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Genoino reitera inocência e diz viver 'turbilhão'

DE SÃO PAULO

O deputado licenciado José Genoino (PT-SP) disse ontem, em relação ao processo do mensalão, que está vivendo "um turbilhão na cabeça em que se mistura poesia e sangue".

O parlamentar, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 6 anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa e a uma multa de R$ 468 mil, tem evitado aparições públicas, mas foi entrevistado por um programa da Fundação Perseu Abramo, centro de estudos do PT, transmitido pela internet.

Ele pediu à Câmara aposentadoria por invalidez alegando que problemas cardíacos o impedem de trabalhar. Em julho, fez uma cirurgia para corrigir uma dissecção na aorta.

"Fui condenado previamente pela mídia porque era presidente do PT. Sou inocente, não cometi nenhum crime", disse Genoino. Ele foi condenado por participação das negociações do PT com os partidos aliados e com os bancos que ajudaram a financiar o esquema do mensalão.

O parlamentar presidia a sigla no período em que, conforme o entendimento do Supremo, houve distribuição de dinheiro público para a compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula.

Ao responder sobre o julgamento, Genoino citou a existência de um "novo tipo de opressão, de discriminação, de preconceito" e disse que aprendeu a não ter ódio nem ressentimento. "Faz mal e prejudica".

Ontem o perfil do mandato do deputado no Facebook exibiu mensagem em que ele pedia o fim de uma campanha de doações que para arrecadar R$ 468 mil para pagar a multa.

"Agradeço muito a preocupação dos companheiros, mas julgamos que não é conveniente, neste momento, promover algum tipo de campanha deste tipo. Vamos esperar o término do julgamento", disse.


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