federal liberou R$ 545 milhões para a construção de casas e obras de prevenção em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, mas, até agora, nenhuma das casas prometidas para os desabrigados pelo governo do Estado ficou pronta. A sociedade brasileira então pergunta o seguinte: onde está esse dinheiro? Quem o recebeu?
Segundo a Folha, a presidente Dilma defendeu "medidas um pouco mais drásticas" para remover moradores de áreas de risco. A sociedade pergunta o seguinte: para onde irão?
Luiz Savério Plastino (Ribeirão Preto, SP)

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Enquanto a presidente da República faz turismo no Vaticano, hospedada numa suíte de hotel de R$ 7.700 ("Mundo", ontem), há centenas de desabrigados em Petrópolis devido às chuvas. Em curso desde a enchente de 2011, as obras para a prevenção de tal catástrofe nem sequer chegaram à metade. Os moradores de áreas de risco não têm escolha. Se o governo não efetivar as tais "medidas drásticas", eles estarão sempre sujeitos aos desastres.
Já a presidente pode descartar a estada na embaixada brasileira em Roma por mero capricho. E se os desabrigados rejeitarem os alojamentos improvisados, o governo pagará a eles suítes presidenciais também?
Fernanda Medeiros (Curitiba, PR)

Petróleo
O governador do Rio, Sérgio Cabral, acaba de confessar, ao recorrer da derrubada do veto da presidenta Dilma Rousseff no caso dos royalties do petróleo, que a dinheirama que deixará de receber vai atrasar as obras prioritárias em seu Estado, que são a Copa do Mundo e a Olimpíada.
Enquanto isso, o povo que desliza todo ano pelas encostas do Estado do Rio que se dane...
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

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Atenção! Muita atenção, capixabas e fluminenses! Mar territorial é da Federação inteira, não é de um ou outro Estado.
Floriano Soares (Porto Alegre, RS)

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O leitor Habib Saguiah Neto (Painel do Leitor, ontem) invocou situação totalmente diversa da de Minas Gerais para justificar a manutenção da divisão dos royalties do petróleo. Em Minas, as áreas onde havia belas montanhas tornaram-se, com a atividade mineradora, paisagens praticamente lunares, com irrecuperáveis danos ambientais. Não se tem notícia de danos semelhantes no território capixaba envolvendo a atividade petrolífera.
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)

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Os que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo, quase sempre como trágica farsa. Nossas lideranças deveriam ter em mente tal ensinamento histórico-filosófico na hora de tomar decisões que corrijam as grandes vulnerabilidades que possuímos.
A guerra fiscal sobre os royalties do petróleo e as candentes e repetitivas tragédias de deslizamento de encostas diante das previsíveis chuvas tropicais que nos assolam anualmente são alguns dos problemas que ainda estão na ordem do dia, por termos essa abulia de não usar o passado como fonte inspiradora de aprendizado para o presente e para o futuro.
José Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Pacto federativo
A elite política nacional discute o pacto federativo. Na verdade, o que Estados e municípios querem é mais dinheiro da União. Os das regiões industrializadas reclamam que os tributos ali arrecadados são repassados para os grotões e, os dos grotões, mesmo assim, ainda querem mais.
Numa época em que se avizinham eleições, tudo é possível. O tal pacto resume-se a uma citação de efeito, pois o Brasil nunca foi, de fato, uma Federação, já que todo o poder sempre esteve concentrado na União, que arrecada o grosso dos tributos e, como detentora do cofre, exerce o mando sobre os Estados e municípios. O acordo será só moeda de troca para os descontentes da divisão dos royalties do petróleo.
Dirceu Cardoso Gonçalves (São Paulo, SP)

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