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Em discurso, Serra prega união da oposição, e aliados de Aécio celebram

Paulista disse que apoiaria o senador para presidente do PSDB

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

Aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG) comemoraram, já na noite de anteontem, as recentes declarações do ex-governador José Serra de que trabalhará pela "união" das oposições e que, "se Aécio for o candidato" a presidente de seu partido, o PSDB, o apoiará.

Foi a primeira declaração de Serra sobre o projeto do mineiro de assumir o comando do partido. Ele falou após participar de um ato do PPS,sexta-feira, em Brasília.

A chefia do PSDB é parte do projeto de Aécio para 2014. Ele pretende usar o cargo para ampliar sua exposição com vistas à eleição presidencial.

Ainda que tímida, a declaração de Serra foi considerada um avanço no tucanato. Já na noite de anteontem deputados de Minas Gerais enviaram e-mails parabenizando o ex-governador pela "fala de estadista".

No evento do PPS, Serra disse que era preciso deixar "coisas que nos apaixonaram para trás e olhar para adiante", e que suas desavenças internas estavam "zeradas".

Serristas no entanto chamam atenção para outro trecho da fala do ex-governador, em que ele diz que trabalhará pelo agrupamento de forças da oposição e ressalta: "Se será em torno de um ou mais candidatos, é uma decisão para depois", numa referência à possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Interlocutores garantem que Serra ainda estuda trocar o PSDB pelo PPS, partido dirigido por seu amigo, o deputado Roberto Freire.

Na tarde de ontem, o PPS começou a discutir oficialmente a fusão com o PMN. O processo poderia abrir uma janela na lei eleitoral e permitir a migração integrantes de outros partido. A ida de Serra se daria nesse contexto.


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