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Uma nota só

Eduardo Campos refina discurso de oposição a Dilma e se aproxima do vocabulário de Aécio

BRUNO BOGHOSSIAN DO PAINEL

Em março, ainda aliado do governo federal, Eduardo Campos (PSB) disse que o crescimento de 0,9% da economia brasileira em 2012 demonstrava uma "situação de dificuldade". Sete meses depois, rompido com a gestão petista, o pernambucano classificou a mesma taxa como um "pibinho".

O termo é usado por políticos de oposição para atacar a variação do PIB (Produto Interno Bruto) na gestão Dilma Rousseff. Agora, também faz parte do vocabulário de Campos.

Ao consolidar sua candidatura ao Palácio do Planalto, o pessebista reforçou suas críticas ao governo federal e adotou um discurso semelhante ao léxico do senador Aécio Neves (PSDB), presidente do principal partido de oposição a Dilma.

Articuladores políticos da pré-campanha de Campos constataram que o pernambucano teria dificuldades em dar corpo a uma candidatura de continuidade em relação ao governo atual e, por isso, precisa se aproximar do polo da oposição.

"Quem aprova Dilma vota no PT. Campos precisa apontar erros do governo para encontrar seu espaço, com cautela para não ser confundido com Aécio", resume um aliado.

O reforço do discurso oposicionista coincide com o momento em que o PSB decidiu entregar seus cargos no governo, quando a candidatura de Campos se tornou "irreversível", segundo correligionários.

"Estamos retribuindo os ataques que passamos a receber do PT", justifica Beto Albuquerque (PSB-RS).


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