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No litoral, área quer se separar do Guarujá

NATÁLIA CANCIAN ENVIADA ESPECIAL AO GUARUJÁ

A expectativa diante da sanção do projeto de lei que altera o processo de criação de novos municípios fez grande parte de Vicente de Carvalho, no litoral paulista, voltar a pensar em emancipação.

Como o distrito de Guarujá, de 152 mil habitantes, é maior do que o restante da cidade, que soma 139 mil, vencer o plebiscito previsto nas novas regras seria mais fácil.

Até então a tentativa de separação esbarrava na ausência de regulamentação da criação de novas cidades. Agora, com a perspectiva de mudanças, o movimento separatista ganhou força.

"A população está respirando isso. Já somos uma cidade", afirmou Clayton Rodrigues, que lidera o pleito pela separação.

Audiência sobre a emancipação deve ocorrer na próxima semana, quando termina o prazo para a presidente Dilma Rousseff sancionar ou vetar o projeto.

Mesmo ainda sem definição sobre a lei federal, a proposta da antiga e nova "Itapema" já é comentada nas ruas, onde a falta de infraestrutura é justificativa recorrente para a separação.

"Moro aqui há 40 anos e nunca vi tanto transtorno", disse o aposentado Mauro Santos, 59, em frente a uma avenida esburacada.

Apesar de ter adesão de parte do distrito, a emancipação ainda é alvo de desconfiança. Um dos impasses é o turismo --quando aumenta a oferta de serviços no Guarujá. "Se separar, vamos ser o filho pobre", disse Edson Cláudio, 78, da colônia de pescadores.

A prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) disse ser favorável à separação, mas afirmou que o distrito não tem condições de ser independente. "Emancipar não resolve problemas de infraestrutura."


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