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Centrais sindicais adotam tom eleitoral em eventos do 1º de Maio

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

Com o desemprego no menor patamar desde 2002 e fora da pauta de reivindicações, as duas principais centrais sindicais do país adotaram caminhos opostos no 1º de Maio e marcaram território na disputa eleitoral de 2014.

Enquanto a Força Sindical critica o governo Dilma Rousseff e pede o retorno do gatilho (reajuste automático) para repor as perdas da inflação, a CUT diz que abriu uma agenda com o Planalto para discutir temas de interesse dos trabalhadores, como o direito de negociação dos servidores públicos, regras para a terceirização e a regulamentação do trabalho doméstico.

"Em 2010, ela [Dilma] veio aqui pedir voto, quando entregamos uma pauta de reivindicações para a presidente Dilma. Lamentavelmente, ela me atendeu nesse período duas vezes. Não teve mais coragem de voltar aqui porque só atende empresários", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.

Diante de milhares de trabalhadores, Paulinho criticou o discurso do governo de que a inflação está sob controle e lançou campanha pelo reajuste automático de salário.

A proposta foi rechaçada, em entrevistas, por integrantes da oposição e do governo, como o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a indexação faz parte de uma estratégia eleitoreira da Força para 2014. "Não é uma reivindicação salarial nem sindical, é eleitoreira. Há uma diferença em defender o gatilho quando a inflação era galopante, no governo Sarney."

Após um encontro anteontem entre Freitas e Carvalho, foi marcada reunião para o próximo dia 14 para discutir temas da pauta entregue em março. Não foram incluídos dois itens de interesse das centrais: fator previdenciário e redução da jornada de trabalho.

Carvalho anunciou a reunião também no evento do 1º de Maio da Força, para rebater a crítica de que Dilma só recebe empresários.


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