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Alckmin vê 'confusão e açodamento' em plebiscito

Para tucano, governo erra na resposta à crise

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou ontem a proposta da presidente Dilma Rousseff (PT) de propor um plebiscito para a reforma política.

O tucano disse que as iniciativas para fazer frente à crise provocada pelas manifestações de rua estão sendo propagadas com "açodamento" e de maneira "confusa".

Alckmin, que vinha evitando polemizar sobre o assunto, adotou tom semelhante ao da oposição no Congresso. A nova posição se definiu após uma reunião com líderes do PSDB de São Paulo, inclusive seu antecessor, José Serra, no último domingo, em que o plebiscito foi discutido.

"Há uma questão política que precisa ser enfrentada, mas há a questão da saúde, da mobilidade, da impunidade", disse o governador. "Da forma como está sendo colocado parece que com quatro, cinco perguntas vai se responder tudo", concluiu.

Na última segunda-feira, Dilma fez uma crítica velada ao tucano. Disse que não adotaria medidas demagógicas, como extinção de cargos não ocupados, após Alckmin ter anunciado o corte de 2.000 cargos vagos.

Questionado, o tucano disse que a presidente "certamente" não estava se referindo a São Paulo. "Coloquei claramente que não vamos inventar dinheiro. Quando ninguém diz o que vai cortar, pode escrever: vai diminuir investimento. E tudo o que o Brasil não pode ter é redução do investimento."


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