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Ministro diz que irá ao Senado para falar de sindicância sobre Rosemary

Governo quer evitar que processo seja contestado, afirma Carvalho

DE BRASÍLIA

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse ontem que irá ao Senado para falar sobre a acusação de que teria tentado impedir a realização de sindicância instalada pelo governo para investigar a atuação de Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo.

A data de sua ida ao Senado ainda não foi marcada.

Indiciada por formação de quadrilha, ela foi exonerada do cargo em dezembro. Mesmo assim, o governo abriu uma comissão de sindicância para investigar sua conduta.

O ministro foi convidado, na última terça-feira, por senadores da Comissão de Meio Ambiente para falar do caso. O requerimento --de autoria do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP)-- pede que Carvalho preste esclarecimentos sobre a "investigação paralela" conduzida pela Secretaria-Geral sobre a atuação de Rosemary.

"Acho absolutamente natural que o Senado faça esse convite e vislumbro, enxergo nesse convite uma forma para mim absolutamente tranquila e muito positiva de esclarecer informações que uma matéria irresponsável de uma revista que, por falta de pesquisa e cuidado na apuração, não detectou a verdadeira natureza da atuação da Secretaria-Geral no episódio", afirmou Carvalho.

Segundo o ministro, a Secretaria de Controle Interno da Presidência cumpriu seu papel de correição para "que o processo instalado corretamente na Casa Civil fosse feito de modo a não oferecer alternativas para que depois seja contestado na Justiça".

De acordo com ele, há uma percepção falsa de que há mais corrupção nos governos do PT: "O que acontece agora é que todo ato de corrupção doa a quem doer seja quem for é investigado até o fim, e é nessa perspectiva que eu vou ao Senado com muita tranquilidade".


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