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Procurador-geral reforça pedido de ação contra pastor

DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que declarações feitas pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) no Twitter violaram "direitos fundamentais" e incitaram seus seguidores contra homossexuais.

Após análise dos argumentos da defesa do pastor, revelados pela Folha na semana passada, Gurgel reforçou ontem pedido para que o Supremo Tribunal Federal instaure ação penal contra o deputado.

No documento, o pastor reafirmou acreditar que paira sobre os africanos uma maldição divina.

Feliciano é alvo de inquérito por discriminação e preconceito. Em 2011, ele escreveu que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição".

Na época, Feliciano também postou que africanos são amaldiçoados pelo personagem bíblico Noé. Em sua representação de hoje, Gurgel diz que a defesa endossa uma visão preconceituosa.

"A declaração feita pelo investigado na rede social violou direitos fundamentais elementares e instigou os demais membros da sociedade, principalmente seus seguidores, a adotarem semelhante postura."

Em sua argumentação, o procurador também ataca a tentativa de Feliciano de recorrer à imunidade parlamentar para escapar ao processo. Se condenado, o deputado pode pegar até três anos de cadeia.


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