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Candidatos à PGR prometem seguir antecessores
Aspirantes a procurador-geral afirmam manter linha de atuação no processo do mensalão
Os quatro candidatos a procurador-geral da República, cargo máximo do Ministério Público Federal, foram unânimes em afirmar que seguirão a mesma linha dos antecessores em relação ao processo do mensalão.
Esgotados os recursos, eles disseram que pedirão a prisão imediata dos condenados.
Os candidatos -Deborah Duprat, Ela Wiecko, Rodrigo Janot e Sandra Cureau- participaram ontem do primeiro debate antes da eleição que definirá a lista tríplice a ser enviada à presidente Dilma Rousseff.
Eles responderam, em sua maioria, a perguntas sobre problemas burocráticos do Ministério Público.
O tema mensalão foi um dos últimos assuntos, após a abertura do debate às perguntas dos jornalistas.
A eleição será no dia 17 de abril e Dilma tem até julho para escolher o nome da lista para chefiar o órgão.
Desde o governo do ex-presidente Lula, o mais votado da lista é o escolhido, mas a presidente pode optar por outro nome, caso queira.
Sobre o papel no combate à tortura policial e a superlotação dos presídios, Duprat afirmou que "há espaço para a intervenção federal" por ações dos procuradores.
Wiecko disse que é "obrigação do órgão" envolver-se nesses casos. Janot concordou e afirmou que também é possível "impor aos Estados o cumprimento de políticas públicas". Cureau disse que o Ministério Público está "legitimado a fazer" ações sobre os temas. Outros quatro debates serão realizados antes da eleição.