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PR usa posse para defender ex-ministro

Troca de comando nos Transportes vira ato de desagravo a Alfredo Nascimento, demitido em 'faxina' de Dilma em 2011

César Borges, que assume a pasta, afirma que 'se corrige uma grande injustiça' e que 'nada foi provado'

DE BRASÍLIA

A troca de comando no Ministério dos Transportes transformou-se em um ato de desagravo ao ex-ministro da pasta Alfredo Nascimento (PR-AM), demitido em 2011 como um dos principais símbolos da "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff após suspeitas de corrupção em sua gestão.

Além do então ministro, mais de 20 servidores foram exonerados. Parte deles passou a trabalhar novamente com Nascimento, que voltou ao Senado pelo PR-AM.

O novo ministro, César Borges, também do PR, disse, ao lado de Nascimento, que se "corrige uma grande injustiça que foi cometida". Afirmou: "Acusações foram feitas, e podem continuar a ser feitas, nada sendo provado".

Mais cedo, ao ser empossado por Dilma em cerimônia no Planalto, Borges também citou a inexistência de processos contra Nascimento.

Alfredo Nascimento é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal, relativos às denúncias que provocaram a "faxina" na pasta.

Em seu discurso, Borges também creditou um suposto avanço na qualidade dos transportes no país ao ex-ministro, hoje presidente do PR.

Borges foi o escolhido por Dilma para fidelizar o partido na base aliada. Depois das demissões na pasta, em 2011, o PR passou a anunciar que agiria de forma independente.

O novo ministro nega que sua nomeação esteja vinculada automaticamente a um eventual apoio de seu partido à reeleição da presidente.

"Minha indicação vem num momento em que o partido pudesse novamente estar dentro do governo."


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