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Motivo de viagem de Renan com jato oficial contraria regra da FAB

Senador alegou 'missão institucional' em carona para Trancoso

FERNANDA ODILLA DE BRASÍLIA

No pedido do avião da FAB que solicitou para ir de Maceió à Bahia, onde participaria de festa de casamento ao lado da mulher, no dia 15, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) listou um motivo que não existe no decreto que regulamenta o uso de aeronaves oficiais.

A Folha apurou que Calheiros especificou como "missão institucional" o motivo da viagem a Trancoso no ofício encaminhado à Aeronáutica. No formulário padrão, sugerido pela Aeronáutica, o solicitante precisa dizer se o motivo da viagem é "segurança ou emergência médica", "serviço" ou "deslocamento para o local de domicílio".

Segundo decreto que regulamenta o uso dos aviões por autoridades, as solicitações precisam atender a um desses três itens, que estão em ordem de prioridade.

Calheiros, contudo, não usa o modelo sugerido pela FAB para solicitar voos, no qual os três itens estão expressamente listados e precisam ser selecionados.

A assessoria do senador não respondeu aos questionamentos da reportagem. Também flagrado usando avião da FAB para viajar com a noiva e amigos, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) segue o padrão da FAB.

Ele marcou o item "serviço" ao pedir um avião para 14 pessoas com destino ao Rio, mesmo tendo ficado longe dos camarotes oficiais durante a final da Copa das Confederações, no último fim de semana, segundo a assessoria do deputado.

Renan e Alves devolveram aos cofres públicos o dinheiro das viagens, reveladas pela Folha. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que usou jato da FAB para ir ao Rio, onde assistiu à final da Copa das Confederações, também ressarcirá a União.


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