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Em SP, governo retarda proposta parecida

DE SÃO PAULO

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Samuel Moreira (PSDB), designou ontem o tucano Mauro Bragato para relatar a proposta de emenda constitucional que reduz o poder de promotores e concentra no procurador-geral de Justiça do Estado as investigações sobre prefeitos e outras autoridades paulistas.

Apesar de, em tese, a nomeação de um relator especial acelerar a tramitação da proposta, a medida foi vista como uma maneira de evitar que ela avance na Casa.

O Palácio dos Bandeirantes é contra o projeto. Considera que apoiá-lo em meio a uma discussão sobre o mesmo assunto na esfera federal poderia causar danos à sua imagem. A ordem é impedir que o debate tome espaço dentro da Assembleia.

Deputados da base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) também acham que levar a proposta adiante pode criar um desgaste desnecessário para os parlamentares, já que dificilmente seria considerada constitucional.

O projeto foi encabeçado por Campos Machado (PTB), que começou a colher apoio de deputados no início do ano, dias depois de o Ministério Público pedir o fim do pagamento de auxílio-moradia para os parlamentares.

Na justificativa do projeto, Campos diz que ele é necessário para resguardar políticos de "possíveis interesses pessoais" de promotores.

A citação de deputados estaduais na Operação Fratelli, deflagrada em abril pelo Ministério Público, deu força ao movimento pela aprovação, inclusive entre governistas.


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