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Documentos da ditadura militar serão digitalizados

Cerca de 16 milhões de registros ficarão disponíveis para consultas na internet

Acervo do Arquivo Nacional deve ser aberto em julho; ontem entrou no ar portal com papéis do Dops paulista

DE SÃO PAULO

Cerca de 16 milhões de documentos produzidos durante a ditadura militar (1964-1985) que integram o acervo do Arquivo Nacional serão digitalizados e disponibilizados na internet até julho.

O anúncio foi feito ontem pelo coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, que participou, em São Paulo, da divulgação de documentos do período produzidos no Estado.

Dentre os papéis do Arquivo Nacional, há registros do SNI (Serviço Nacional de Informações), dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, da Polícia Federal, entre outros órgãos. Até agora, 15% desses documentos foram digitalizados.

Segundo Pinheiro, os papéis trarão indícios sobre casos de repressão pesquisados pelo grupo, mas é improvável que tragam relatos oficiais sobre práticas abusivas, como torturas e assassinatos. "Deve-se estar atento às entrelinhas, aos cabeçalhos, às sutilezas e aos detalhes dessas fontes documentais."

Os documentos do Arquivo Nacional já são públicos, mas com a digitalização as pesquisas poderão ser feitas à distância e com o recurso de busca por palavras-chave.

SÃO PAULO

Os arquivos paulistas disponibilizados desde ontem na internet incluem prontuários e fichas produzidos pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e pelo Departamento de Comunicação Social, que o sucedeu.

Em www.arquivoestado.sp.gov.br é possível procurar papéis por data, nome, organização ou número de registro. Estão armazenados dossiês sobre a presidente Dilma Rousseff, por exemplo. Os documentos também já eram públicos, mas só podiam ser consultados pessoalmente.


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